ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SEGUNDO A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Refletir sobre ensino requer análises, aprofundamento e
apropriação de conceitos, metodologias e didáticas; o mesmo se aplica se
pensarmos em ensino de uma disciplina específica, como História, tema
relacionado nesta produção textual. Sendo assim, se apresenta a proposta de uma
interlocução sobre o ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental
a partir das orientações presentes para o mesmo nas proposições da Base
Nacional Comum Curricular. Para isto, realizou-se revisão bibliográfica
buscando origens e características da Base Nacional Comum Curricular, bem como,
ocorreram análises sobre a disciplina de História no Ensino Fundamental, para
então, esboçar a articulação presente entre os dois objetos.
A educação brasileira, assim como os demais campos da
sociedade política, é palco constante de discussões e reformulações, documentos
norteadores anteriores [Parâmetros Curriculares Nacionais e Diretrizes
Curriculares Nacionais, por exemplo] foram elaborados com o propósito de
indicar orientações, buscando uma unificação de forma instrutiva sobre
metodologias, conteúdos e direções a serem tomadas; estes documentos eram
orientadores e permitiam grandes flexibilidades. Percebendo a necessidade de
ressignificações nas regulamentações a nível nacional, foi lançada a Base
Nacional Comum Curricular [BNCC], buscando unificar e padronizar objetivos
educacionais; é importante relembrar que o princípio das discussões sobre a
BNCC ocorreu em 2014, sendo que ela foi homologada - com muitas alterações
profundas e significativas - em 2018.
A BNCC é a primeira normativa de âmbito legal nacional,
que deve ser seguida por todos os envolvidos no processo escolar. Sua
elaboração refletiu discursos políticos, sociais e econômicos vigentes, o que
pode ser constatado ao analisar suas diferentes versões: em sua elaboração
inicial ocorrida no ano de 2014, havia um cunho progressista pautado na
reflexão, democracia e ciência, já na versão atual do ano de 2018, percebe-se a
subjetividade neoliberal, marcada por habilidades específicas do mundo do
trabalho [criatividade, adaptabilidade, flexibilidade, proatividade por exemplo].
A essência da História busca compreender contextos e processos que culminaram
em determinadas circunstâncias e sobre a BNCC, a concepção atual possui
justificativas em um contexto político e econômico que não busca ampliar a
criticidade dos sujeitos, mas sim, formar mão de obra para a máquina vigente;
isso é evidenciado ao aprofundarmos as reflexões sobre a própria BNCC, cuja
iniciativa privada foi responsável por grande parte do financiamento, revelando
um grupo de interesse direto sobre a mesma.
Conforme a BNCC, a disciplina de História propriamente
dita, faz parte do componente curricular de nominado Ciências Humanas, e assim,
segundo as determinações, possui unidades temáticas, objetos de conhecimento e
habilidades, que devem ser atingidas a partir de cinco processos que ocorrem em
constante desenvolvimento, sendo eles identificar, comparar, contextualizar,
interpretar e analisar. Pádua [2019] afirma que estes processos ocorrem em
progressão, conforme o nível de desenvolvimento de cada aluno, respeitando
ciclos e faixas etárias, portanto do aspecto didático, ocorrem de modos
diferentes ao longo dos anos escolares.
A disciplina História possui estreitas relações com o
componente curricular Geografia, sendo que este aborda as relações do homem com
o espaço onde está, explorando o uso que fazem deste espaço, enquanto o
primeiro busca estudar o homem ao longo dos tempos, nos distintos lugares que
se encontra. Depreende-se que tais disciplinas são indispensáveis
para que os alunos possam se reconhecer enquanto sujeitos ativos, protagonistas
de si mesmos e de seus meios, relacionando-se com diferentes tempos, espaços e
círculos [sociais, culturais, entre outros]; o estudo contextualizado de
História e Geografia possibilita a compreensão de relações em seus determinados
espaços e tempos, de forma que tais conjunturas devem ser exploradas pelo
professor em seu papel como mediador na construção de uma aprendizagem rica e
significativa aos alunos.
Penteado
[1990] postula que esta concepção de estreitamento entre as áreas fora
diferente outrora, na qual o ensino era pautado em repetições, decorando nomes
de ‘heróis’, datas seguindo cronologias, nomes de acidentes geográficos e seus
números. Atualmente há preocupação com a
abordagem integrada, dispostos em ‘círculo concêntrico’ [questionado por Helena
Callai [2005] em função da dinamicidade e complexidade das relações], no qual o
problema não é partir do ‘eu’, mas em atentar para não particionar e considerar
os espaços de forma isolada, desconsiderando os diversos desdobramentos
ocorridos; torna-se desafiador
compreender o “eu” no mundo, ponderando sua complexidade atual, no qual
é necessário visão globalizada, quebrando paradigmas e estereótipos. Deve-se
considerar que ocorreram transformações na educação, e logo, a História também
se modificou, seja em razão das políticas públicas ou pela própria ciência.
Temos
a compreensão de que a leitura de mundo é indispensável, para que nós enquanto
sujeitos de uma sociedade, possamos exercer a cidadania. Logo, quando Callai
[2005, p. 228] traz a questão de: “aprender a ler, aprendendo a ler o mundo; e
escrever, aprendendo a escrever o mundo”, verificamos a importância do
protagonismo e das vivências concretas para que ocorra o aprendizado real e
significativo.
Verificando
o papel do ensino de História na escola, especialmente no período de
alfabetização consideração a afirmação de Callai [2005, p.228-229]: “ler o
mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são
resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da
satisfação das suas necessidades”. Logo, percebe-se que um dos modos de
realizar a leitura de mundo é através da leitura do espaço [tanto no sentido
concreto quanto abstrato], que revela as expressões e marcas humanas.
Considerando
que ocorreram alterações a respeito da História, é preciso questionar como
foram suas modificações relacionadas à educação. Atualmente, compreende-se que
o ensino de História requer superação do positivismo e adoção de novas práticas.
Rompendo com a prática tradicional, é necessário disposição docente e muito
mais do que isso, é indispensável a existência de concepções
teórico-metodológicas respaldando exercícios de empatia e reconhecimento de
saberes [até mesmo apriori] alheios, percebendo as dinamicidades e
distintas formas de percepções de mundo; este é o desafio do professor, ser o
interlocutor, o mediador dos saberes, interligando os diferentes componentes
curriculares, exercitando da melhor maneira possível, a prática de fazer a
leitura de mundo [que vem bem antes da leitura da palavra].
Sobre
o momento de alfabetização propriamente dito, é importante segundo Callai
[2005] estabelecer relações entre diferentes disciplinas, sendo o diálogo entre
História e Geografia indispensável trabalhar com a capacidade de
autoconhecimento para ler o espaço, a aparência das paisagens, desenvolvendo a
habilidade de compreender os significados que elas exprimem. O espaço possui
muitas representações e simbologias, nunca é neutro, sendo que a criança
constrói essa noção na medida em que vai complexificando de modo concreto, seu
espaço vivido. O lugar, por sua vez evidencia as relações estabelecidas entre
as pessoas, grupos e também das relações deles e entrei si e com a natureza;
logo é no cotidiano que as vivências acontecem e assim, configura-se por meio
de observação e análise, o espaço, delineando o lugar, com paisagens
demonstrando resultados e dinamicidades entre elementos visíveis e concretos.
São necessárias conexões entre vários níveis de análise, para que se possa
compreender as dinamicidades, percebendo que estudar o lugar e também a cultura
significa estudar o homem, visto que a cultura abrange a diversidade dos
indivíduos e da sociedade de um modo bastante amplo, com signos coletivos,
expressos de modo plural e também nas individualidades.
Tais
aspectos são possíveis de exploração desde a Educação Infantil, como aponta
Moreira Lopes [2012], quando o autor traz a possibilidade dos ‘mapas
vivenciais’, caracterizados
por movimentos de representações que tragam elementos do mundo adulto e também
referências das próprias crianças, evidenciados suas lógicas próprias presentes
nas diversas fases de seu desenvolvimento; os mesmos podem promover ofertas
histórico-geo-cartográficas, para que se encontre posteriormente, a cartografia
e mapeamentos representativos diversos. O autor traz as interações na cartografia das crianças a partir das
concepções de Vigostki, apontando a importância do pertencimento e da
exploração daquilo que desperta o interesse infantil, elementos indispensáveis
para o desenvolvimento de saberes da História e da Geografia: sua realidade, o
encantamento e a contemplação, pois é na vivência das crianças que se
estabelecem as relações com o mundo, os seus ‘modos de ser e estar’.
Através
deles, é possível ler o lugar para se aprender a ler o mundo, reconhecendo-se
como sujeito ativo, pertencente e essencial na construção de sua identidade e
de sua trajetória. Este processo é possível em todas as faixas etárias, pois
segundo Moreira Lopes [2012], as vivências da criança com o meio e com seu
contexto histórico-cultural trazem situações do cotidiano social, definidas por
Vigotski como parte do desenvolvimento humano, juntamente com as fases de
maturação.
Se faz necessário compreender que o ensino de História na
Educação Básica não pode ser entendido de ‘modo qualquer’, como mera narração
de fatos de forma estagnada ou como se a História fosse limitada ao que consta
nos livros. O ensino de História deve proporcionar que o aluno se identifique
como parte integrante da História, como sujeito histórico ativo, agente de suas
ações e do mundo no qual está inserido, como Carla Pinsky traz de forma
bastante clara:
“Quanto mais o aluno sentir História como algo próximo
dele, mais terá vontade de interagir com ela, não como uma coisa externa,
distante, mas como uma prática que ele se sentirá qualificado e inclinado a
exercer. O verdadeiro potencial transformador da História é a oportunidade que
ela oferece de praticar a “inclusão histórica.” [Pinsky, 2005, p.28]
O ensino de História traz consigo algumas ocupações que
auxiliam na construção histórica da relação do sujeito com o tempo. Desta
forma, quando se percebe que a Educação Infantil faz parte da Educação Básica e
que nela o ensino de História precisa ocorrer, percebe-se que as crianças já
deve se perceber como agentes históricos, partes de um todo [com sua família,
amigos, escola, comunidade]; Assim, o ensino de História, iniciado na Educação
Infantil deve perpassar o Ensino Fundamental e Ensino Médio transcendendo
aprendizagens, com continuidades no desenvolvimento, evitando rupturas. Deve-se
buscar de forma significativa que a aprendizagem ocorra, sendo que o professor
atue como mediador neste processo de construção de conceitos, garantindo que
ocorra da maneira mais didática e significativa possível. Sob tal perspectiva,
o historiador Leandro Karnal afirma que:
“Nesse sentido, os conteúdos ocupam papel central no
processo de ensino-aprendizagem, e sua seleção e escolha devem estar em consonância
com as problemáticas sociais marcantes em cada momento histórico. Além disso,
eles são concebidos não apenas como a organização dos fenômenos sociais
historicamente situados, na exposição de fatos e conceitos, mas abrangem também
os procedimentos, os valores, as normas e as atitudes.” [Karnal, 2012, p.38]
É necessário relembrar que a escolha de conteúdos e temas
deve ser realizado pelo professor observando interesses e necessidades dos
alunos, mas também, respaldando-se em documentos norteadores. É apontado que
cabe ao professor preparar e apresentar previamente os conceitos com os quais
pretende trabalhar em suas aulas para que alcance o maior número de objetivos,
a fim de que o aluno compreenda que os conceitos e conteúdos assimilados se
aplicam fora da escola, em suas histórias sociais particulares, afim de que a
educação – e o ensino de História – realmente tenham significado efetivo. Desta
forma, temos a importância de ambientes além da escola, como o caso de museus,
apontado muitas vezes como espaço não-formal. Cabe mencionar que este conceito
possui significado distinto em termos de origem lusofônica e anglofônica, o que
gera certas inquietações ao analisarmos espaços educativos além da escola
propriamente dita.
Levando em consideração as normativas vigentes,
percebemos que o professor encontra-se em um papel desafiador: contribuir de
forma concreta na formação de saberes científicos, atrelados aos anseios
subjetivos e desejo de uma boas posturas e formação de sujeitos críticos. O
professor possui a capacidade de transformar, estimular sujeitos e entende-se
que ministrar aulas requer primeiramente o domínio de conteúdo, envolvendo o
conhecimento científico organizado em planejamentos, cujas metodologias de
ensino utilizadas devem ir ao encontro com o plano de ensino e trazer novas
experiências aos alunos, garantindo a aprendizagem concreta, real e
significativa.
Em
suma, pode-se afirmar que a
proposta pedagógica desenvolvida nas escolas voltadas ao ensino de História nos
anos iniciais do Ensino Fundamental deve acolher o respaldo legal apresentado
pela BNCC [tanto na parte comum quanto na diversificada], atendendo os
interesses e curiosidades dos alunos, ao mesmo tempo que proporciona um
ambiente seguro, acolhedor e desafiador para que os mesmos desenvolvam-se de
modo integral nos mais diferentes aspectos [afetivo, cognitivo, motor e
social], pensando-os em suas particularidades e complexidades, ou seja, não
particionando os conhecimentos de acordo com o tempo disponível. Essa visão
também contempla a maneira como os alunos constroem a sua identidade, ou seja,
a ação deles sobre o mundo modifica-os e transforma aqueles com quem convivem,
tornando-os protagonistas na formação de sociedades futuras.
Referências
Daiane Arend Flores de Oliveira - Mestre em Processos e
Manifestações Culturais e licenciada em História pela Universidade Feevale.
Professora da Rede Pública Municipal de Taquara/ RS e Rede Estadual do Rio
Grande do Sul.
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<https://www.youtube.com/watch?v=bDKshMudvHs&feature=e mb_title> Acesso em 12 abr. 2020.
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Youtube, 24 nov. 2019. Disponível em:
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PINSKY, Carla Bassanezi, org. Fontes Históricas. São
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Considerando as orientações da BNCC (2017, p. 353) condizentes ao Ensino de História para a etapa do Ensino Fundamental I (ANOS INICIAIS), como o Espaço Biográfico pode se fazer presente e ser problematizado nos currículos dos municípios que estão em elaboração?
ResponderExcluirANDERSON DANTAS DA SILVA BRITO
Olá Anderson! Penso que o Espaço Biográfico é um elemento primordial no Ensino de História, especialmente ao nos referirmos aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, onde os alunos passam a perceber de forma efetiva e abrangente as diferentes interações que ocorrem em seus meios, verificando que são únicos, envolvidos em contextos que englobam a diversidade e pluralidade de sujeitos. Para que ocorra a compreensão das relações humanas com o ambiente e mundo que os cerca, os alunos precisam perceber-se como sujeitos ativos, reconhecendo também a importância de seus lugares de vivência e experiências ocorridas nos mesmos, já que partindo de suas realidade e daquilo que conhecem, podem ampliar significativamente sua capacidade de articulação entre o tempo vivido com o espaço vivido, problematizando o Espaço Biográfico. A "parte diversificada do currículo" apontada pela BNCC possibilita a abordagem de aspectos presentes na realidade regional e local, respaldando que o Espaço Biográfico se faça presente nos currículos municipais para que os alunos possam perceber a contextualização de fenômenos e relações, identificando transformações e permanências em diferentes tempos e espaços, partindo da exploração de elementos da sua realidade. Att.: Daiane Arend Flores de Oliveira
ExcluirOlá, parabéns pelo texto!
ResponderExcluirAo contrapor o primeiro projeto da BNCC, que não teve êxito, a atual versão da BNCC de 2017, evidentemente notamos retrocessos. Nesse sentido, você acha que a BNCC tende a reforçar um ensino de história linear, fragmentado e superficial ou existem avanços embutidos nela que pesam mais do que esses aspectos negativos?
Willyan da Silva Caetano
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá Willyan! Obrigada pelas palavras! Levando em consideração que objetos diversos atendem a discursos políticos, sociais e econômicos em seus contextos vigentes, percebo que na própria BNCC, temos também este reflexo. Assim, acredito que sobre as Ciências Humanas, a versão atual da BNCC é bastante restritiva, pois não privilegia a reflexão, democracia, valorização da diversidade e da ciência; penso que enquanto professores, devemos primar sim pela criticidade, buscando romper o ensino fragmentado e retrógrado indicados. Att. Daiane Arend Flores de Oliveira
ExcluirOlá, Daiane! Interessante sua discussão sobre BNCC e o ensino de História nos anos inciais do ensino fundamental. Sabemos das dificuldades encontradas na implementação da Base no famoso "chão da escola" e particularmente o ensino de História nos anos iniciais me preocupa. O professor polivalente/regente acaba dando enfoques diferentes para as outras disciplinas e em muitos casos a História é a pura reprodução do manual didático. Nesse sentido, como a Base prevê ou dispõe um ensino não mais engajado, mas com maior afinco para História com os pequenos? Patricia Lúcia do Nascimento, professora de História na Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul.
ResponderExcluirOlá Patrícia! Agradeço pela tua apreciação e questionamento. Percebe-se que a BNCC em sua versão atual é bastante restritiva sobre questões relacionadas às humanidades, reflexões e valorização da História enquanto ciência. Particularmente, creio que temos um perigoso retrocesso, pois ela não evidencia preocupações reais e significativas com o ensino verdadeiramente contextualizado e desenvolvimento do senso crítico dos alunos. Att.: Daiane Arend Flores de Oliveira.
ExcluirPrezada autora Daiane. Ao ler a BNCC é visível a falta de referências a quaisquer teorias educacionais, vemos referência aos organismos
ResponderExcluirinternacionais, como a OCDE, que delinearam os objetivos de aprendizagem presentes no documento. Assim, gostaria de saber: foi possível identificar o referencial teórico utilizado na construção da proposta da disciplina de História da BNCC? Foi possível identificar a concepção de História utilizada pelo documento?
Janaina Soares Cecilio dos Santos
Olá Janaina. Infelizmente, não foi possível identificar. Att.: Daiane Arend Flores de Oliveira
Excluirboa tarde!
ResponderExcluirlevando em conta as considerações apresentadas no texto e as recomendações da BNCC para o ensino nos anos iniciais do ensino fundamental e a possibilidade de uma aula interdisciplinar quais seriam as dificuldades que os alunos poderiam apresentar com essa dinâmica, interdisciplinariedade, as competências e habilidade a serem desenvolvidas, e como soluciona-las?