USANDO FONTES EM SALA DE AULA: O ERÁRIO MINERAL E O CICLO DO OURO
Nem sempre as
aulas de história são atraentes, ler e copiar textos do quadro negro
dificilmente absorvem a atenção do aluno, por isso é necessário reinventar o
modo de construir aulas. Barca ao discutir sobre as metodologias na sala de
aula, indica o modelo de aula oficina, onde o aluno é visto como agente do seu
próprio conhecimento [2004, p.133]. A autora ainda evidencia a importância das
ideias prévias e as experiências dos alunos serem usadas no ensino de história
[p.134]. Buscando construir aulas com essa metodologia devemos sempre perguntar
o que o aluno sabe sobre o assunto, introduzindo o estudante no debate
histórico, propondo atividades que despertem interesse do educando.
Construir uma
aula oficina parece ser uma tarefa difícil e complicada, no entanto, é apenas
um pouco mais trabalhosa que uma simples aula de leitura do livro didático.
Requer planejamento e um pouco de criatividade. Nessa linha de pensamento,
podemos usar em nossas aulas fontes históricas para agregar novas experiências
aos estudantes.
Para o
historiador é prazeroso analisar documentos do passado, ler suas entrelinhas e
tentar compreender o passado que hoje desconhecemos. E se nossos jovens
pudessem participar também do ofício do historiador? Seria prazeroso ter
contato com fontes primárias, discutir sociedades e mentalidades diferentes da
contemporânea, observando as singularidades a partir da microanálise, abordando
o estudo de casos delimitados, de forma que a análise revela problemas de ordem
mais geral [Ginzburg, 1989, p.VIII], traríamos para as aulas de história
significado e utilidade do passado no presente.
Devemos ter um
certo cuidado ao levar fontes históricas para a sala de aula, Caimi alerta que
as fontes não devem ser usadas apenas como um objeto ilustrativo, as fontes
devem ser usadas como uma ferramenta para o desenvolvimento de habilidades de
observação, problematização, análise, formação de hipóteses e crítica. Essas
capacidades auxiliam na construção do conhecimento histórico numa perspectiva
autônoma [Caimi, 2008, p. 141].
Entretanto, na
prática como introduzir fontes históricas de forma que ocorra o enriquecimento
do conteúdo curricular de história?
De início,
escolhemos um tema a ser trabalhado, no caso, optamos pelo Ciclo do ouro em
Minas Gerais. Então partimos para a historiografia sobre o tema, como a
historiadora Laura de Mello e Souza com a obra Desclassificados do Ouro.
Devemos também buscar outras obras que reflitam sobre temas presentes no
contexto do período, por exemplo, a escravidão, podemos inserir ainda na
bibliografia autores como Stuart Schwartz, Luiz Mott, Katia Queiroz Mattoso,
entre diversos outros historiadores que abordam a temática.
Feito isso,
passamos para a construção do plano de aula, escolhemos então os assuntos
dentro da temática central que serão abordados, como ocorria a extração de
ouro, as condições de trabalho e os acidentes que ocorriam nas lavras e como os
negros resistiam a escravidão por meio das práticas mágicas. Existem ainda
outros assuntos que poderiam ser abordados, como as negras de tabuleiro e suas
redes de sociabilidades entre outras opções que ficam a escolha do educador.
Mas a aula que
estamos construindo pretende que os alunos desenvolvam conhecimento sobre como
acontecia a extração de ouro e seus perigosos acidentes, entendendo também o
que ocorre por trás da enorme extração de ouro nas Minas setecentistas e também
como os escravos tornavam-se protagonistas de sua história resistindo a escravidão.
Como fonte
histórica para essa aula usamos o tratado médico do Doutor Luiz Gomes Ferreira,
intitulado Erário mineral de 1735. Escrito por um cirurgião português que atuou
em Minas Gerais no século XVIII [Vianna, 2008, p. 30]. Luiz Gomes como outros
sujeitos portugueses, deslocou-se para as Minas com o intuito de lavrar ouro,
quando chegou ao seu destino, deparou-se com a falta de médicos, o que o levou
a exercer sua profissão nas lavras de ouro, como aponta a historiadora Júnia
Ferreira Furtado [2002, p. 5].
Em seu tratado
médico, Ferreira aborda os mais variados assuntos, as particularidades do
clima, dos moradores, das doenças que encontrou e os tratamentos que ministrou
[Furtado, 2002, p.6]. A mesma autora destaca ainda que o Erário Mineral não
fornece apenas informações sobre as doenças e as práticas curativas, mas também
fornece importantes esclarecimentos sobre os costumes e características da
população mineira no século XVIII [2002, p. 27]. Furtado descreve que os
escritos de Ferreira abordam “um leque de temas que abarca desde o dia-a-dia
dos escravos, o sistema de mineração aurífera, as crenças, a alimentação, a
vida familiar” nas minas setecentistas [2002, p.27], e são essas informações da
fonte histórica que serão trabalhadas em nossa aula.
O ciclo do ouro e
o erário mineral em sala de aula
Iniciamos a aula
com uma introdução simples sobre o período colonial brasileiro explicando aos
estudantes que olhos de Portugal, o Brasil sempre foi visto como uma colônia de
exploração, incialmente explorando o pau-brasil, depois a cana-de-açúcar e por
fim o ouro em Minas gerais. A riqueza tão procurada pelos portugueses foi
encontrada entre os anos de 1693 e 1695 [Boxer, 2000, p.61]. De acordo com Luma e Costa [1982], nos primeiros
anos do século XVIII inicia-se o estabelecimento de inúmeras vilas em Minas
Gerais devida a imensa procura do ouro de aluvião encontrado nas margens dos
rios, originando a chamada corrida do ouro [p. 9-33].
A historiadora
Laura de Mello e Souza destaca que no ano de 1776 cerca de 52,22% da população
mineira era negra, 25,67% era parda e apenas 22,09% era branca [1982, p.141].
Observamos assim a predominância de escravos nesse cenário, negros que
enfrentavam a mineração do ouro e diamantes em condições precárias.
Sendo assim,
devemos escolher partes da fonte histórica, trechos sobre os trabalhos e as
condições em que se davam a extração do ouro. Nem sempre é possível levar a
fonte inteira para a sala de aula, o tratado médico do Doutor Luiz por exemplo
é bastante longo. Dessa forma buscamos concentrar a atividade nas partes mais
relevantes. Um dos trechos escolhidos foi o seguinte:
“No ano de 1711, [...] na vila Real do
Sabará, que em cima de todos correu um morro de terra e pedras [...]. Donde se
tiraram quatro mortos, e os mais, uns com braços quebrados, outros com as
pernas, outros as costelas metidas com as pontas para dentro, outras com os
ossos da fúrcula do pescoço feitos em muitos pedaços; um com as vertebras do
espinhaço deslocadas em duas partes, outro lançando sangue pela boca narizes,
ouvidos e algumas pingas por um olho, e ambos tão vermelhos como sangue”
[Ferreira, 1735, p. 479].
Por meio da
análise desse trecho da fonte, podemos problematizar as más condições que os
senhores ofereciam aos seus escravos na mineração, as quais geravam doenças e
acidentes. A partir dessa temática conseguimos iniciar outro assunto, como se
davam as práticas curativas do período.
O conhecimento
científico no período colonial ainda dava seus primeiros passos, dessa forma a
medicina do século XVIII aproximava-se das práticas mágicas e religiosas,
misturando medicina erudita e o saber popular como afirma a historiadora Márcia
Moises Ribeiro [1997, p.17]. Por isso era comum encontrar elementos exóticos
nos rituais de cura, Vianna destaca o uso de substâncias utilizadas pela
medicina que eram semelhantes as usadas por feiticeiras, como “ossos, cabelos,
dentes de animais, fezes, sangue, entre outros materiais de grande significado
no universo da magia” [2008, p. 120].
Esses elementos são
encontrados nas receitas escritas por Ferreira em seu tratado e como são
substâncias extravagantes, despertam curiosidade nos alunos. Buscando cativar o
interesse dos alunos, podemos levar para a sala de aula fontes históricas que
revelem costumes diferentes, como os conselhos do Doutor Luiz Gomes Ferreira.
Mas para melhor aproveitamento do conteúdo histórico é necessário situar o
aluno no contexto temporal e espacial da fonte, para isso ocorrer basta uma
explicação sobre as teorias médicas que eram vigentes no período.
A teoria dos
humores era uma delas, a historiadora Kelly Vianna descreve que o corpo era
composto de quatro humores: fleuma, sangue, bile negra [ou melancolia] e bile
amarela, quando os humores entravam em desarmonia a doença acontecia [2008, p.
24]. Com o calor frequente nas Minas, o humor em excesso fermentava e para
reestabelecer o equilíbrio novamente, era necessário eliminar o excesso de
humor recorrendo a medicações corretoras, como purgativos, vomitórios,
sangrias, ou seja, os meios evacuantes [Viana, 2008, p.112].
Nas minas
setecentistas, também era recorrente o uso de feitiços para o abrandamento de
problemas do cotidiano como declara Laura de Mello e Souza, “buscando soluções
de problemas concretos” [1986, p. 16], para curar doenças, ou feitiços amorosos
e os escravos poderiam enfeitiçar seus senhores com o intuito de abrandá-los.
Souza em sua obra Diabo e a Terra de Santa
Cruz, analisa alguns processos onde mulheres são acusadas de feitiçaria em
várias regiões do Brasil, como Bahia, Pernambuco, Minas Gerais entre outros
locais nos séculos XVI, XVII e XVIII. Através desses processos é possível
perceber a circularidade entre níveis culturais distintos, o popular e o
erudito, sendo o popular dos colonos e o erudito dos inquisidores [1986, p.18].
As práticas mágicas que a historiadora
Laura de Mello e Souza analisa utilizam as mais variadas substâncias. A acusada
de ser feiticeira Nóbrega na Bahia em 1591, recorria aos órgãos genitais para
conquistar amores, “Costumava tomar três avelãs ou pinhões, furá-los com
alfinetes, tirar-lhes os miolos e recheá-los com cabelos de todo o corpo, unhas
dos pés e mãos raspaduras das solas dos pés; engolia e então as avelãs ou
pinhões, e depois de lançadas por baixo, deveriam ser administradas ao homem
amado que ficaria irremediavelmente preso” [Souza, 1986, p. 238]. A acusada
costumava dizer as suas conhecidas que fazer beberagens com o esperma do amante
faziam os homens sentirem maior afeição [Souza, 1986, p. 238-239].
A escrava negra Joana aprendeu com uma
índia a lavagem das partes pudentas, a primeira água deveria ser descartada,
usando a segunda água, preparava comidas e beberagens, com a intenção de
prender homens como esclarece Souza [1986, p. 239].
Luiz Gomes Ferreira chama essas práticas
mágicas de ligamentos, que deixavam
os homens ligados e incapazes de atos matrimoniais, e aconselha que para livrar
os homens enfeitiçados “defumem as suas partes vergonhosas com os dentes de uma
caveira postos em brasas, e, sem mais outra alguma diligencia, ficarão
desligados e capazes dos atos conjugais sem dúvida alguma” [Ferreira, 1735, p.
421].
Alguns feitiços
poderiam ser executados por outros motivos, com a intenção de enfrentar a
escravidão, podendo dessa forma, moverem uma luta surda contra seus senhores,
contra a repressão e contra a violência do sistema escravista como sugere Souza
[1986, p. 2004]. Souza reproduz em seu livro uma série de processos onde
escravos são acusados de enfeitiçar outros escravos de seus senhores. O dono do
escravo Marcos, o senhor José Carneiro, queria distância desse escravo, porque
haviam boatos que o mesmo era feiticeiro [1986, p. 205]. É evidente o medo
desse senhor branco de sofrer algum tipo de feitiço, seja em si ou em sua família,
talvez esse escravo pudesse receber menos castigos ou ser mais respeitado por
conhecer algumas práticas mágicas, tornando-se agente de sua vida.
Os escravos,
muitas vezes descontentes com as jornadas exaustivas de trabalho e maus tratos
que recebiam, procuravam de algum modo tornar menos dura a vida naquele
cotidiano tão áspero como aponta Laura de Mello e Souza [1986]. Assim, através
dos feitiços, encontravam uma saída para remediar a sociedade escravista
colonial, podendo provocar doenças ou ainda encantamentos em seus senhores por
meio das práticas mágicas. Por meio do Erário Mineral podemos discutir os mais
variados assuntos, desde a violência e o descaso que os senhores tinham com
seus escravos até os feitiços praticados por escravas, buscando um novo amor ou
a simpatia de seu senhor.
O professor ao
usar fontes históricas deve instigar seus alunos a questionar, confrontar
informações divergentes, refletindo sobre problemáticas históricas,
contextualizando o tempo e o espaço da fonte. Dessa forma, podemos superar
métodos memorísticos e a educação bancária [Schmidt, 2016, p.23], ainda muito
presente nas escolas brasileiras.
Existem outros
tantos exemplos de fontes que podem ser usados em sala de aula, Caimi ressalta
que além do uso de registros escritos, podemos usar imagens, filmes, músicas,
gravuras, artefatos, fotografias, pinturas, esculturas, textos literários,
jornalísticos, anúncios, processos criminais, registros paroquiais, diários,
arquivos familiares, entre outros tantos objetos que podem ajudar a contar
sobre eventos e sujeitos históricos, dando vida as aulas de história [2008.
p.141].
Também é de
responsabilidade do professor o modo como abordar os temas, podendo deixar de
lado assuntos que devem ser estudados, como a escravidão e a diminuição da sua
violência nos dias atuais. Não falar sobre sujeitos marginalizados leva a
invisibilidade e o esquecimento desses sujeitos. Não podemos esquecer os
sofrimentos infligidos por mais de 300 anos de escravidão ao povo negro, por
isso é importante falar de quem plantou e colheu cana-de-açúcar, quem minerou
ouro e quem produziu café no nosso país.
O Erário Mineral
em sala de aula pode aproximar os estudantes da sociedade mineira do século
XVIII, levando os alunos ao estudo das condições de vida da população mais
pobre e a aspereza enfrentada pelos escravos nas minas de ouro. Além de também
possibilitar discussões intrigantes como os modos de curar daquele período, os
quais hoje são para nós curiosos.
Referências
Ligia Daniele
Parra é formada pela Universidade Estadual do Paraná- Campus de União da
Vitória.
BARCA, Isabel.
Aula Oficina: do projeto a
avaliação. In: Para uma educação
Histórica de qualidade. Atas das quartas jornadas internacionais de
educação histórica. Organização Isabel Barca. Centro de investigação em
educação [CIED] Instituto de educação e psicologia, Universidade do Minho,
2004. [livro]
BOXER, Charles. A
idade do ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. Rio de
janeiro: Nova Fronteira, 2000. [livro]
CAIMI, Flávia
Eloisa. Fontes históricas na sala de
aula: uma possibilidade de produção de conhecimento histórico escolar?
Anos 90, 2008. [livro]
FURTADO.
Júnia Ferreira. Erário mineral.
Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. [livro]
GINZBURG. Carlo.
A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil,
1989. [livro]
LUMA, Francisco
Vidal. COSTA, Iraci Del Nero. Minas Colonial: Economia e sociedade. São Paulo:
Pioneira,1982. [livro]
RIBEIRO, Márcia
Moisés. A ciência dos trópicos: A
arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Editora Hucitec Ltda, 1997.
[livro]
SCHIMIDT, Maria
Auxiliadora. Interculturalidade, Humanismo e Educação Histórica: Formação da consciência histórica é
mais do que literácia histórica? In: Consciência
histórica e interculturalidade: Investigações em educação histórica.
Organizadores: Maria Auxiliadora Schimidt, Marcela Fronza. Curitiba, W&A Editores,
2016. [livro]
SOUZA, Laura de Mello. O diabo e a terra de santa cruz: feitiçaria
e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras,
1986. [livro]
___Desclassificados
do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982.
[livro]
VIANA, Kelly
Cristina Benjamim. Mágicos Doutores: a
arte médica entre a magia e a ciência nas Minas Gerais setecentistas
[1735-1770]. Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em
História, Fortaleza, 2008.
Parabéns pelo seu texto, Ligia! Tema muito interessante.
ResponderExcluirComo foi sua experiência em sala? Como os alunos recepcionaram o tema?
Anna Luiza Pereira
Olá Anna! A experiência foi bastante divertida, os alunos se sentem sempre atraídos por temáticas exóticas o que deixa as aulas mais interessantes e produtivas. Os alunos acharam bastante graça na medicina do período e trouxeram suas experiencias cotidianas com benzeduras para a aula, contribuindo e proporcionando diálogo.
ExcluirParabéns pelo seu texto! É muito importante que nós professores saibamos utilizar essas fontes diversas em sala de aula, pois, muitas vezes, o ensino acaba sendo preso apenas ao uso do livro didático e formas de ensino tradicionais. Ao utilizar essas diferentes fontes históricas e mostrar todo o contexto por trás deste, sinto que os alunos sentem-se mais motivados, além de estarem mais próximos, como dito por você, do oficio do historiador. E isso é também um desafio nos dias atuais, onde, temos muita tecnologia a nosso dispor, com documentos e fontes que podem ser acessadas com um clique em plataformas digitalizadas, cada vez mais temos acesso a mais informações que podem ser levadas para uso em sala de aula e dessa forma despertar a curiosidade de nossos alunos. Comparando os conteúdos do livro didático, como o assunto da mineração e a fonte do Erário Mineral utilizado por você, alguma vez você já notou a falta sobre a utilização dessas diversas fontes históricas no livro didático? Como esse assunto é abordado dentro do livro? Já viu o Erário Mineral ser citado em algum livro didático?
ResponderExcluirDébora do Rocio Pacheco da Silva
Olá Débora! Os livros didáticos que estão vindo agora estão usando mais fontes, mais eles ainda tratam as fontes históricas de forma superficial, muitas vezes apenas para reforçar algum aspecto, cabe a nós professores usar essas fontes de modo que o aluno aprenda a criticar e analisar esse material como os historiadores fazem.
ExcluirEm livro didático eu ainda não vi essa fonte por enquanto, mas espero que essa e outras fontes estejam nos livros e na sala de aula, proporcionando aos estudantes novas metodologias de ensino e aprendizagem.
Parabéns pelo texto. Percebi que vc faz alusão ao cotidiano das minas e as práticas mágicas, como você percebe o uso do cotidiano como fonte de trabalho na aula??
ResponderExcluirMarcos José Soares de Sousa
Olá Marcos, o uso do cotidiano dos contextos históricos é de vital importância na sala de aula, assim os alunos percebem que a história não é algo passado e distante do presente, através do cotidiano os estudantes percebem que o passado foi feito também por sujeitos, pessoas como ele, com dificuldades e problemas diários.
ExcluirApresentar o cotidiano dos temas que vamos trabalhar em sala de aula permite ao estudante ver o conteúdo como algo mais perto da sua vida prática, atraindo a atenção do estudante com um mundo diferente do seu, mostrando como o passado pode ser interessante e atrativo.