Ayrton Matheus da Silva Nascimento


“PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?”- RELER MARCH BLOCH HOJE, EM SALA DE AULA



No ensino de história, uma das perguntas mais recorrentes, que nós docentes somos acometidos, é no que se refere à validade e a pertinência do ensino de história em sala de aula, junto à desvalorização das ciências humanas e da profissão docente no nosso país [Nascimento, & Aragão, 2019]. Afinal, “Para que serve a História?”, ou “A história só fala de quem já morreu!!!”, aferindo a história o caráter de opacidade, e de não utilidade mediante as crises que enfrentamos [Nascimento & Aragão, 2019]. O objetivo proposto neste artigo é pensar junto algumas contribuições do historiador March Bloch, quando a funcionalidade da história, objeto de estudo, e algumas possibilidades do uso da história em sala de aula. Percebendo que a história trabalhada em sala de aula se propõe além de dinâmica, fornecer ao aluno o desenvolvimento de uma consciência histórica acerca do tempo, e das suas relações e desdobramentos, permitindo-nos um olhar mais acurado acerca dos eventos históricos.

Afinal, “para que serve a história?”
Apologia da História, ou oficio do historiador, escrita pelo medievalista Frances, March Bloch, trata-se de uma obra, cujo objetivo é defender os elementos essências da ciência histórica, e o seu caráter de cientificidade, ratificando então a legitimação do ofício de historiador. Quanto a sua apologia se sobressai na medida em que o autor busca defender o uso dos testemunhos [não] voluntários, as relações entre memória, passado e história, e das suas possibilidades e desafios que esses poderiam fornecer ao historiador na produção da história. Mas como em um trecho advertido “[...] tenha paciência. A história ainda não é tal como deveria ser.” [Bloch, 2002, p.80].

Como sabemos, a obra desenvolve-se com base no questionamento do filho ao pai: - “Para que serve a História?” Disposta em cinco capítulos, e infelizmente inacabada, devido as suas condições de produção. Sendo então nosso intento proposto, refletir sobre as bases e fragilidades do seu ofício e das possibilidades que outras fontes pode[riam] nos subsidiar no concretizar do nosso ofício e contribuir para as reflexões em sala de aula, “[...] por tanto o historiador chamado a prestar contas.” [Bloch, 2002, p.41].

Quando a obra foi produzida, devemos destacar que a história, como era escrita na época, passava por diversos conflitos, internos e externos. E mais, posta em posição de inferioridade em relação às ciências sociais que buscava fortalecer as bases das suas pesquisas por meio da incorporação dos métodos que se aproximassem das ciências duras. Um dos pensamentos fortemente presente baseava-se nas contribuições do Sociólogo Emile Durkheim, como vemos na obra Regras do método sociológico [2007, p. 112], segundo o sociólogo:

“O historiador, em particular, que vive na intimidade da realidade social, não pode deixar de sentir fortemente o quanto essas interpretações demasiado gerais são incapazes de coincidir com os fatos; e certamente foi isso que produziu, em parte, a desconfiança que a história seguidamente demonstra em relação à sociologia.” [Durkheim, 2007, p. 112].

Frente a tantos questionamentos que poderiam se levantar Bloch [2002] defendia que para definirmos o nosso objeto de estudo não poderíamos, apenas, elencar vagamente que estudávamos os homens, ou tempo, ou de maneira equivoca, o passado, mais que a história tratava-se de uma ciência que se voltava a compreender o homem no tempo, ou melhor, os homens no tempo. E, com isso nos distinguir das outras ciências, mas sem perder a dimensão plural que abarca o nosso objeto de estudo.

Para Bloch [2002], estava sobre o nosso ofício, a impossibilidade de estudarmos o passado em si, pois seria algo inalcançável, mais o “[...] o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa. ” [Bloch, 2002, p. 74]. Podendo, então, por meio das fontes investigarem cada vez mais sobre esse passado a fim de alcançar o conhecimento sobre os homens em determinada época.

O historiador se interessa pela memória por dois motivos: um enquanto fonte histórica, e o outro enquanto um fenômeno histórico. Ou seja, aquilo que fazemos questão de lembrar. O autor traz as especificidades de trabalhar com memória e que para o historiador é importante até o que queremos lembrar ou esquecer. Uma das mais importantes funções do historiador é ser um lembrete.

O historiador, segundo Bloch [2002], era/é obcecado ao ídolo das origens, buscando incessantemente descobrir a gênese das coisas, e uma explicação histórica das coisas e dos fenômenos. Sabendo que uma época só pode ser compreendida dentro do seu contexto histórico ao qual o evento se situa.

Nos termos de Bloch [2002, p. 6]: “O historiador, por definição, está na impossibilidade de ele próprio constatar os fatos que estuda”. E que, “As características mais visíveis da informação histórica” adviriam das falas das testemunhas, afinal, diferente do conhecimento produzido no presente, e passível de reprodução em laboratórios [como pesquisar física, etc.], o nosso estaria resguardado pelo tipo de aquisição “indireta”, apreendida por meio da inquirição as fontes, dependendo em grande instância que o historiador use a sensibilidade, sem anular ou cair na [im]possibilidade da produção da/s narrativa/s historiográfica/s.

Desta maneira, resta nos perceber que os testemunhos [quando tomados como fontes legitimas para [re]produção da história, ainda que limitada como qualquer vestígio que venha a nos informar sobre o passado] passariam pela classificação, sendo então voluntários, dando-nos a intencionalidade de contar-se sobre personagens, fatos ou épocas, ou não voluntários, quando estes não traziam em si o objetivo de contar sobre questões que o atravessam, mas que nos contam sobre determinada temporalidade. A questão é: ambos, voluntários ou não, precisam/podem ser complementados por outras fontes não exclusivas, na tentativa de preencher o caráter lacônico do que as fontes estão a nos informar. Afinal, “Toda coletânea de coisas vistas é, em uma boa metade.” [Bloch, 2002, p. 70].

O uso desses testemunhos, como bem nos lembra Bloch [2002, p. 69-71] “[...] pôde ver a refrega quase toda se desenrolar sob seus olhos.”, E mais, “[...] todo conhecimento da humanidade, qualquer que seja, no tempo, seu ponto de aplicação, irá beber sempre nos testemunhos dos outros uma grande parte de sua substância.”, restando ao historiador, em diversos momentos, serem” [...] obrigados a [...] remeter a testemunhos da época, caso existam, ou a proceder por analogia, com a ajuda de outros testemunhos”.

A resistência do não uso dos testemunhos erigiu-se da não compreensão, que estes possam “[...] assim [como] também muitos outros vestígios do passado nos oferecem um acesso do mesmíssimo nível.” [Bloch, 2002, p.72. Inserção nossa.]. E que, “[...] os documentos materiais não são, longe disso, os únicos a possuir esse privilégio de poderem ser apreendidos de primeira mão.” [Bloch, 2002, p.72.] Ressaltando que “[...] Não é que os documentos desse gênero sejam, mais que outros, isentos de erro ou de mentira. Não faltam falsas bulas, e, assim como todos os relatórios de embaixadores, nenhuma carta de negócios diz a verdade.” Mas que devem ser postos a investigação e a crítica como qualquer outro tipo de fonte/documento.

Um equívoco, acerca do nosso ofício, em relação aos documentos, consistia no pensamento de que “O historiador os reúne, lê, empenha-se em avaliar sua autenticidade e veracidade. Depois do que, e somente depois, os põe para funcionar... Uma infelicidade apenas: nenhum historiador, jamais, procedeu assim. Mesmo quando, eventualmente, imagina fazê-lo. [Bloch, 2002, p. 78-79] Eles insistem e “[...] continuam a se aferrar a uma ideia obsoleta de nossa ciência: a do tempo em que não se sabia ler senão os testemunhos voluntários. [Bloch, 2002, p. 80].

Por outro lado, devemos ter em mente que “A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo que toca pode e deve informar sobre ele.” [Bloch, 2002, p. 79]. Conduzindo-nos, ao que Bloch [2002, p. 80] chama de os paradoxos do ofício de historiador.

Sendo esses:

A necessidade para o efetivar do oficio de: multiplicidade de competências, unido a “[...] uma aliança de técnicas praticadas por eruditos diferentes, mas [todas] voltadas para a elucidação de um tema único. [em um] trabalho por equipes. [...] por comum acordo”. [Bloch, 2002, p. 82. Inserção nossa.].

A reunião de documentos concebidos como essenciais, sendo possível a sua realização com a “[...] ajuda de guias diversos: inventários de arquivos ou de bibliotecas, catálogos de museus, repertórios bibliográficos de toda sorte.” [Bloch, 2002, p. 82].

A compreensão de que somente as ferramentas não fazem a ciência. “Mas uma sociedade que pretende respeitar as ciências não deveria se desinteressar de suas ferramentas” [Bloch, 2002, p.82.].

Que nenhum vestígio estaria protegido das devastações, levando ao desafio de preserva-los. Concluindo que “[...] toda pesquisa documentária, um resíduo de inopinado e, por conseguinte, de risco.” [Bloch, 2002, p. 87].

Como vemos acima, pensar na história ou limita-la a uma atividade não reflexiva, excluindo do seu cerne o caráter de multiplicidade e dinâmica, não passa de sérios equívocos, excluindo então a infinidades de possibilidades que a história em sala de aula nos permite.

Em um primeiro momento destacamos que a história longe está de se voltar para o passado e compreende-lo a parte das questões que nos sobrevêm nos dias atuais, mais antes nos permite perceber que as relações sócio históricas são frutos de uma construção histórica e que devem ser problematizadas e questionadas, quando estas produzem desigualdades e /ou são usadas para fortalecer os preconceitos.

Com o ensino da história podemos desenvolver junto aos alunos a consciência de outras formas de organização cultural distinta das nossas e que por serem diferentes não se tornam desprezíveis ou menos importantes que as nossas, mas que devem ser compreendidas dentro dos seus respectivos contextos e respeitadas como tal.

A história como uma ciência que se encontra intimamente ligada ao tempo nos permite também, perceber como os eventos históricos não se encontram desconexos, mais antes, que se encontram inúmeras vezes ligados e que cabe ao professor mediador dos saberes, superar essas distâncias e mostrar aos alunos as suas possibilidades de reflexão com as suas devidas precauções.

Confesso que após refletir, sobre algumas das questões propostas por Bloch [2002], me resta a consonância com o pensamento de que “É sempre desagradável dizer: Não sei, não posso saber." Mas que também, “Só se deve dizê-lo depois de tê-lo energicamente, desesperadamente buscado.”, Na ciência de que “há momentos em que o mais imperioso para o cientista é [...] resignar-se à ignorância e confessá-lo honestamente.” [Bloch, 2002, p.72.].

Considerações [?]
Dentre alguns caminhos a considerar destacamos que a desvalorização no cenário atual no tocante as ciências sociais e humanas, o que envolve a história, muitos vezes pode ser provocada pela não compreensão do que esta ciência se propõe a investigar e dos benefícios que essas nos permitem.

Por outro lado, devemos também nas discussões sobre a ciência histórica em sala de aula, na medida do possível, destacar e evidenciar a infinidade de maneiras e que tudo que o homem produz consciente ou inconscientemente nos informa sobre ele, podendo então despertar no aluno inúmeros gestos de leitura sobre todo que possa tocar os homens no seu cotidiano, voluntário ou não.

A atividade historiográfica, sabemos, para sua efetivação é fruto do uso de diversas técnicas para aquisição do conhecimento histórico, o que fortalece a nossa atividade, e coloca sobre ela a seriedade e rigor exigido no conhecimento científico, distinguindo o que produzimos de mera opinião como o senso comum produz. E elevando as nossas discussões a outro nível em que os processos históricos e as suas condições de produção refletem nas relações humanas que se formam ao longo do tempo, sendo indissociáveis de uma melhor compreensão acerca dos acontecimentos.

A importância dada ao nosso ofício, também possui um caráter urgente, visto que os vestígios sobre os quais nos debruçamos para construir nossas narrativas encontram-se passiveis as vicissitudes do tempo e ao risco iminente de destruição, acarretando-nos o caráter de importância e urgência na produção dos conhecimentos históricos e de salvaguardar as fontes e as memórias.

Com este, não propomos em hipótese alguma esgotar a obra do autor March Bloch, mais antes apenas valer-se de algumas das suas contribuições para pensar nas inúmeras possibilidades que a história nos permite trabalhar dentro e fora da sala de aula, não excluindo outras interpretações da obra, antes destacado apenas mais um gesto de leitura.

Referências
Ayrton Matheus da Silva Nascimento. Licenciado em História pela Universidade Federal de Alagoas- UFAL- Campus do Sertão. Mestrando em História pela Universidade Federal de Sergipe- UFS. Campus São Cristovão.

BLOCH, Marc Leopold Benjamin, 1886- 1944. Apologia da História, ou oficio do historiador / Marc Bloch; prefácio, Jacques Le Goff; apresentação a edição brasileira, Lilia Mortiz Schwaecz; tradução Andre Telles. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002. [livro]

DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. Tradução: Paulo Neves e Eduardo Brando. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. [livro]

NASCIMENTO, Ayrton Matheus da Silva & ARAGÃO, Maria Elzita Alves. Por Que Estudar História? Se Só Fala De Quem Já Morreu!?? Uma Análise Do Discurso Sobre A[Des]Legitimidade Dos Saberes Historiográficos Em Sala De Aula. 5º Simpósio Eletrônico Internacional De Ensino De História. [artigo]

68 comentários:

  1. Olá, Parabenizo-o pelo belo texto e tema tratado e ao mesmo tempo sigo abordando que diariamente os professores de historia ouvem esta pergunta: “Professor, para que serve a historia?” Esta duvida não é só do aluno em sala de aula, mas também da sociedade em geral e até mesmo dos próprios historiadores, uma vez que, cotidianamente seja numa sala de aula com os discentes ou fora dela em pesquisas e projetos, esta pergunta vai ganhando diversas respostas e um aprofundamento dentro do conceito historiográfico e ampliando o oficio do historiador. Os historiadores ao responder esta pergunta poderiam recorrer ao passado e dizer que assim não vamos repetir os mesmos erros no presente e futuro. Mas acredito que os historiadores sabem que não é bem assim que as coisas funcionam. Ora mais, se o passado servisse de exemplo para não cometermos os mesmos erros no futuro, o Brasil não teria elegido o atual presidente da republica. O grande lance do saber histórico é que ele não tem somente uma única função, o mesmo é complexo, pois quando estudamos historia e percebemos a realidade de um passado, começamos a questionar o mesmo. É notório também que o passado não estar morto, pelo contrario, estar vivo e a sua historia não estar pronta. A mesma possui inúmeras questões a serem respondidas, tem milhares de coisas para serem ainda descobertas, investigadas e registradas. Então voltando para dentro da sala de aula e também para esta questão dentro da sociedade de maneira geral, pergunto: Como passar isso que foi dito para um aluno ou outra pessoa que está acostumado(a) com uma aula palestra, onde o professor(a) de historia vai lá e conta uma historia como se ela estivesse dada, estivesse pronta? Como o aluno ou outro individuo poderá perceber o quão viva é a historia, Uma vez que só sentar e ouvir conteúdos prontos não vai funcionar?

    LUAN DE SOUSA BATISTA.

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    1. Olá Sr.LUAN DE SOUSA BATISTA, boa tarde! Muito obrigado pelo seu gesto de leitura e pelas considerações feitas. Concordo plenamente! Na medida em que trago uma contribuição de Foucault, em Microfísica do poder, em que o mesmo apresenta a nossa função enquanto intelectual apenas de alertar as pessoas, e a isto acrescento, alertar a partir das nossas analises históricas.
      Por outro lado, pensando na questão do ensino de história, o movimento que temos buscado dentro do ensinar e aprender história tem cada vez mais buscado problematizar os cânones estabelecidos, e não a uma redução essencialista das narrativas. E com isto, apresentar aos nossos alunos/as e pessoas uma história crítica, dinâmica, e problematizadora. Que muito deve nos instigar a pensar e a conhecer.
      Espero ter respondido em alguma medida as vossas considerações.

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  2. PERGUNTA: Olá, Ayrthon! Pelo o que pude compreender você propõe um estudo historiográfico dentro da sala de aula a fim de melhorar a compreensão histórica dos alunos. Concordo com você sobre a pertinência dessa perspectiva e acrescento que acredito que deve ser esse o nosso objetivo fundamental para cada aula. No entanto, sabemos que no contexto atual a BNCC reduziu a carga horária da disciplina de História no Ensino Médio e que um estudo mais profundo sobre a produção histórica a partir de um texto como o de Marc Bloch demandaria tempo. Minha pergunta é: na sua opinião, como conduzir esses estudos dentro de uma realidade de carga horária reduzida em que muitas vezes não temos espaço necessário nem pra ministrar o conteúdo básico? De quais instrumentos você lançaria mão para tornar isso uma possibilidade prática considerando que é de extrema relevância para os adolescentes nessa fase escolar entenderem História de maneira mais aprofundada?

    RAQUEL FREIRE BONFIM

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    1. Olá, sra. RAQUEL FREIRE BONFIM! Boa tarde!
      Obg, pela sua leitura e contribuição.
      De fato a redução na carga horária tem sido um problema que enfrentamos, sem contar a desvalorização das Ciências Humanas como um todo, em detrimento de outras áreas. Mas gosto de pensar que o ensino de história começa na nossa formação e no planejamento das aulas, e desta maneira, quando eu entro em sala de aula já levo o planejamento buscando alcançar esses objetivos. Destaco também que o pouco que conseguimos já é um grade avanço, pois sementes são plantadas na esperança de frutos futuros. Sobre os instrumentos que eu lanço mão, tenho buscado usar a fonte literária, e com isso trabalhar essa história problematizadora, e ao mesmo tempo desenvolver gestos de leitura crítica nos meus alunos/as, sem deixar de abordar o conteúdo obrigatório, contemplando, deste modo, os meus objetivos.
      Espero ter respondido!
      Respeitosamente um abraço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento!

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  3. Quais recursos didáticos você considera relevantes para trabalhar o ofício do historiador em sala, para suscitar no alunado o desejo de se tornar historiador?
    Ana Clara Pontes de Araújo

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    1. Oi Ana Clara Pontes de Araújo, boa trade!
      Agradeço a sua pergunta!

      Primeiro, gostaria de pensar que todo recurso é bem vindo e valido, o que devemos observar é: quais recursos didáticos são relevantes para cada contexto/realidade específica, como: alunos, turmas, etc.
      Quanto ao suscitar o desejo de se tornar um/a historiador(a), creio que o desafio seja maior. Se conseguirmos despertar o desejo pela história já será um bom caminho andado. E quem sabe ter um retorno tão gratificante quanto esse.

      Respeitosamente um abraço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  4. Diante da desvalorização no cenário atual no tocante as ciências sociais e humanas, o que envolve a história, como reverter essa situação e trazer a tona o que esta ciência se propõe a investigar e seus benefícios para a sociedade? Quais são os desafios dos historiadores frente ao cenário atual?

    Patrícia da Silva Fonseca

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    1. Olá, Patrícia da Silva Fonseca, boa tarde! Agradeço a sua leitura e as vossas questões levantadas.
      Na tentativa de reverter tenho buscado demonstrar para as pessoas como funciona a operacionalidade do nosso oficio, e, desta maneira, evidenciar a plausibilidade e o rigor presentes nos nossos trabalhos. Tenho apresentado também uma história questionadora e que pode nos auxiliar a ler as questões do presente.
      Quanto aos desafios, especificamente, dos historiadores, acredito que a tendência revisionistas com teses negacionistas. Que buscam em alguma medida desvalidar muitos trabalhos sérios dentro da história, e apresentar versões convenientes da história.
      Espero ter respondido a altura! Mais uma vez agradeço!

      Um abraço cordial!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  5. Olá! primeiramente gostaria de lhe parabenizar pela importante discussão trazida por você em seu texto “PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?”- RELER MARCH BLOCH HOJE, EM SALA DE AULA”, pois ele me fez repensar algumas possibilidades do seu uso e desafios no Ensino da História. Através da minha curta experiência em sala de aula com o PIBID, pois ainda sou graduanda, seu texto me fez analisar todos os desafios reservados para nós como historiadores e professores de história, e me questiono sobre os caminhos reservados para a área de humanas em geral não são dos mais esperançosos, visto que, além dos inúmeros desafios para o historiador já apontados por March Bloch, hoje em sala de aula para nós professores, infelizmente a realidade é a desvalorização da nossa profissão, atrelado aos inúmeros desafios já impostos ainda é reservado a nós o curto espaço de tempo para a nossa disciplina... E me questiono, quais os possíveis caminhos a serem seguidos pelo professor de história para que encontremos alternativas para podermos levar o melhor para nossos alunos, hoje tendo em vista o que foi debatido em seu texto e a dura realidade da educação brasileira?

    cordialmente,
    Wirlanny Evelyn Oliveira Barros

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    1. Oi, Wirlanny Evelyn Oliveira Barros, boa tarde! Tudo bem? Espero que sim!
      Agradeço o seu gesto de leitura e as suas questões levantadas! E me solidarizo como um ex-pibidiano! Foi um tempo de muito aprendizado! E importante para a minha formação.
      De fato, concordo com a vossa opinião de que é uma dura realidade, mais não devemos desanimar frente aos desafios, mais antes unir forças. E me encaminho para responder, uma das alternativas que mais tem me beneficiado é a participação em eventos, congressos, simpósios, etc., que busquem partilhar experiências sobre ensinar e aprender história. Desta maneira nos colocamos no centro dessas questões, e com a troca de experiências incorporar metodologias outras que podem melhor corresponder a nossa realidade social. Como costumo dizer ensinar e aprender é e sempre será um desafio!

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  6. Na historiografia, para um fato ser considerado verdade, deve-se ter fontes sólidas e confiáveis que não sejam facilmente manipuladas por qualquer pessoa. No entanto no Brasil contemporâneo os grandes índices de fake news e a normalização da mesma, corrobora para visões históricas distorcidas e longe da realidade portanto como o historiador poderia auxiliar os cidadãos a compreenderem a importância de uma fonte histórica confiável? Como o historiador em seu estudo de determinado fato pode criar uma imagem confiável? E como podemos introduzir no ensino fundamental na escola a busca por fontes confiáveis com o fim de incentiva-las a no futuro indentificarem fake news e combate-las?

    Ass: Ana Cristina Pinto Fortes

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    1. Olá, Ana Cristina Pinto Fortes! Boa noite!
      Obrigado pela questão! E pela leitura!
      Sem dúvidas todos sofremos com essa questão da validade das informações que chegam até nós, principalmente as fake neews, e com isto a história não fica de fora. Em relação as pessoas, acredito que só poderemos passar confiança na medida em que elas tomem conhecimento de como funciona o nosso ofício e o rigor com o qual trabalhamos. A imagem de confiança, acredito que minha resposta seria bem positivista, mais seria buscar embasar da melhor maneira possível aquilo que afirmamos. Em relação ao ensino fundamental, confesso ser mais esperançoso, afinal a nossa postura em sala de aula reflete, em muito, como exemplo para o alunado. Sempre ressaltando a importância de fontes confiáveis e instigado eles/as a se certificarem da plausibilidade daquela fonte/informação, e desta maneira contribuir, de alguma maneira.
      Espero ter respondido as suas questões!

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  7. Primeiramente parabéns Ayrton Matheus da Silva Nascimento pelo excelente artigo.
    Você nos traz como base teórica o brilhante e importante historiador March Bloch e ao longo do texto perpassa por pontos importantes sobre o fazer história como a questão da relação homem e tempo, da diversidade dos testemunhos históricos e da História como ciência. No próprio título você traz a pergunta “Para que serve a História?” que para muitos professores é uma pergunta complicada de se responder e as vezes deixa vários professores em saias justas, principalmente por questionamento feito pelos alunos, nos quais ele presencia o tempo todo diversos setores da sociedade fazendo essa indagação e se pensarmos até o cenário politico atual brasileiro existe esse questionamento e muitas vezes colocando a tona o revisionismo histórico. Como você aplicaria no processo de ensino e aprendizagem utilizando da pedagogia ativa e do protagonismo do aluno os assuntos discutidos ao longo desse artigo e principalmente como iria responder a pergunta “Para que serve a História” utilizando essa mesma metodologia.

    Cristiano Rocha Soares

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    1. Olá, Cristiano Rocha Soares, boa noite! Tudo bem? Primeiro tenho que agradecer a sua leitura, e comentário, que por sinal julgo muito pertinente! E agradeço pelos elogios!
      Na verdade o que temos buscado é essa integração entre um conhecimento histórico critico, e o aluno também produtor de conhecimentos e de experiências históricas, e na medida em que formos, juntos desenvolvendo uma consciência histórica, a validade da nossa disciplina não precisará mais ser justificada, mais será evidente a tais atores sociais que também constituem a trama histórica.

      Um abraço cordial!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  8. Olá, gostei muito do seu texto e da sua abordagem do autor March Bloch, uma leitura agradável sobre uma temática importante.
    Lendo seu texto me veio à mente um questionamento. Observando esse cenário de desvalorização das ciências humanas e dos limites que o professor encontra durante o exercício do ensino de história nas escolas, em sua percepção, quais seriam os obstáculos a serem superados para se desenvolver em sala de aula a consciência histórica e a compreensão do lugar do indivíduo(o aluno) na historia?

    Cordialmente,
    Gabriel Medeiros Munhoz

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    1. Oi Gabriel Medeiros Munhoz, boa noite! Que bom que gostou do texto!
      Na minha concepção os obstáculos são muitos, mais uma em especifico se sobressaí. Seriam os conteúdos que na maioria das vezes pouco dialogam com as especificidades dos alunos, o que provoca uma não identificação quanto a experiências históricas. E na maior parte do tempo o nosso desafio é superar essa ponte para então efetivar uma comunicação efetiva.
      Espero ter respondido em alguma medida essa questão.

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  9. Parabéns pelo trabalho, Ayrton. Muitos colegas ja fizeram as perguntas aflitas que o momento atual no nosso país tem gerado a respeito da nossa profissão. Dessa forma, pergunto como nos mantermos esperançosos na luta e desafa da História como uma ciência fundamental?

    Talita Samara Oliveira Mesquita

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    1. Olá, Talita! boa noite! Primeiro gostaria de agradecer pela sua leitura e questão! É sempre bom trocar experiências com colegas de profissão!
      Acredito que a melhor maneira de vencer efetivamente e nos mantermos esperançosos é lutarmos juntos! O que envolve a participação em ventos como esses, a fim de aprofundarmos os diálogos sobre ensinar e aprender história, e da sua importância para a sociedade atual. Demonstrando cada vez mais histórias consistentes e fundamentadas!

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  10. Na historiografia, para um fato ser considerado verdade, deve-se ter fontes sólidas e confiáveis que não sejam facilmente manipuladas por qualquer pessoa. No entanto, no Brasil contemporâneo os grandes índices de fake news e a normalização da mesma, corrobora para visões históricas distorcidas e longe da realidade portanto como o historiador poderia auxiliar os cidadãos a compreenderem a importância de uma fonte histórica confiável?

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  11. Na historiografia, para um fato ser considerado verdade, deve-se ter fontes sólidas e confiáveis que não sejam facilmente manipuladas por qualquer pessoa. No entanto, no Brasil contemporâneo os grandes índices de fake news e a normalização da mesma, corrobora para visões históricas distorcidas e longe da realidade portanto como o historiador poderia auxiliar os cidadãos a compreenderem a importância de uma fonte histórica confiável?

    ASS: Ana Cristina Pinto Fortes

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    1. Oi Ana Cristina Pinto Fortes, boa noite! Tudo bem? Espero que sim!
      De fato, a propagação de fake neews tem se tornado um problema crescente que tem afetado todas as áreas do conhecimento.
      Acredito que nós enquanto historiadores(as) podemos auxiliar sempre falando e ressaltando a centralidade dessas fontes confiáveis para construção de um conhecimento que seja sólido e benéfico e simultaneamente alertar dos erros que incubem os que lançam mão do uso de informações falsas.
      Espero ter respondido a altura!
      Mais uma vez obg pela questão!

      Um abraço cordial!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento!

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  12. Para estudar algum fato histórico, é necessário analisar antes toda a forma de sociedade vigente naquela época e seus habitus como definiu Pierre Bourdieu no entanto o fato de não termos contato com aquela sociedade torna o processo de estudo mais difícil, sendo assim, como criar uma visão completamente viável para o estudo daquele fato?

    ASS: Ana Cristina Pinto Fortes

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    1. Oi Ana Cristina Pinto Fortes, boa noite!
      A questão é muito complexa, mais vou tentar interagir um pouco e espero poder ajudar de alguma forma, a colocarmos talvez pelo menos mais algumas interrogações, afinal, quando pesamos as questões concernentes a epistemologia, todos ganham!
      Em um primeiro momento, devemos lembrar que a história é por excelência um conhecimento mediante fontes, para além do fato em si. Em outras palavras só é possível conhecer aquilo que estiver nos limites dos vestígios, nunca para além destes. O que coloca sobre o nosso ofício uma limitação epistêmica. Mas não caímos no erro de creditar por isso a sua impossibilidade, afinal a história continua ai sendo feita.
      Mas a depender da tradição as respostam variam, sejam de uma perspectiva mais positivista, ou até mesmo a impossibilidade pós modernista da história.

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento!

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  13. E como podemos introduzir no ensino fundamental na escola a busca por fontes confiáveis com o fim de incentiva-las a no futuro identificarem fake news e combate-las?

    ASS: Ana Cristina Pinto Fortes

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    1. oi, Ana, boa noite mais uma vez! Fico contente em responder suas questões!
      Acredito que como professores/as podemos incentivar constantemente a busca de fontes e desta maneira conscientizar o alunado da importância de efetivar uma critica da fonte, o que envolve perceber e analisar a sua procedência, e desta maneira evitar incumbirmos no erro da propagação e consumo de fake neews!

      Um abraço cordial!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  14. Parabéns pela reflexão. Gostaria de saber se Marc Bloch fazia parte do grupo dos que viam a História como "mestre da vida". Ele também buscava grandes modelos? Como trabalhar com este autor em sala de aula e conseguir abordar que tudo na História é uma "construção" social e faz parte de escolhas e recortes, onde até a escolha de um documento significa uma escolha?

    Tenho dúvidas também em relação a como caracterizar a História como uma ciência, visto que não possui uma forma de conhecermos a "verdade" de forma completa.


    Agradeço os esclarecimentos,

    Regiane Aparecida Pontes Botelho Nogueira

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    1. olá Regiane Aparecida Pontes Botelho Nogueira, boa noite! Obrigado pela leitura do texto e pelas suas questões!
      Vou tentar responder em alguma medida as suas questões, ressaltando que cada umas delas precisaria uma análise gigantesca, e de trabalhos que contemplassem especificamente cada uma delas, e aqui não disponho dos recursos necessários. Mais de qualquer maneira vamos lá.
      Para a primeira questão a resposta seria não, pois a história como mestra da vida era um característica particular da historiografia feita na antiguidade clássica. Para a segunda pergunta, especificamente, Bloch não buscava grandes modelos.
      A terceira pergunta eu não consegui compreender, peço desculpas. Se puder refazer ela, terei o prazer depois de responde-la!
      Em relação a história ser uma ciência lhe afirmo que depende muito da perspectiva, do historiador/a. Mais também precisaria saber em que sentido a senhora faz o emprego da palavra ciência? Seria enquanto sinônimo de conhecimento? Ou seria enquanto sinônimo de conhecimento científico?.
      Em relação a parte final "não possui uma forma de conhecermos a "verdade" de forma completa", confesso que fugiria do meu alcance responder.
      Mais deixo anotado essas questões para refletir posteriormente.
      Agradeço muito as suas questões! São muito instigantes!
      Se for do vosso interesse, me coloco a disposição para entra em contato para lucidar de alguma forma essas questões. E-mail: ayrtonmatheus2015@hotmail.com

      Espero ter ajudado de alguma maneira!
      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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    2. Obrigada pelos esclarecimentos. Tentando explicar a terceira pergunta.

      Sempre fico me perguntando como trabalhar em sala de aula com os alunos a questão de que tudo que é trabalhado na História são construções e escolhas. Onde nunca teremos a totalidade do que é estudado, sempre existindo uma limitação por escolhas de fontes, por exemplo.

      Em relação a ciência me refiro a preocupação da História em se enquadrar como uma ciência, mas com métodos que não garantem o total resgante do que está sendo estudado.

      Tenho dificuldades em pensar como abordar isso com os alunos sendo que é algo abstrato.

      Não sei se consegui explicar...

      Agradeço,

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    3. Por nada! Regiane! Eu quem agradeço por suas colocações tão pertinentes!
      Consegui compreender. E você está certa, acredito que é um desafio de todos nós! E temos que ser sinceros com os nosso alunos e apresentar as fragilidades epistemológica sim da História, da mesma maneira que mostramos a seriedade do nosso trabalho. Talvez possa nos ajudar, levar os alunos a perceberem o quanto que os nossos pontos de vista determinam a nossa leitura da história, e demonstrar o máximo de perspectivas possíveis, não limitando a uma, ou apresentando como a Verdade, mais como experiências históricas e percepções sobre o devir do tempo, deixando a tarefa para o aluno de perceber o que corresponde de maneira mais coerente com a sua forma de ver o mundo. Evidenciar também que não existe conhecimento neutro. Ou aproximação neutra do objeto de estudo. Por outro lado, também não acredito que o ceticismo da impossibilidade do conhecimento histórico seja o melhor caminho, pois mesmo limitado é um conhecimento que se produz todos os dias, mais como todo empreendimento humano passível de falhas. A exemplo disto, não se dá para negar Revolução Francesa, embora teóricos possam divergir em suas leituras a cerca do acontecimento. E com isso apresentar para os nossos alunos o que consiste no gesto de leitura do sujeito pesquisador e o "fato bruto", se é que podemos afirmar que estes existam.
      Uma outra coisa que deve ser lembrada é que na medida em que a fonte nos possibilita falar, ela também nos impossibilita negar. E mesmo que o historiador discorde de algo por suas vinculações ideológicas, ele se torna obrigado a reconhecer (sem entrar na discussão ética da questão).
      Sobre a impossibilidade do resgate total do conhecimento histórico, este seria e é um desafio de toda ciência que volta-se para o estudo de algo que já aconteceu. De fato, é impossível de alcança-lo, e acredito que nunca será possível. Mais pouco conhecimento com responsabilidade, rigor e ética é melhor do que nada. E sempre sinalizado como conhecimento limitado e passível de falha. Infelizmente a experiência é e sempre será abstrata, o mais próximo que teríamos de apalpar seria vivenciar o evento, mais ainda assim teríamos barreiras cognitivas que limitariam a percepção total e até mesmo real da realidade.
      Mais trago apenas hipóteses.
      Por favor, se quiser comentar mais para interagirmos, registro que tem sido um prazer! Por favor, pode deixar suas impressões sobre as questões que trago a cima também. E ainda reconheço a possibilidade de estar errado kkkk.
      Também tenho pensado em escrever algo mais voltado para a teoria. Se for do seu interesse posso recomendar a minha monografia, é um trabalho introdutório mais busquei discutir epistemologia e conhecimento histórico, justamente sobre essa limitação, e a noção de verdade dentro da história. Terei o prazer em discutir. Só mandar um oi para o meu e-mail aqui já registrado, e podemos combinar. Registro também na Mesa Diálogos Transversais, um artigo que proponho discutir "O[S] USO[S] DA[S] PALAVRA[S] E AS SIGNIFICAÇÕES PARA/NO O OFÍCIO DO HISTORIADOR", que talvez possa elucidar algumas das questões que tens.
      Em fim, espero ter ajudado! Agradeço mais uma vez!
      Respeitosamente um abraço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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    4. Perfeitas suas colocações. Agradeço e aproveito para parabenizar pelo trabalho.

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  15. Olá Ayrton! Inicialmente gostaria de lhe parabenizar pelo texto e reflexão. Na sua concepção, a percepção de ensino de história contida na BNCC, por exemplo, contempla essa visão de Marc Bloch?

    Jefferson Fernandes de Aquino

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    1. olá, Jefferson Fernandes de Aquino, boa tarde! Obrigado pela questão e leitura do texto.
      Sobre a sua questão não conseguiria responder com propriedade, precisaria efetivar uma análise, levando em consideração as condições e o período de produção de Marc Bloch e a sua influência sobre a formação de muitos historiadores. E se em alguma medida estaria presente, e de que forma estaria presente, seja pelo silêncio, ou memória discursiva- fio do discurso, não dito, etc.
      Mais o dialogo mais direto acredito que partirá da posição do profissional de história, que concordando com Bloch, busque aplicar a BNCC.
      Espero ter ajudado em algo!

      Um abraço cordial!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  16. Mesmo após vários autores, como March Block, defenderem os elementos essencias da ciência histórica, e o seu caráter de cientificidade, é notório que a História infelizmente ainda é uma ciência muito estereotipada negativamente, não só no âmbito escolar mas também no meio social em geral. Visto isso, são encontrados alguns percalços que dificultam tornar as aulas de História mais atrativas e estimular o interesse dos alunos quando o modelo tradicional de ensino ainda é muito voltado para aquela história acontecimental que dava ênfase a “História Vista de Cima”. Portanto, como promover uma reflexão crítica e problematizadora sobre o que é exposto e/ou debatido no âmbito educacional para que os discentes não interpretem aquilo como uma verdade absoluta bem como não se prendam a uma história meramente decorativa?
    Grata,
    Eugênia de Jesus Sá.

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    1. Olá, Eugênia de Jesus Sá, bom dia! Muito obrigado pela interação e questão proposta! Verdade concordo plenamente contigo!
      Confesso que a sua questão também me é um desafio. O caminho que eu tenho buscado hoje é a produção/demonstração de uma história crítica em sala de aula, que sempre questiona, e que pala além de trazer verdades, pode colocar interrogações também. Uma outra coisa que nas minhas capacidades busco, é demonstrar os mais diversos pontos de vista a cerca dos fatos. Tento levar o alunado a entender como se dão os processos e como concebemos os fatos históricos, e não apenas o que disseram como verdades já acabadas. Infelizmente acredito que datas ainda nos são muito caras e que devem se apresentar em grande medida nas nossas aulas, mais demonstrar que elas não separam de maneira radical as experiências ou acabam por responder por tudo.
      Mais ainda sigo a pensar. Espero ter contribuído com algo!
      Mais uma vez, obrigado!

      Respeitosamente um abraço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  17. Inicialmente parabenizo pelo excelente trabalho.

    Me chamo Jorge Luiz e sou licenciando do curso de História pela Universidade Estadual de Goiás e já no primeiro dia de estágio, ou seja, início da prática docente tive de enfrentar esse mesmo questionamento, pena não ter lido seu texto antes rsrs, naquele momento seria de grande valia saber que "A história como uma ciência que se encontra intimamente ligada ao tempo nos permite também, perceber como os eventos históricos não se encontram desconexos, mais antes, que se encontram inúmeras vezes ligados e que cabe ao professor mediador dos saberes, superar essas distâncias e mostrar aos alunos as suas possibilidades de reflexão com as suas devidas precauções.".

    Grato professor ;)

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    1. Olá Jorge Luiz, Boa tarde!!! Que alegria ler o seu comentário! Também passei por isso no meu estágio.
      Gratidão por um evento como esse que nos conecta em tempos de pandemia! Um prazer conhece-lo, ainda que virtualmente!
      Por favor! Se for do seu interesse comente mas aqui como foi/tem sido a sua experiência com o ensino? Será um prazer ler, interagir e aprender com ela!
      Espero ter contribuído de alguma medida!
      Se for do seu interesse, em um outro texto eu trato diretamente esse assunto no simpohis anterior como consta nas referências. intitulado: "Por Que Estudar História? Se Só Fala De Quem Já Morreu!?? Uma Análise Do Discurso Sobre A[Des]Legitimidade Dos Saberes Historiográficos Em Sala De Aula."

      Também estou a disposição se for do seu interesse em escrever algo sobre as nossas experiências com o estágio! E sobre ensinar e aprender história!

      Segue meu contato: ayrtonmatheus2015@hotmail.com
      Respeitosamente um abraço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  18. Bom dia, sou formado em História e minha opção por fazer o curso foi porque sempre busquei questionar minhas vivências sociais e entender como as relações sociais são construídas no decorrer do tempo/espaço.
    Minha pergunta é o seguinte: O que falta, em pleno século XXI, para o ensino de história ser mais valorizado dentro dos currículos?
    Raimundo Denizar dos Santos Pires

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    1. Olá, Raimundo Denizar dos Santos Pires! Boa tarde! tudo bem? Espero que sim!
      Um prazer conhecer mais um professor!
      De fato a ciência histórica no possibilita isso! E que bom, que entre as ciências sociais e humanas o senhor escolheu a história.
      Desde já, adianto que a minha leitura a cerca da questão que o senhor propõe é bem particular. E passível de equivoca, merecedora de uma analise mais profícua. Mas, vamos lá! O nosso desafio se torna ainda maior em virtude do sistema capitalista e a logica neoliberal, pois valorizamos aqui que produz lucro e riqueza, diferente da ciências sociais e humanas que nos formam mentes pensantes, e que muitas vezes nos opomos ao sistema. Pensando desta maneira, talvez, nunca seremos melhor valorizados. Mais também ressalto, em consequência a isto, que a sociedade provará das mazelas de ignorar a história.
      Em fim, enquanto a lógica dominante for a neoliberal, o que produzimos e fazemos com e na historia será nocivo.
      Espero ter contribuído de alguma maneira.
      Mias deixe sua opinião aqui também, será um prazer interagir!!!

      Cordialmente um abraço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. Verifiquei que no texto você citou a questão da problematização acerca das fontes/documentos, o que é bastante relevante , principalmente em uma pesquisa. Diante disso, no seu ponto de vista, quais critérios o historiador pode utiliza na analise de diferentes tipos fontes/documentos?

    Robson Araújo Pantaleão

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    1. Oi Robson Araújo Pantaleão, boa noite!
      Sobre a sua questão depende muito de cada tipo de fonte e de cada pesquisador. Não existe uma regra especifica de como devemos aborda-las, mais, aspectos que nos são muito pertinente de acordo com a abordagem de cada historiador!

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  21. Olá, Ayton! Primeiramente, o parabenizo pelo belo texto, é sempre muito proveitoso estudar March Block.
    Bom, frequentemente Em sala de aula,somos ingados com a pergunta:pra que serve a história? E na maioria das vezes, a resposta dada aos alunos não é satisfatória. E isso acontece pelo comodismo do professor historiador ou pelo menos do que se diz "ser". Então, diante desses apctos, como o professor historiador pode responder de forma clara e objetiva a pergunta do aluno? E ainda, mediar o mesmo à tomar gosto pela disciplina de história e principalmente agora mediante a situação caótica que estamos vivenciando ...?

    Atenciosamente: Ana Patrícia Mendes dos Santos

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    1. Olá, Ana Patrícia Mendes dos Santos, boa noite! Tudo bem? espero que sim!
      De fato estamos vivendo tempos sombrios. Mais não podemos desanimar!
      A melhor resposta acredito que seja na prática, demonstrando o quanto que a história pode nos auxiliar a compreender o(s) período(s) em que estamos vivendo. E assim, demonstrar uma história dinâmica, não acabada, e sempre problematizadora, e que os alunos em sala, também, podem ser os protagonistas dos dias de hoje como muitos na história.
      Já quanto ao despertar o gosto pela história eu tenho buscado demonstrar o quão apaixonante é pensar e ver o mundo com as lentes da história, e desta maneira cativa-los. Até então tenho colhido bons frutos! Mas confesso que é o desafio diário e que muda a cada ano.
      Mais uma vez obrigado!

      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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    2. Muito obrigada, pelo esclarecimento!
      Ana patricia Mendes dos Santos

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  22. Olá, boa tarde!
    Primeiramente, parabenizo-o pelo excelente texto reflexivo e bastante aguçador!
    É notório que o conhecimento histórico é um campo de disputa de relações de forças e conflitos de poder, sobretudo, na atual conjuntura hegemônica de setores sociais conservadores. Sendo assim, eu lhe pergunto: como o ofício do historiador em sala de aula pode ser tido enquanto mecanismo de resistência frente ao revisionismo deturpador de cunho negacionista que vem afluindo no Ensino de História?
    Desde já, agradeço-lhe antecipadamente!

    Att
    Maykon Albuquerque Lacerda

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    1. Olá, Maykon Albuquerque Lacerda! Boa noite! Tudo bem? Espero que sim!
      De fato, concordo contigo! E considero a sua questão muito pertinente!
      Mais eu costumo dizer que o ensino de história que nos leve a pensar sempre é e será resistência, pois ao invés de pontos finais sempre colocaremos interrogações. E instigaremos o tempo todo a questionar a procedências das informações que chegam até nós, e a efetivar uma critica da fonte!

      Muito obrigado pela questão! Um abraço!
      Respeitosamente!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  23. Boa tarde!
    Ayrton Mateus da Silva Nascimento.

    Aqui é o aluno, Marcelo Azevedo Trindade. Estou no terceiro período do curso, Licenciatura Plena em História. Pela Universidade Federal do Maranhão.

    Parabéns por trazer para este evento as ideias de March Bloch. E por nos permitir fazer memória deste belo autor e por também fazer uma grande reflexão grandiosa sobre o ensino de história e o papel do historiador, sua importância e contribuição para a sociedade.

    Segue as minhas perguntas!

    1. Para você qual é a importância do Simpósio Eletrônico Internacional de Ensino de História. No tocante ao ensino e aprendizagem histórica?

    2. De que forma este Simpósio Eletrônico Internacional de Ensino de História, pode contribuir positivamente com a ampliação das ideias de March Bloch, abordado no seu artigo?

    3. Como você vê a atuação das instituições de ensino do Brasil, no processo de formação de historiadores no Brasil?

    4. O senhor Presidente da República Jair Bolsonaro, o senhor Ministro da Educação Abraham Weintraub, enfim! O governo atual do Brasil não dá a menor importância as ciências sociais e consequentemente a disciplina História, e a aquele que exerce o ofício, no caso o Historiador. Qual é a importância das ideias de Mach Bloch para o ensino e aprendizagem de história no Brasil. Diante do cenário político atual em que vive o Brasil. Onde a desvalorização das ciências sociais, da história e do historiador é real, vive sobre constantes ameaças?

    Mais uma vez parabéns!

    Um forte abraço e um axé do povo negro!
    Amém! Axé! Aleluia! Sarava!

    Atenciosamente,

    Marcelo Azevedo Trindade.
    Terceiro Período.
    Curso Licenciatura Plena em História.
    Universidade Federal do Maranhão.

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    1. Olá Marcelo Azevedo Trindade, Boa noite!
      Primeiro gostaria de registrar a minha alegria ao ler o seu comentário! Um prazer em conhece-lo virtualmente! E quem sabe algum dia nos corredores de Clio em algum evento!
      Mais em fim, vamos as questões!!! Obrigado pela sua leitura e questões postas!
      Responder algumas das suas questões demandariam tempo e analises para não cometer injustiças, mais vamos lá, tentarei interagir de alguma forma, espero que lhe sirva em alguma medida de contributo!

      No tocante a importância do evento para o ensino e aprendizagem de História destaco que desde a motivação e reflexão para a escrita já me são de contributos! Pois trazemos frutos de experiências que podem auxiliar outros colegas de trabalho. E desta maneira todos ganham. Um segundo aspecto é a socialização dessas experiências que se tornam aprendizados. Geram redes de solidariedade. e produzem múltiplos olhares, de si e dos outros.

      Sobre a sua segunda questão, devemos destacar que aqui consiste em um espaço de fala e socialização da escrita. Ambas, a fala e a escrita são posturas políticas. E que não podemos desassociar isto das relações de poder. E desta maneira podemos produzir, socializar e repensar as contribuições do autor, e a sua pertinência para os dias de hoje. Sabemos que dentro da historiografia existem e coexistem diversas tradições e posturas, e que os embates entre estas podem trazer inúmeros benefícios para nós, professores/as e pesquisadores/as da área.

      Quanto a sua terceira questão, devo confessar a minha ignorância, e ter mais a ouvir e aprender do que dizer. E ficaria feliz em ler a sua opinião sobre, acredito que todos ganhamos ao pensarmos essas discussões! Espero que me compreenda.

      Já a sua quarta questão, destaco que uma das maiores contribuições dos Annales e da figura de March Bloch é a perspectiva de uma história problema, ou seja, questões e problemas do presente nos conduzem ao passado atrás de respostas. Nosso mestre do passado, também nos serve de inspiração e exemplo de rigor na produção e defesa do nosso oficio, com seu total comprometimento e seriedade dado a ciência histórica. Claro, apara além de outras contribuições imprescindíveis para o nosso ofício. Enquanto a logica capitalista e neoliberal predominar as Ciência sócias e Humanas sofrerão, pois eles exigem autômatos, e nós produzimos pensantes!

      Gostaria de tomar a liberdade e te indicar um texto também introdutório que produzi no evento passado intitulado: "Por Que Estudar História? Se Só Fala De Quem Já Morreu!?? Uma Análise Do Discurso Sobre A[Des]Legitimidade Dos Saberes Historiográficos Em Sala De Aula."
      Acredito que ele também poderá te auxiliar a pensar a algumas das questões que me fez.
      E também um outro texto em que eu problematizo as questões referente a identidades/raça e decolonialidade, nessa atual edição, na mesa de Etnicidades, intitulado: ENTRE O SABER E O PODER: VOZES QUE OUSAM CONTAR A SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.

      Em fim, espero ter contribuído de alguma forma!
      Mais uma vez muito obrigado!
      Um forte abraço! E um prazer conhece-lo virtualmente!
      Respeitosamente!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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    2. Bom dia!
      Eu recebo com grande alegria a sua profecia do encontro: "E quem sabe algum dia nos corredores de Clio em algum evento!".

      Sobre a terceira questão!
      Eu quero parabenizar todos aqueles que trabalham na promoção do ensino público, da instituição pública. Parabéns a todo o corpo docente. Sei que tem aqueles que de fato não representam a instituição pública. Mais isso é uma minoria.
      Parabenizo o esforço e dedicação de todos os professores, mestres do Brasil que fazem ciência de forma séria. Com método, com pedagogia, com dinâmica e com rigor cientifico.
      Parabenizo os guardiões do ensino público com qualidade!
      Porém sabemos que não é fácil ser professor! Ainda mais no atual cenário político do Brasil. Onde o sucateamento do ensino público é visível tanto por parte do Ministro da Educação Abraham Weintraub, quanto por parte do Presidente da República Jair Bolsonaro.
      Eu vejo que o fortalecimento do ensino público, só é possível quando as instituições de ensino público, família, sociedade caminham juntos, reivindicam juntos e pensam juntos o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, a partir da educação.

      Muito obrigado pela sua atenção e pela sua valiosíssima contribuição no evento, e também para comigo.
      Até breve!

      Um forte abraço e um axé do povo negro!
      Amém! Axé! Aleluia! Sarava!

      Atenciosamente,

      Marcelo Azevedo Trindade.
      Terceiro Período.
      Curso Licenciatura Plena em História.
      Universidade Federal do Maranhão.

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    3. Que alegria Marcelo reler suas palavras!!! Boa noite!
      Sim sim! Anote mesmo! Já tomo licença para o chamar de amigo!
      Concordo plenamente coma sua opinião, e faço coro a sua voz ao parabenizar esses verdadeiros heróis da educação no nosso pai!

      Eu quem agradeço por enriquecer essa mesa de discussão com tanto vigor! E registro a minha alegria em saber que teremos um professor/historiador tão comprometido com as questões sociais como você!

      Um grade abraço!
      Nos vemos por ai!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento!

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  24. Ayrton Matheus da Silva Nascimento, sou grata pela produção do seu texto. Durante a leitura, pode refletir sobre diversos assuntos que envolvem tanta alunos, professores e sociedade através das interpretações do que pode ser o Historiador ou mesmo qual o seu oficio. Somos cientes dos diversos desafios que os professores enfrentam na sala de aula. Acho muito válido o papel do professor de história , principalmente na demostração da importancia e o pael do históriador em todos os ambitos sociais.
    Uma critica pessoa,l é que grande culpa desses "pré-conceitos" vem de professores que repassaram aquele ensino decorativo sem intenções alguma de gerar um criticidade (entendo claramente que foi uma cultura construída nas universidades e esses foram ensinados dessa forma, mas a minha crítica vai diretamente para professores que tiveram acesso a diferentes formas de ensino e se prenderam ao traddicional); mais não quero me deter apenas a isso, pois compreendo perfeitamente que por tras de cada realidade existem dificuldades. Quero apenas, externar a minha gratidão pela reflexão e que os novos docentes e até mesmo os que já estão nesse ramo a tempo, consigam passar para seus alunos a importância da História para toda a sociedade e gere a criticidade em seus alunos.

    Andreza Cínthia Alves de Lima

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    1. Oi Andreza, boa noite! Muito obrigado pela leitura e reflexão apresentada. Posso dizer que me sinto brindado com o seu comentário/experiência! E não poderia deixar de concordar contigo!
      E ressaltar que esse também é um desejo meu enquanto professor! e que tenho partilhado com muitos colegas de trabalho! Apesar dos desafios a nossa lura continua!

      Respeitosamente um braço!

      Ayrton Matheus da Silva Nascimento!

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  25. O texto foi bastante importante, respondendo e quebrando o paradigma da pergunta que se ouve bastante "Para que serve a História? Primeiramente é preciso que as pessoas ao estudar historia reflitam a importância dela no tempo e na atualidade. Pois a história está intimamente ligada ao tempo, compreende o homem no tempo e estamos inseridos no tempo. E é muito importante a valorização e o estudo dela. Contudo quando falamos de história, limitam a palavra história ao antigo, faz com que as pessoas não queiram estuda-la preferindo coisas novas. Isto é precisamos quebrar este tabu, a história é atual, pois estuda o homem no tempo o que significa que estudou o homem no passado, e estuda o homem no presente, e é muito importante para todos. Então como quebrar este pensamento do senso comum de que a história só fala de quem já morreu?

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    1. Olá Sarah, boa noite!
      Acredito que é um desafio diário que enfrentaremos destacando e demonstrando na prática que isso não passa de um equivoco. Apresentando então uma história dinâmica e dialoga intimamente com o nosso agora!
      Respeitosamente um abraço!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento

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  26. Ayrthon Matheus da Silva Nascimento, primeiro gostaria de parabenizá-lo pela perspectiva da temática que é tão pouco discutida e abordada, dentro das universidades e ta,bém quando nos referimos ao curso de licenciatura em História especificamente - e por isso também podemos sentir essa ausência dentro das escolas com os professores pois já se trata de uma lacuna que ficou aberta ou pouco comentada lá atrás na formação. Gostaria que comentasse um pouco sobre isso!

    Minha pergunta é como estimular o aluno a lidar com perspectivas tão específicas da historiografia? quais materiais didáticos podem ser contemplados e montados para efetivar essa discussão? Pois deve-se levar em consideração conteúdos e eixos (que já demandam muito tempo) que a própria BNCC elege.

    Ivana Calheira Sampaio

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    1. Olá Ivana, boa noite!
      Obrigado pela questão posta!

      Acredito que todo material é bem vindo, tendo em vista que insistimos propor um gesto de leitura critico, não apenas algo voltado para o material, pois estes são carregados de cargas ideológicas, que precisam serem lidas repensadas e discutidas.
      Espero ter respondida em alguma medida!

      Um abraço cordial!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento.

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  27. Olá Ayrton! Como você mesmo disse, a desvalorização da história, pode ser em parte provocada pela não compreensão do que esta ciência investiga e de seus benefícios. Como dar voz e fazer com que essa compreensão possa chegar às pessoas, em tempos em que questiona-se e nega-se as ciências de uma forma geral? Quais são os principais desafios encontrados e quais metodologias podem ajudar nesse processo de compreensão na sala de aula?

    Att.

    Renata Maria de Souza Santos

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    1. Oi Renata, Boa noite! Obrigado pela leitura e questão!
      Podemos dar voz e fazer com que chegue as pessoas por meios das nossas práticas! Quer sejam ações ou discursos.
      Os desafios são inúmeros, desde desinteresse, a problemas estruturais que afetam o nosso cotidiano escolar. Mias tenho encarado eles de maneira esperançosa!
      Sobre as metodologias não existe ou pelo menos eu não trabalho com alguma em específica. Mais apenas trago gestos de leitura para a sala de aula.

      Att
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento

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  28. Boa Noite! Parabéns pelo texto, March Bloch um ícone, adorei seu trabalho logo que vi fiquei,vou mostrar para os meus alunos e alguns conhecidos que dizem que História não serve pra nada e não é importante, uma pura ignorância de alguns. Uma sugestão, como você aplicaria isso em sala de aula sem parecer que está "doutrinando"os alunos?

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    1. Olá! Boa noite! Muito obrigado! Ficarei honrado!
      Sobre a questão da aplicação são ações que se presentificam em todas as aulas, afinal as contribuições de Bloch fazem parte do meu gesto de leitura!
      Sobre a acusação de doutrinação, eu não tenho gastado forças, pois partem de pessoas que não conhecem a sala de aula, e muito menos o contexto escolar. Ah, Também não possuem uma análise histórica das coisas. Enquanto professor eu busco apresentar as múltiplas perspectivas, os alunos que escolhem quais são mais coerentes cm as suas experiências. E no final buscamos formar pessoas pensantes, que saberão que nós os impulsionamos, e não os doutrinamos.
      Espero ter contribuído alguma forma!
      Muito obrigado por ler e interagir!
      Abraços!
      Ayrton Matheus da Silva Nascimento

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