ESTABELECENDO O PRIMEIRO CONTATO COM OS ALUNOS ATRAVÉS DA DINÂMICA DA LINHA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução
Neste trabalho,
faremos um relato de experiência da aplicação da brincadeira da linha como
forma de iniciar a prática como professor de História nas turmas de sexto a
nono ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Canova [Giruá-RS]. Nesta
atividade, os alunos teriam de se aproximar da linha quando se identificassem
com a afirmação, e permanecer distantes da linha caso não concordassem com esta
afirmação. A partir das respostas dos alunos [aproximando ou permanecendo
distantes da linha], seria possível compreender diversas questões sobre a
realidade sociocultural destes, que contribuiriam para pensar a abordagem das
aulas seguintes. As afirmações com quais os alunos se identificariam, ou não,
foram elaboradas para tratar de temas pertinentes, como: lugar social dos
alunos, tempo que estudam e trabalham em casa, práticas culturais e interesses
como jogos e músicas, dentre outras questões.
Obteríamos,
assim, diversas informações para construir nossa prática docente. A atividade,
que ocupou cerca de um período em cada série, contribuiu para perceber que há
pouco tempo dedicado ao estudo em casa. Em contraposição, a maior parte dos
alunos trabalha pelo menos uma hora por dia. Ainda, dez dos quarenta
participantes trabalham pelo menos quatro horas por dia. Por outro lado, a
dinâmica contribuiria para percebermos o universo cultural no qual os alunos
estão inseridos, constatando uma multiplicidade de gostos e interesses. Assim,
é importante variar os elementos culturais que abordamos em nossa prática
docente, não focalizando, somente, em um tipo de música e valorizando o
interesse por jogos e demais elementos.
A atividade
possui importante potencial para o Ensino de História, bem como para as
discussões sobre Educação. Acontece que, ao inserir questões que lhes
provocariam interesse, a atividade, além de permitir conhecer ao alunado,
possibilitou o interesse nos conteúdos e, pelo que pôde ser percebido,
contribuiu para o envolvimento destes no processo educacional.
Desenvolvimento
A preocupação no
estabelecimento da relação professor-aluno tem perpassado a área de Ensino de
História. Ranzi e Martins [2007] entrevistaram professores sobre suas formações
pedagógicas e o impacto na prática de sala de aula. Em relação a como suas
práticas pedagógicas se transformaram ao longo de sua carreira docente, a
Professora Marlene [2002] afirma:
“Mudou tudo ou
quase tudo. Antes eu ficava na minha posição e o aluno ali. Hoje não. Eu chego
sempre mais próximo do aluno. Eu sou hoje uma outra professora. O
relacionamento professor-aluno mudou, a minha maneira de ensinar História,
antes eu cobrava fatos, datas, hoje eu relaciono com o presente, as avaliações
também mudaram.” [apud Ranzi; Martins, 2007, p. 118]
Seguindo este
processo, como realizar uma aula instigante e significativa, com alunos com os
quais ainda não havia contato? Ao contrário de iniciarmos a primeira aula com
conteúdos das ciências específicas, chegamos à consideração de que teria maior pertinência
nos dedicarmos a conhecer de forma mais aprofundada as características da turma
e buscar provocar um interesse pelo conteúdo das aulas. Pesquisas recentes têm
percebido a prevalência de influências do meio social no desenvolvimento do
conhecimento, divergindo das antigas pesquisas que enfocavam na maturação e
seus estágios como questão principal na compreensão do processo de
ensino-aprendizagem. No Ensino de História, pode-se destacar Cooper [2012].
Assim, não basta pré-estabelecer o conteúdo pedagógico e sua abordagem de
acordo com a faixa etária, já que as possibilidades e as limitações da prática
educacional estão relacionadas, em medida significativa, à vivência de mundo do
aluno.
Neste sentido, um
primeiro passo foi buscar conhecer, em reuniões pedagógicas e conversas com
professores anteriormente ao início das aulas, o máximo de informações sobre o
alunado. No início da aula, foi realizado um momento de apresentação do
professor. Também falei sobre algumas questões fundamentais dos procedimentos
do profissional, como o respeito aos colegas e a importância de participar nas
atividades. Em seguida, faríamos uma dinâmica que contribuía nos nossos dois
objetivos iniciais: engajar os alunos e conhecer suas características.
A dinâmica da linha
A atividade
realizada foi inspirada no filme Escritores da Liberdade, obra lançada em 2007
e dirigido por Richard LaGravenese. O filme é baseado na história da professora
americana Erin Grunwell, que, em 1994, se depara com estudantes de uma
realidade social desafiadora, e, nas primeiras aulas, não encontra
correspondência da turma para com sua proposta educativa. Portanto, vê a
importância de estabelecer um maior contato com os alunos. A fim de estabelecer
este contato, utiliza a brincadeira da linha, na qual os alunos deveriam se
aproximar da linha caso se identificassem com a afirmação, ou permanecer
distantes caso não concordassem com a afirmação. Por exemplo, caso solicitasse
que ficassem na linha os alunos que perderam algum amigo por causa da violência
das gangues, os alunos que tivessem perdido algum amigo deveriam se aproximar
da linha, enquanto os que não haviam perdido amigos deveriam permanecer
distantes. Assim, a professora Grunwell poderia tomar melhor conhecimento das
especificidades da turma com a qual trabalhava.
Percebendo o
potencial desta abordagem, decidimos adaptá-la para nosso contexto. Por fins
lúdicos, decidimos realizar a atividade fora da sala de aula, na quadra
escolar. Entendemos que as abordagens pedagógicas tradicionais não devem ser
abandonadas, mas deve haver variação nas práticas do professor. Identificamos
que resultados promissores têm sido apontados em abordagens que não se limitem
ao ambiente da sala de aula [Oliveira; GastaL, 2009], embora sejam abordagens
ainda pouco praticadas no ambiente escolar [Krasilchik, 2008].
Uma segunda
adaptação estaria no que seria solicitado aos alunos. As afirmativas que a
professora faz no filme, favoreciam a compreensão de questões voltadas à
violência e realidade de gangues à qual os alunos estavam submetidos. Porém, a
realidade da Escola Canova é outra: trata-se de cidade pequena, com alunos de
realidades diversas. Assim, a dinâmica focaria em questões voltadas ao
trabalho, à cultura e à realidade familiar dos alunos.
De início, nosso
foco estava, em especial, nas questões econômicas e familiares. Porém, após
discussão e consulta à bibliografia pertinente, percebemos melhor a importância
da cultura no processo educativo. Ora, se o lugar social dos alunos interfere
no processo educativo, devemos considerar, além da condição econômica e
situação familiar, que os filmes que os alunos assistem, seus ritmos musicais
favoritos, os jogos que costumam jogar, são exemplos de questões que também
interferem no aprendizado. Por outro lado, trazer para a discussão elementos
valorizados pelos alunos pode facilitar o interesse e a integração destes no
processo educativo.
Elaboramos uma
série de afirmativas às quais os alunos deveriam concordar, se aproximando da
linha, ou discordar, permanecendo distantes. Foram realizadas 42 afirmativas.
Destas, selecionamos 15 que consideramos pertinentes discutir.
Resultados e
discussão
Baseados na atividade, produzimos a
seguinte tabela de síntese:
De início, é
possível perceber que, embora o predomínio seja de moradores da região urbana
de Giruá ´[29 alunos], uma parcela significativa [11 alunos] é proveniente do
ambiente rural. Outro elemento da diversidade sociocultural torna-se evidente
no interesse por gêneros musicais variados, como no caso da música sertaneja,
do funk e da música tradicionalista gaúcha. 14 dos 40 alunos, inclusive,
dominam algum instrumento musical. É interessante observar que não percebemos,
durante a realização das atividades, juízos de valor ou crítica às preferências
culturais entre os alunos. O que pode revelar uma cultura de respeito e
aceitação a outras tradições, aspecto importante para o Ensino de História.
Atividades com música, além de gerar interesse entre os alunos, podem ser
interessantes para a fixação de conteúdos fundamentais ou, mesmo, para
atividades pedagógicas. Um tipo de abordagem frequentemente utilizada é a
criação de paródias com os alunos, utilizando-se de ritmos populares, mas
inserindo conteúdos históricos nas músicas.
Também pôde-se
perceber o gosto por jogos de computador em 25 dos 40 alunos. Porém, este
interesse varia em cada turma. Enquanto na turma de sétimo ano todos os alunos
possuem interesse em jogos eletrônicos, apenas cinco dos 15 alunos do oitavo
ano possuem este interesse. Dimensionar o interesse por jogos eletrônicos pode
ser informação importante no Ensino de História, que tem debatido se as novas
tecnologias podem ser pertinentes, ou não, no processo educativo. Lucchesi e
Maynard [2019] destacam o crescimento no número de autores do Ensino de História
que defendem um hibridismo entre as antigas e novas tecnologias. Não se trata
de substituir os recursos didáticos tradicionais da lousa e do giz, mas de
utilizar, ao mesmo tempo, ferramentas tecnológicas. Dentre estas ferramentas,
podemos identificar uma série de jogos que possuem fundo histórico, como: Medal
of Honor, série de jogos de guerra baseados no cenário da Segunda Guerra
Mundial, onde o jogador controla um soldado durante alguns conflitos do
período; Europa Universalis, jogo de estratégia que utiliza mapas, no qual o
personagem controla um reino em determinado período histórico, tendo de
administrá-lo considerando relações internacionais, produção econômica
específica do país, conflitos religiosos, dentre outros aspectos; e Assassin’s
Creed, série de jogos de Ação-Aventura que dialogam um enredo ficcional com
ambientes históricos [pode-se mencionar, inclusive, que esta série de jogos tem
sido uma das fontes utilizadas para reconstruir a Catedral de Notre Dame, após
o incêndio de 2019, devido à precisão com que retrata este monumento, conforme
noticiado por Augusto, [2019]. Cada jogo eletrônico possui sua restrição etária
específica, mas podem ser identificados diversos jogos para cada contexto
histórico, cabendo ao docente pesquisar o que considera mais pertinente para
seus objetivos e sua abordagem pedagógica.
Dos 40 alunos
participantes, 15 já repetiram algum ano escolar pelo menos uma vez. É possível
perceber, a partir das respostas, a pouca prática de estudo em casa: dos 40
alunos, somente 9 estudam pelo menos meia hora por dia, e apenas 2 dos 40
alunos estudam pelo menos uma hora por dia. Por contraste, 25 dos 40 alunos
trabalham pelo menos uma hora por dia em casa, enquanto 10 trabalham pelo menos
4 horas diárias. Haveria alguma relação entre estes números?
Em sua
dissertação de mestrado, Bezerra [2006] chega ao entendimento que:
“[...] o trabalho
infantil causa perda de rendimento escolar aos estudantes. Crianças e
adolescentes que só se dedicam aos estudos têm melhor desempenho escolar quando
confrontados com os que trabalham. Mais horas de trabalho implicam uma
diminuição da pontuação nos testes de proficiência aplicados para avaliar o
aprendizado dos alunos. [...] Em comparação aos alunos que têm como atividade
somente os estudos, aqueles que trabalham somente no ambiente domiciliar têm
perda de desempenho. Aqueles que trabalham somente fora do domicílio têm seu
desempenho agravado em comparação aos que não estudam e aos que trabalham no
domicílio. O desempenho é ainda mais baixo para aqueles que trabalham nos dois
locais.” [p.7]
Por outro lado,
como perceberíamos posteriormente, uma parcela significativa dos alunos não
realiza as tarefas de casa. Estas atividades são um elo importante para trazer
a família ao processo educacional. Como ressalta a Constituição Federal do
Brasil, no artigo 205, a Escola não é a única responsável no processo
educacional:
“A educação,
direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”
[Brasil, 1988]
Assim, é
fundamental que as famílias participem deste processo. As tarefas de casa são
um dos principais elos neste sentido. O que é proposto com o estudo em casa não
é simplesmente o aprendizado e a fixação dos conteúdos específicos ensinados,
mas o estabelecimento de uma cultura de valorização e postura ativa frente ao
processo educativo.
Por fim, se a
brincadeira da linha trouxe importantes informações ao docente, cabe destacar
que também foi interessante aos alunos, já que quando o professor fez a
afirmativa: “Fique na linha quem gostou da atividade”, todos os alunos
participantes ficaram na linha, nas quatro turmas em que a atividade foi
realizada. Ao gerar o engajamento dos estudantes, entendemos que houve impacto
significativo para as aulas seguintes. Assim, entendemos que o tempo utilizado
na dinâmica da linha seria compensado nas aulas seguintes, com a participação e
o interesse no processo educativo, advindos deste momento lúdico e de
conhecimento da realidade das turmas.
Conclusão
Neste trabalho,
apresentamos uma possibilidade para realizar o primeiro contato com os alunos.
Esta possibilidade consistiu na realização brincadeira da linha, em uma versão
adaptada para as especificidades da escola em questão. Nesta brincadeira, foram
feitas afirmativas, após as quais, os alunos poderiam se aproximar da linha,
demonstrando que se identificavam com a afirmação, ou permanecer distantes da
linha. Porém, foi importante que fossem feitas afirmações que os interessassem,
mencionando questões de sua vida cotidiana, bem como de suas práticas
culturais. Longe de secundários, estes aspectos nos trouxeram uma serie de
reflexões.
Dentre estas reflexões,
percebemos que há uma ampla diversidade no corpo discente, como do meio social,
dos gostos musicais e das atividades que são realizadas fora da escola. Antes
do que negar estes aspectos, entendemos que é possível trazer esta variedade
para a sala de aula, atentando para abordar diversos interesses e utilizar
habilidades dos alunos como uma forma de ensinar história, como no caso das
músicas e jogos.
Também pode-se
perceber que tem se demonstrado pouca atenção para com as práticas de ensino
fora do ambiente formal do ensino. Refletir sobre o cotidiano sociocultural dos
alunos foi importante para compreender a dificuldade dos alunos em realizarem
as tarefas de casa. Dos 40 alunos, nove estudam pelo menos meia hora por dia,
ou atingem esta média durante a semana. Destes nove, apenas dois estudam uma
média de pelo menos uma hora por dia. Por outro lado, 25 alunos trabalham pelo
menos uma hora por dia, sendo que 10 destes alunos trabalham pelo menos 4 horas
diariamente.
É possível
compreender que estes fatores possuem profundo impacto para a aprendizagem.
Neste sentido, é necessário ampliar na comunidade escolar a consciência da
importância do estudo, destacando que não basta a resolução do conteúdo
específico das matérias, pois há uma série de atitudes e procedimentos que
devem acompanhar o alunado no processo de aprendizagem. Assim, se o conteúdo
for percebido como um entrave à vida dos estudantes ou um objeto sem
importância, é possível que os alunos também reproduzam estas ideias nas suas
atitudes enquanto estudantes. Concluímos, por fim, que uma abordagem de ensino
tradicional que não considere o conhecimento prévio e o meio no qual o
estudante está inserido acaba sabotando o seu propósito. Ao contrário, é
necessária a atenção para as especificidades da turma, desenvolvendo atividades
para conhecê-las, pois mesmo que não resultem na compreensão de conhecimentos
conceituais imediatamente, trarão contribuições fundamentais para o processo
educativo no longo prazo.
Referências
Rafael Fiedoruk Quinzani é licenciado
em História [UFSM]e bacharelando em História [UFSM] [2020]. Atua como professor
de História na Rede Municipal de Giruá. Desenvolve pesquisas ligadas à área do
Ensino de História.
Orientação: José Iran Ribeiro é
professor do Departamento de Metodologia do Ensino. É licenciado em História
[UFSM], Mestre em História [PUCRS] e Doutor em História Social [UFRJ]
AUGUSTO, Thaís. Assassin's Creed Unity
será usado na reconstrução da Catedral de Notre-Dame. Canal Tech: on-line, 16
abr. 2019. Disponível em:
<https://canaltech.com.br/games/assassins-creed-unity-sera-usado-na-reconstrucao-da-catedral-de-notre-dame-137335/>.
Acesso em: 07 abr. 2020. [internet]
BEZERRA, Márcio Eduardo Garcia. O
trabalho infantil afeta o desempenho escolar no Brasil?. 162 f. 2006.
Dissertação [Mestrado em Ciências] - Universidade de São Paulo, Piracicaba,
2006.
BRASIL. Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República, Brasília, 1988.
COOPER, Hilary. Ensino de História na
Educação Infantil e Anos Iniciais; Um guia para professores. Tradução de Rita
de Cássia K. Jankowski, Maria Auxiliadora M. S. Schmidt e Marcelo Fronza.
Curitiba: Base Editorial, 2012. [livro]
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino
de Biologia. São Paulo: Edusp. 2008. [livro]
LUCCHESI, Anita; MAYNARD, Dilton C. S.
Novas Tecnologias. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; OLIVEIRA, Margarida Maria
Dias de. Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2019.
p. 179-184. [artigo]
OLIVEIRA, Roni Ivan Rocha de; GASTAL,
Maria Luíza de Araújo. Educação formal fora da sala de aula: olhares sobre o
ensino de ciência utilizando espaços não-formais. VII Encontro Nacional de
Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis: Enpec 2009. [livro]
RANZI, Serlei Maria Fischer; MARTINS,
Cláudia R. Kawka. Profissão docente: formação e prática de professores de
história no ensino médio. In: CERRI, Luis Fernando. Ensino de História e
Educação: olhares em convergência. Ponta Grossa: UEPG, 2007. p. 113-137.
[artigo]
Olá Rafael e José. Gostei muito da proposta, supera aquele oi inicial, importante, mas de pouca contribuição. O Plus que vocês deram na dinâmica é muito legal. Acho que os alunos se vêem mais valorizados e as informações que surgem ajudam a definir um perfil da turma, suas demandas, carências. Conhecer para ensinar! Pergunto essa dinâmica foi institucionalizada na UFSM?
ResponderExcluirCaríssimo Everton Crema, agradecemos pelas considerações!
ResponderExcluirEsta dinâmica não chegou a ser institucionalizada. Eu e o professor José Iran Ribeiro conversamos individualmente, buscando nos prepararmos para as dificuldades que enfrentaríamos. Não é meu tema principal de pesquisa (Livro Didático de História), mas decidimos relatar no SIMPOHIS por ter gerado um envolvimento bem interessante dos alunos. Um grande abraço!
Atenciosamente, Rafael Fiedoruk Quinzani
Obgd, Abcs.
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