Ayrton Costa da Silva e Francisco Marlon Ferreira de Sousa


“ESTÁGIO E ENSINO”: EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM NUMA ESCOLA DO ENSINO MÉDIO NO MARANHÃO.



O texto retrata as experiências e dificuldades que encontramos enquanto estagiários de história numa escola de ensino médio. Não estamos aqui para culpar os docentes da escola, já que, trabalham arduamente para promover um bem-estar para com os educandos. Apesar de estarem subordinados, presos a uma politica educacional proposta pelos nossos governantes, que nunca nem se quer deram aulas na vida, não todos é claro, mas uma parcela dos nossos eleitos de gravata e terno não estão preocupados com a qualidade, e sim com quantidade de mão de obra a formar.

Nosso repúdio e erradicação dos conselhos escolares, pois é um mecanismo d‘estimulante, e desnecessário para o ambiente escolar. Embora, faça parte dos projetos políticos educacionais deste país, é um instrumento que faz com que a educação retroceda, pois, nossos alunos se sentem poderosos afim de não levarem tão a sério o ensino aprendizagem, é nítido que não são todos. Neste cotidiano escolar do ensino médio, apesar da maioria estar na fase da adolescência: o namoro, a teimosia, e salas barulhentas foram rotina constante enfrentada por nós na escola. Um ponto que queremos destacar: são as tecnologias em sala de aula, ou seja, o celular se torna um aliado porque apresenta as mais variadas formas de aprendizagem. E ao mesmo tempo algo problemático para o nível de concentração dos alunos.

Embora “a educação básica brasileira conquistou inúmeros avanços nas últimas décadas no que se refere á universalização do ensino e no crescente avanço dos índices de aprendizagem” [Zluhan, Raitz, 2014, p. 4]. O que ficou óbvio, nestas noventa horas de regência, enquanto professores estagiários, é que o ensino tradicional não funciona totalmente, pois na verdade o ensino aprendizagem avançou e se desenvolveu, não podemos aplicar uma metodologia sem os meios tecnológicos, isso provoca desânimo nos alunos. 

Mas prosseguindo nesta análise, é preocupante como alguns professores atribuem notas para os alunos como algo simbólico. Como um dia desses, na sala dos professores, quando um docente disse que iria passar todos, para não vir fazer a recuperação, permaneceu a ideia de que não pode reprovar alunos. Outro ponto que está relacionado são as discrepâncias nas estruturas das escolas, apresentam conforto, com ar condicionado, apesar de pequenos problemas técnicos e a ausência de fechaduras nas portas, em algumas salas não contém mesas destinadas ao professor. Já as atividades extraescolares, a escola faz muito bem esse tipo de papel. Conforme a nossa constituição Federal, sobre as diretrizes da educação Básica de 1996.

 “Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.[...] os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos” [LDB, 1996].

De acordo com os regimentos para a educação básica, são cruciais para o desenvolvimento dos alunos as atividades pós-escolas, mostrando os espaços culturais, independentemente de suas questões financeiras e sociais. Segundo Garcia “a maioria dos valores em que se apoia a nossa educação supõe estarmos pensando num homem que tenha condições de agir como “cidadão do Mundo” [1977, p. 143]. Um fator que chamou bastante atenção são os feriados em excessos, um problema na execução das aulas pelo docente, porque atrapalha muito o andamento das atividades escolares, embora os educandos, não todos, adorem quando não tem atividades escolares.

Para que se preocupa com notas, se o sistema já lhe aprova automaticamente. Então, qual o sentido do aluno em sala? Sabemos que a maioria do conteúdo do ensino médio tem a base no fundamental, mas quando esses sujeitos chegam aos anos finais para conclusão dos 3ºs anos da educação básica, sem esse conhecimento isso dificulta em muito, pois nesta etapa os educandos rememoram, fixam e refletem, já que a ausência do pensamento crítico foi notada neste estágio.

Como uma carreira de uns discentes pode ser trilhada pelo êxito? Como fazer uma educação digna, com cortes de verbas. Os nossos políticos, eleito por parte da população falam tanto em escolas promissoras europeias. Falam tanto em inclusão social, mas que esses alunos nem intérpretes [libras] na sala de aula têm. Agora eu pergunto caro leitor, como fazer uma aula agradável? Os nossos professores, já estão experientes e cansados da rotina extenuante de anos em sala de aula, é nítido que muitos destes contribuem para tal ação, pois o salário é tão baixo, que licenciam em várias escolas para suprir a necessidades no final de cada mês. E deixam nossos jovens a mercê, de um ensino desagradável e desinteressante.

Agora lhe questiono, os professores são os verdadeiros culpados pelos jovens não quererem estudar? Ou é mais um subordinado ao sistema educacional? Em relação ao material de apoio, tivemos uma difícil tarefa ao não recebermos os livros didáticos, “Os materiais didáticos são instrumento de trabalho do professor e do aluno, suportes fundamentais na mediação entre o ensino e a aprendizagem” [Bittencourt, 2011, p.295]. Ainda assim, tivemos que improvisar com responsabilidade, e repassar o conteúdo. Mas ensinar história em pleno século XXI, não é fácil. “esse sentido do ensinar história não significaria não ter conteúdos para serem ensinados, mas olhar para esses conteúdos a partir da possibilidade de construir com os alunos novas questões diante de conteúdos/temas” [Schmidt, 2009, p.20]. Os próprios educandos não gostavam da disciplina, por um único motivo, não entendia qual função do conteúdo para suas vidas.
Cultura e aprendizagem.
As manifestações culturais enraizadas na história deste país são um rico instrumento de aprendizagem para os educandos, assim como para os docentes. Nestes espaços afloram a imaginação da diversidade de talentos escondidos dentro dos muros escolares. Além de ser um atrativo para a quebra da rotina, pois estes ambientes permitem que, os educandos sintam-se mais a vontade para fala, se expressar, compartilhar ideias. Foi assim na comemoração da semana da consciência negra, promovida pela escola, com o intuito de abolir os preconceitos que volta é meia aparecem como um fantasma do homem colonizador. Além de fortalecer estes sujeitos negros [a]; passam a se reconhecer e se identificar como afrodescendentes, que não sentem vergonha do seu cabelo, da sua cor e de suas raízes.  

A lógica desta semana da consciência negra, esta além de uma simples comemoração, uma vez que, é uma conquista do movimento negro, que demoraram anos para serem reconhecidos, além das garantias da presença nos currículos escolares. Sancionada pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva, a lei de nº 10.639/2003 nos currículos os estudos da cultura afro brasileira como segue: “Art. 26. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficinas e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre história e cultural afro-brasileira. 1º- o conteúdo [...]incluirá o estudo da história da Africa e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro nas áreas social, econômico e politica pertinentes á história do Brasil [...]” [Brasil, 2003].

Entretanto essa semana não pode ser vista somente como uma festa, uma comemoração, mais um dia de reflexão, denúncias dos atos advindos da elite branca, da minoria, que depois de tanto tempo, ainda se utilizar de mecanismo de silenciamento, e de esquecimento da população. Essa semana tem que ser vista, como um protesto, relembrar os momentos de luta da história do negro no país. Cabe ressaltar que a consciência negra não é só dia 20 de novembro, a consciência deve ser feita todos os dias para podemos amenizar os estereótipos de racismo, nos espaços escolares. Na escola enquanto estagiamos não presenciamos nenhuma manifestação racista, e isso demonstra o papel ativo da direção e do corpo docente que trabalham arduamente para erradicar esse instrumento de desigualdade.

A escola apresenta uma grande quantidade de pessoas com essas características, apesar da escola esta situado nas proximidades do centro e ao lado de uma Universidade, facilita esse diálogo; um fato curioso em que a maioria destes homens e mulheres são da periferia, outros da zona rural mostrando assim o fortalecimento do trabalho da educação. Conforme Bezerra, “[...] na exposição factual e Linear, que supõe o aluno como receptáculo de ensinamentos, além dos textos expositivos e detalhados, estão presentes exercício voltados especificamente para o teste de compreensão e fixação de conteúdos”. [2005, p.40]. O modelo de ensino propagado pelo processo educacional da escola de ensino médio é desempenha um papel fundamental de combate aos preconceitos e igualdade entre os alunos.

Neste espaço de aprendizagem, observando as múltiplas formas de ensino, muitos dos alunos estavam fazendo aquilo que gostavam, como podemos citar: os desfiles sobre a cultura negra, mostrando os traços e valorizando o negro na sociedade atual, os mais audaciosos cantavam um Rap, como símbolo de resistência da luta do negro, além das danças, e religiões buscando o respeito das Identidades nos espaços das cidades. Seguindo com Munanga. “[...] os alunos são levados a compreender a cidadania enquanto participação social e política; a posicionar-se de modo crítico e construtivo; a conhecer características sociais, materiais e culturais do país, a identificar e valorizar a pluralidade cultural, a posicionar-se contra a discriminação cultural, social, religiosa, de gênero, de etnia, dentre outras” [2005, p. 8]. 

O espaço escolar, como muito bem observado, é o local propício para a realização destes tipos de atividades; como por exemplo: todas as quintas-feiras, a escola abria espaço, para que os alunos pudessem: cantar, dançar. Neste sentido, tanto o corpo docente, assim como a coordenação da escola, estavam fazendo um papel relevante para o desenvolvimento destes educandos. Mas em meio a estas manifestações promovidas no ambiente educacional, há aqueles discentes, que de certa forma não queriam participar destas atividades, muitos estavam presos à timidez, outros mais audaciosos diziam que não iriam participar das atividades, atrelados aos desinteresses. Muitos destes jovens eram pessoas de pele negra, assim “as denominações e associações negativas em relação a cor preta podem levar as crianças negras, por sentirem horror à sua pele negra, procurarem várias formas de literalmente se verem livres dela, procurando a “salvação” no branqueamento” ]Munanga, 2005, p. 31]. Estas situações conforme a palavra proferida pelo o autor, foram refletidas e percebidas na escola, como um mecanismo da cor ainda é uma barreira latente a ser superada.

Diante deste desafio enorme, a solução ainda vai demorar um pouco mais para ser atingida, devido a alguns discentes não se reconhecerem enquanto pessoas negras. Como mencionei anteriormente, a timidez, a vergonha são dois instrumentos de exclusão que precisam ser bem trabalhados neste processo de ensino aprendizagem. Mas queremos também salientar a falta de entusiasmo por parte de nossos jovens, acreditamos que o fato dos alunos irem à escola significa muita coisa, mas com uma distinção, existem jovens que realmente querem, e isso ficou notadamente visível durante as aulas, participando e indagando. Em relação aos demais alunos, percebemos uma ausência, uma lacuna que ainda precisará a ser preenchida, por exemplo: a distração foi algo marcado neste período de estágio.

Mas o preocupante é quando o educando não consegue produzir diante de sua realidade, forçando o docente a fazer sempre o papel principal, como no dia da Consciência Negra, os alunos esperavam o professor levar algo pronto e acabado para ser executado, é nítido que não foram todos. Nós convidamos alguns discentes para uma realização da atividade e simplesmente os mesmos se negaram a participar. “enquanto os educadores tomavam como referencia de sua atividade cotidiana a relativa estabilidade que parecia dominar o panorama da educação tradicional, para esta fase de evolução [...]” [Garcia, 1977, p. 8]. O ensino tradicional ainda está impregnado nas mentes dos docentes, como havia falado, anteriormente, o ensino avançou, os métodos também, mais as práticas executadas na sala são as mesmas. Portanto essa nova geração, este tipo de metodologia é muito arriscada, e pode levar os alunos ao tédio, vendo sempre o estagiário como uma válvula de liberdade.

É diante deste contexto, caro leitor [a], que quero chamar sua atenção, para os temas transversais, que podem ser desenvolvidos no ambiente escolar. Segundo Neto [2005] “educar é desafio constante”, diante desta realidade é quase impossível não em renovar, e das mais variadas maneiras, dependo de cada de grupo e de suas tradições e costumes “ [...] a cultura e consequentemente o ensino, são produtos das ideias avançam é natural que estes avanços também se reflitam no ensino” [Moreno, 2000, p.35]. E juntamente nesta discussão que chegamos a conclusão de que as tecnologias devem ser usadas de forma moderada, já que a mesma além de conter uma infinidade de temas propícios, pode ser abordado de maneira criativa em sala de aula. Como o aplicativo gratuito chamado LOOKHIST, que contém todos os conteúdos de maneira á facilitar a aprendizagem. Mas tem um, porém, a maioria dos jovens não tinha concentração, dificultando assim a proposta a ser realizada. As redes sociais são os maiores vilões e servem como barreiras para a assimilação do conhecimento, dito isto, não utilizamos, devido a essas problemáticas, visto que, muitos dos professores não aceitam que os educandos possam usufruir da ferramenta para o crescimento profissional.

A tecnologia veio para torna o mundo mais ágil, e isto não é novidade pra ninguém, e quando o educando não percebe a sua realidade a sua volta? O que adiantará ter o melhor celular se o mesmo não se alto perceber. Já dizia Fermiano, “a compreensão do aluno como sujeito no processo histórico é uma exigência encontrada nas propostas pedagógicas [...]” [2014, p.9]. É esse papel de sujeito da sociedade ativa, que seja o trabalho mais árduo que o docente deva desenvolver a sensibilidade de se olhar diante dos outros, suas ações e funções.

Um caso curioso que despertou nossas atenções foi o fato dos alunos, ou seja, 60% da escola ser da zona rural, de uma realidade difícil, onde os meninos e meninas desempenam seus papeis no auxílio dos pais em casas, como por exemplo: as meninas ajudam as mães nos deveres de casa, assim como os meninos com pais na roça. “pode- ser ler essa educação para todos, ainda que não todo o tempo, como uma proposta derivada da igualdade básica entre os homens” [Buffa, Nosella, 2010, p. 23]. Esta forma de educar os filhos para viver em sociedade, mostra o quanto ela é árdua, e que devemos luta todos os dias. E devido, a esses deveres, muitos chegam exaustos em sala de aula, querendo dormir. Mas uma coisa curiosa, foi ver em seus olhos a vontade de crescer, de mudar a realidade de seus pais; e isso que nos motiva a mudar enquanto docentes, mesmo com todas as dificuldades.

A sala de aula, no processo de ensino aprendizagem é um campo de estratégia, pois permite ao docente usufruir o máximo dos pontos que podem agregar a aula. “Para desempenhar, de modo satisfatório, sua missão, o docente deve partir da experiência cotidiana dos alunos [...]” [Miceli, 2009, p.37]. Esta é uma chave para despertar o aluno para a aula, questionamento sobre sua realidade, para que, o conteúdo possa ter sentido. Mas isto não é tudo, temos várias barreiras na execução deste tipo de estratégia, já que, nem todos querem participar. Sabemos que estamos diante de um espaço multicultural, com diferentes formas de aprendizagem. Mas como organizar todo esse processo de aprendizagem? Como dizia Miceli, “o professor também faz parte do laboratório que estuda e onde se desenvolve a aprendizagem [...]” [2009, p.39]. Todo o processo para a construção de uma aula, os elementos agregar a ela não é fácil, nem sempre um método funcionar em todas as turmas, e isso ficou nitidamente claro.

Mas não se engane caro leitor [a], o antídoto não funciona pra toda dor, assim como cada sala de aula, tem suas particularidades e características distintas. Mas como sabe identificar os elementos chaves? Isso varia conforme sua observação. Tem sala que precisará do professor mais bem-humorado, em outras salas, o docente terá que ser mais rígido, a ponto de não perde o controle da turma. Esse é o êxito do professor, ter o controle da turma, para tudo dar certo, gerando uma harmonia entre docente e discente. Pois, caso contrário terá sérios problemas na execução em sala de aula. Um ponto relevante é saber como fazer e explorar os potenciais de cada aluno. Um de nós professores estagiários, tivemos um enorme problema em relação a isso; em uma das salas um jovem cantava Rap, o mais difícil foi identificar as suas características, mas como mencionei anteriormente, como fazer?

Em minhas aulas não conseguir realizar essa façanha, de extrair 10 minutos para reflexão do conteúdo em forma de paródia, empecilho como barulho em excesso. Segundo Fonseca, “as análises tradicionais, portanto, não explicavam sozinha de que forma a cultura poderia interferir ou interagir na definição dos conteúdos a serem ensinados” [2006, p.19]. Devido à ausência do livro em sala, além da duríssima tarefa de repassar o assunto, tinha que levar cópia, já que estávamos próximo do final do ano letivo, então muitos sonhos ficaram pelo caminho. Para aqueles que pretendem seguir a carreira docente, nunca deixe o discente com mente vazia, seja criativo. Ocupe a mente a ponto de despertar sua atenção pra aula. Traga elementos do cotidiano pra sala de aula. Percebemos também que a escola é muito conteúdista, preocupados no repasse do assunto. Mas o preocupante deste ensino é o nível de notas baixas, adquiridas pelos alunos. O que estava acontecendo? Por que desta realidade? Eis uma questão para ser pensar e rever o ensino tradicional.

Referências.
Ayrton Costa da Silva. Graduado em História, Pelo Centro de Estudos Superiores de Caxias-CESC/UEMA. Membro do Grupo de Pesquisa e Documentação em história Social e Politica do Maranhão. Endereço eletrônico: ayrtoncosta1994@gmail.com

Francisco Marlon Ferreira de Sousa, graduando do curso de História, CESC/UEMA.
BRASIL, Constituição. Brasília, 2003.

BUFFA, Ester. ARROYO, Miguel. NOSELLA, Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 14. Ed. Cortez, São Paulo, 2010. [livro]

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Livros e Materiais didáticos de História. In. BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos e métodos. 4 ed. Cortez, São Paulo, 2011. [livro]

FERMIANO, Maria Belintane. Ensino de história para o fundamental 1: Teoria e prática. Contexto, São Paulo, 2014. [livro]
GARCIA, Walter Esteves. Educação: visão teórica e prática pedagógica. McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1977. [livro]

FONSECA, Thais Nívia de Lima e. A história do Ensino de História: Objetos, Fontes e Historiografia. In: FONSECA, Thais Nívia de Lima e. História & Ensino de história: 2. Ed. Autentica, Belo Horizonte, 2006. [livro]

MICELI, Paulo. Uma pedagogia da história? In: PINSKY, Jaime [org]. O Ensino de História e a criação do Fato. Contexto. São Paulo, 2009. [livro]

MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. 2º ed. Ministério da Educação, secretária de Educação continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasilia, 2005. [livro]

ZLUHAN, Maria Regina. RAITZ, Tânia Regina. Um estudo com jovens: transição do ensino médio ao ensino superior. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro, 2014. [livro]

WACHOWICZ, Lillian Anna. O método dialético na didática. 3 ed. papiros, Campinas, SP, 1995.
LDB, lei de diretrizes e base nacional comum, Art.26. da lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. disponivel em:jusbrasil.com.br. Acessado em: 01/12/2019. [internet]

MORENO, Montserrat. Temas Transversais: Um ensino voltado para o futuro. In: BUSQUETS, Maria Dolors. CAINZOS, Manuel. FERNÀNDEZ, Teresa. LEAL, Aurora. MORENO, Montserrat. SASTRE, Genovera. TEMAS TRANSVERSAIS EM EDUCAÇÂO: Bases para uma formação Integral. 8º. Ed. ática. SP. 2000. [livro]

BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História. Conteúdos e Conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro. Historia na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 3. Ed. Contexto, São Paulo. 2005. [livro]

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Ensinar História. Scipione, São Paulo, 2009. [livro]

NETO, José Alves de Freitas. A transversalidade e a renovação no ensino de História. In: KARNAL, Leandro. História na sala de Aula: conceitos, práticas e propostas. 3. Ed. Contexto, São Paulo. 2005. [livro]

16 comentários:

  1. Olá Ayrton e Francisco, gostei da direção pragmática do texto, colocando a experiencia do ensino em realidade, sobretudo em relação ao estágio, suas ponderações mostram muito da realidade do que se quer e do que damos conta de fazer num estágio. Toda a didática e realidade cultual dos nossos alunos conta no preparo de nossas aulas, mas construir uma afetividade é um pouco mais complicado. Penso que vocês chamam a atenção para isso, quando apontam os limites de suas experiências. Pergunto como vocês saíram dessa experiência e como pensam o 'ser professor'?

    Abcs

    Everton Carlos Crema

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    1. olá Everton!
      Ser professor não é uma tarefa fácil, porque envolve muitas problemática quando se refere ao ensino aprendizagem dos alunos, como dizem aos estudiosos "a sala de aula é um laboratório", nesse sentido á múltiplas maneiras de ensina. Enquanto estagiário aprendemos muito, assim como reconhecemos alguns erros. mas ser professor é muito gratificante.
      Ayrton Costa da Silva.

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    2. O ser professor é ensinar para a vida, é contribuir para a formação dos educandos através de conhecimento, transformando os em artista da sua história, independe mente de onde mora, da sua condição financeira.
      Francisco Marlon Ferreira de Sousa

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  2. Deixo aqui as minhas congratulações, discussão extremamente válida. Durante as atividades de estágio é onde o estudante de licenciatura enxerga o cotidiano de uma sala de aula e o funcionamento de uma instituição de ensino, podendo, com clareza, observar como é dado o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, o estágio deve ir além da execução de um conjunto de aulas em um contexto escolar, devem-se haver pesquisas, diálogos entre teoria e pratica e principalmente sensibilidade por parte do professor, para assim entender a realidade que seu aluno está inserido. Dessa maneira, vocês perceberam determinada distância entre o que é ensinado nas universidades e o que é vivenciado na realidade escolar? Se sim, quais foram? SARA PEREIRA FERREIRA.

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    1. SARA, desde já Obrigado!
      sim, tanto eu quanto o Ayrton, sentimos um pouco essa realidade distante. percebemos isso nitidamente através dos livros didáticos que eram muitos resumidos, causando lacunas no conhecimento do aluno.
      Francisco Marlon Ferreira de Sousa.

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  3. Olá, caros autores. Parabéns pelo texto.
    Tenho algumas dúvidas.
    Como foi a recepção dos docentes ao estágio de vocês? eles permitiram que vocês interagissem livremente com as turmas?
    Quais as contribuições de vocês para as aulas de História nessas turmas?
    Maria Fabíola da Silva
    mariafabioladasilva@yahoo.com.br

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    1. Oi, Maria Fabíola.
      Os docentes de história nos receberam muito bem. Mas em relação as turmas tivermos uma certa restrição, assim como dos conteúdos que deveria ser repassados de acordo com o cronograma que foi apresentado á nós estagiários. Acredito que a nossa maior contribuição foi a maneira de ensinar: levando apostilas pra enriquecer o conteúdo, utilizando volta é meia o aplicativo "lookhistoria".

      Ayrton Costa da Silva.

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  4. Olá Ayrton e Francisco ! O artigo dia senhores contribui muito para minha pesquisa! infelizmente o estágio supervisionado é um primo vulgarmente falando da Língua Portuguesa na escola!Pois ainda há vários professores que vêem a mesma como única responsável pela aprendizagem da leitura e escrita do aluno da educação básica! O estágio também carrega essa carga acreditar que quando chegar ao final do curso o graduando vai saber dar aula ! O processo ensino aprendizagem e construção de identidade profissional do professor deve começar nós primeiros períodos com todas as disciplinas e a relação Universidade e escola deve ser contínua. Ou o professor vai acabar sendo apenas um dador de aula.Assim pergunto os senhores enquanto qual o objetivo das aulas que ministraram no estágio?

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    1. Olá Ana Paula!
      Ficamos contente por ter contribuído para sua pesquisa. O estagio é realmente onde conhecemos a verdadeira realidade do ensino aprendizagem. Os nossos objetivos, além de fazer os educandos a compreender o conteúdo, tínhamos a preocupação de como esses discentes poderiam aplicar o assunto na sua realidade. Sempre partindo do que os alunos gostavam: parodia, música, cantar. Espero ter conseguindo responder sua indagação, desde já o nosso muito obrigado!
      Att: Ayrton Costa da Silva.

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  5. caros professores! bastante clara e prazerosa a leitura. eu como ex-pibidiana, que atuou no projeto de docência em uma escola pública, pude de perto ver as mazelas e deficiências que um ambiente escolar sofre, visto que a experiência no PIBID desconstruiu totalmente a imagem que eu tinha da escola de perfeita e maravilhosa, sobretudo a pública, enfim...percebo em seu texto como você preza pelas ferramentas tecnológicas como um subsidio para o processo de ensino aprendizado, embora tê-lo como um meio não tão exitoso quando não bem manipulado,no entanto reconhecemos que ele é de grande proveito para aquilo que seria chamar atenção dos estudantes, em especial aqueles que foram mencionados,os fadigados pela trabalho doméstico. em cima disso, a pergunta que tenho é sobre a existência da possibilidade de se trabalhar com esses meios tecnológicos para que haja a fuga do ensino entediante sem que os alunos desviem o interesse no ambiente virtual.
    grata.
    ass, Ranna kete Neri Carvalho

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    1. Olá Ranna, desde já agradeço pela sua indagação. Porque é pertinente no ambiente escolar atual, embora saibamos que não é tão simples utilizar essa ferramentas tão enriquecedora. Mas o maior desafio da tecnologia em sala de aula é fazer com que esses educandos se concentre no tema, uma vez que, essa ferramenta consisti em vários meios de fuga do assunto. diante desta realidade é necessário que criar estratégias: leitura coletivas e individuais, pesquisas de imagem, autores. Espero ter conseguido ter responde, desde já reitero o nosso muito obrigado pela leitura.

      att: Ayrton Costa da Silva

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  6. perdão pelos erros ortográficos...espero que a pergunta seja compreensível.

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    1. Olá Ranna, Isso acontecer. acredito que meu caro amigo Ayrton, respondeu seu questionamento. mas trabalha com a tecnologia em sala de aula, tem que está seguindo de uma interação entre professor e aluno, para que não ocorra essa fuga, distanciamento do assunto.

      Francisco Marlon Ferreira de Sousa.

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