DESAFIOS E DIFICULDADES NO USO DE IMAGENS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Introdução
Ao escolher esse tema, tem-se a oportunidade de
entender a dificuldade com que os profissionais de ensino têm em abordar os
vários assuntos de História de uma forma mais atraente e ao mesmo tempo cumprir
com o conteúdo programático do livro didático apresentado ao público alvo.
Dessa forma, entende-se que o uso de imagens, além das utilizadas nos livros
didáticos, poderia ser complementado com os diversos tipos de linguagens e
fontes, como os visuais que são recursos eficientes na construção do
conhecimento. Várias atividades podem ser utilizadas com as ferramentas
tecnológicas adequadas, disponíveis em sala de aula.
Aqui, irá se
fazer uma descrição da experiência em campo de estágio durante o período do
curso de Licenciatura em História, desenvolvida pelo então acadêmico Raimundo
nonato Torres.
Breve
discussão sobre o uso de imagens no ensino de História
Vivemos em uma sociedade onde a difusão e
profusão de informações é enorme, e com isso, para estudarmos os conteúdos de
história devemos fazer com que estes sejam mais bem ilustrados, em que não
podemos apenas elaborar aulas a partir ou através exposições maçantes e
enfadonhas de conteúdos por meio de leitura e escrita de textos. Por isso, os
usos das imagens podem ser auxiliares fundamentais do professor de história em
suas práticas docentes, pois possibilitam ensino com fontes que podem
representar melhor um determinado processo ou acontecimento histórico passado.
As imagens, porém, não devem nesse processo serem
meros materiais lúdicos ou ilustrativos do ensino, mas um suporte que seja
visto não como a realidade em si, mas como a representação de uma determinada
realidade, cabendo ao professor em sua prática docente de estimulador dos
alunos na proposição de questionamentos. As imagens devem ser vistas como
polissêmicas, pois são várias interpretações que aqueles que observam podem
possuir sobre elas, seja assim, podemos interpretá-las de diversas formas.
A imagem também pode nos fornecer um efeito de
realidade, mas devemos ficar atentos pois as imagens não são o real em si e
devem ser vistas como representação do real. Diante disso:
“De fato, a imagem é captada pelo olho, mas
traduzida pela palavra. Tomá-la como fonte para o conhecimento da História
envolve vê-la como uma representação, uma estratégia, uma linguagem com sintaxe
própria. Para obter informações a partir dela é indispensável desnaturalizá-la
e contextualizá-la, interrogando-a com perguntas como: por quê, por quem, em
contexto foi produzida. É indispensável, enfim, perceber que a imagem não
reproduz o real. Ela congela um instante real, organizando-o de acordo com
determinada estética e visão de mundo.” [Boulos Júnior, 2015, p.18]
Ao utilizar as imagens no ensino de História e
principalmente nos conteúdos de Pré-História, acredita-se que podemos fomentar
nos alunos competências como ler e escrever com auxílio do registro visual, em
que acabamos por estimular a observação, a descrição, síntese, relação,
produzindo uma ―educação do olhar, como informa Circe Bittencourt [2008].
A historiadora Circe Bittencourt nos orienta
sobre o uso de imagens na prática docente do ensino de História da seguinte
forma:
"[...] independentemente da origem da
imagem, o problema central que se apresenta para os professores é o tratamento
metodológico que esse acervo iconográfico exige, para que não se limite a ser
usado apenas como ilustração para um tema ou como recurso para seduzir um aluno
acostumado com a profusão de imagens e sons do mundo audiovisual”.
[Bittencourt, 2008, p. 361-362]
Dessa maneira, o professor deve entender e
identificar como aluno aprende através das imagens, e com isso, este tornar as
aulas dinâmicas sendo mais proveitosas e prazerosas, e acreditamos ser
essencial, pois as imagens são fundamentais para representação de um passado
vivido, e assim uma melhor compreensão do contexto que este ocorreu.
Acreditamos que os conteúdos de Pré-História devem ser trabalhados pelo
professor dispondo destes recursos, tanto de ilustrações eletrônicas como
através de filmes que abordam o tema, porém o professor deve ter essencialmente
o domínio e saber os conteúdos que estão sendo passados aos alunos para assim
poder problematizar as imagens.
Resultados e discussão
Com
reflexões da Didática e a prática pedagógica de nossos professores, procura-se
compreender a História como disciplina e as diversas formas de ensino nas salas
de aula de História. A questão do livro didático e suas figuras ilustrativas e
as diversas abordagens e metodologias, as novas tecnologias com o uso de
imagens e figuras históricas ajudam no desenvolvimento de novas práticas.
Na Escola Estadual Brigadeiro Camarão fui bem
recebido pela pedagoga do turno vespertino Y, que me encaminhou a professora X,
após apresentação ao diretor e concordância da professora em Supervisionar as
observações de estágio I, durante o estágio. A professora Lucília é a
professora do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino
Médio, todas no mesmo turno vespertino.
A professora X, ao se referir sobre os
seus métodos de ensino, afirma:
“Buscar chamar a atenção da importância
da História para entender o presente através de metodologias que estão ao
alcance da escola e de fácil aprendizagem, como o audiovisual incluindo as
imagens, utilizando os dos livros didáticos como na utilização de filmes e
documentários sobre determinados temas.” [Entrevista realizada em 29/08/2017].
Os primeiros contatos com as turmas de 9ª ano do
Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio do turno vespertino, a professora
fez questão para nos apresentarmos e fez a ressalva de que estaríamos
acompanhando as turmas nos dias seguintes, visualizou-se uma característica
preocupante, ou seja, uma quantidade média de 40 alunos em salas de aulas.
Nos dias em que estivemos nas turmas de 9ª
series, “1” e “2” respectivamente, os assuntos tratados nas aulas foi “Primeira
Guerra Mundial”, onde a professora utilizou como recurso didático as imagens do
livro didático e propôs que os alunos respondessem em seus cadernos, as
perguntas inerentes acerca do assunto que constavam do livro didático.
No 9° ano “1”, a metodologia utilizada foi à
leitura em voz alta feita pelos alunos, onde foi possível observar que alguns
alunos têm dificuldades na leitura, por conseguinte, causando dificuldades em
sua aprendizagem. Os recursos didáticos foram: o livro didático e o quadro
branco.
No 9° “2”, a professora, antes iniciar as
atividades, recolheu um exercício de fixação do conteúdo utilizado pelo livro
didático, exercício este que possui o objetivo de desenvolver uma melhor
prática da aprendizagem dos alunos. Além do exercício a professora utilizou uma
parte de seu tempo à entrega de avaliações e chamada [frequência].
Com relação as turmas de Ensino Médio,
observou-se o 3º ano da turma “1”.
Nessa turma estivemos por três dias seguintes,
onde os assuntos foram “Primeira Guerra Mundial”, “A Quebra da Bolsa de Nova
York” e “O Totalitarismo na Europa”.
A metodologia utilizada não mudou em relação as
demais turmas, porém nessa turma as ilustrações do livro didático eram
utilizadas para que os alunos pudessem dar sua opinião e sua interpretação do
que via naquela proporcionou entender o cotidiano da escola, do professor e dos
alunos.
O segundo estágio teve início no dia 14/08/2017
com coleta de dados para caracterização da escola continuando no dia
15/08/2017. Nos dias 22, 23, 24 e 29/08/2017, foram feitas observações na turma
“3” do 9º ano do ensino fundamental II. Verificou-se nesses dias que todos os
40 alunos da sala recebem a professora de pé e a saúdam com um caloroso Boa
Tarde. Após a chamada inicia uma aula expositiva sobre o crescimento da classe
média urbana nos idos de 1950 a 1960 na era JK, e ainda uma leitura feita pelos
anos do livro didático nas páginas 150 e 151.
Percebe-se que na sala existe caixa de som,
quadro branco, sala é bem iluminada e o ar-condicionado funciona a contento,
Datashow, tela de projeção, a, porém não é usado esse material e nem explicado
ou solicitado ao aluno o que se verifica nas imagens do livro didático. Todos
têm seu livro didático.
Através de bocejos, alguns alunos demonstram sono
ou desinteresse. Outros, fazem atividades de outras disciplinas,
invariavelmente dispersos. Alguns alunos têm dificuldade de leitura. Alguns
alunos não prestam atenção no que é falado e lido. As atividades de fixação são utilizadas do
livro didático e são verificadas na aula seguinte.
A partir do
dia 26/09/2017 iniciou-se a regência, após a apresentação dos planos de aula e
que, para acompanhar o conteúdo do livro didático, o conteúdo foi a Ditadura
Militar no Brasil, divido em 5 aulas, cada uma discorrendo sobre cada um dos
cinco presidentes do período.
As aulas
aconteceram nos dias 26/09, onde foi utilizado o método expositivo e apresentado
os fatores que levaram o golpe militar em março de 1964 e as características do
primeiro presidente Castelo Branco. Nessa aula, acompanhando o livro didático,
foi apresentado a imagem que ilustrava a capa do assunto e solicitado que
visualizassem a mesma e após as cinco aulas as atividades dessa página seria
solicitada para valer como nota avaliativa, conforme combinado com a
professora.
Até se percebe
uma vontade do trabalho com as imagens, contudo se percebe a falta de tempo,
recursos e formação mais consistente do professor no trato com as imagens como
recurso didático.
No dia 27/09,
o método utilizado foi a dialogada, onde após apresentado o assunto sobre as
características do segundo presidente Costa e Silva procuramos evidenciar as
realizações no estado do Amazonas e as autoridades do tempo em que foi
realizado o início da ditadura.
No dia 28/09,
o assunto foi sobre as características do terceiro presidente Garrastazu
Médici, onde foi feita leitura do livro pelos alunos aleatoriamente escolhidos,
e apresentadas as imagens contidas no livro didático para que cada um pudesse
descrever o que via em cada imagem.
No dia 03/10,
mais uma vez a leitura do texto ficou a cargo dos alunos escolhidos e o assunto
foi o quarto presidente Ernesto Geisel e desta vez, além das imagens os alunos
deveriam responder as atividades contidas no livro.
No dia 04/10,
foi finalizado o conteúdo com as características do quinto presidente João
Figueiredo, onde ao final do assunto, que envolveu explanação e leitura foi
apresentado um vídeo com o resumo do conteúdo através de Datashow.
Por fim, o que se acaba por perceber ao longo da
descrição acima é que as imagens formas na maior parte das vezes utilizadas com
caráter ilustrativo, sem a preocupação da análise, comparação, problematização
delas.
“[...] A imagem fotográfica não deve ser tomada
como ponto de partida para o resgate e montagem de uma informação, na medida em
que permite que sejam vistos fragmentos de uma determinada sociedade,
enquadrados em uma figura fixa, representando pessoas, objetos e roupas etc.”
[Soares et al, 2012, p. 49]
As maiores dificuldades
são técnicas, pois muitas escolas não possuem materiais disponíveis para
podermos apresentar as imagens, além de teóricas e metodológicas por parte dos
professores que muitas vezes não dominam as discussões sobre o uso de imagens
como recurso didático, em que usam de maneira meramente ilustrativa.
Conclusão
O processo pedagógico em que o
professor de História está mergulhado nos últimos anos, vem despertando a
necessidade de tornar mais atrativas as suas aulas para que seus alunos possam,
de forma prazeroso, obter conhecimento com embasamento crítico de seus
conteúdos.
Os professores
em sala de aula esforçam-se para dar conta de um ensino de qualidade – dentro
do possível – pois não é fácil controlar 40 alunos, em média, onde o grande
complicador ainda é trabalhar com a influência externa, onde os alunos são
diariamente bombardeados com informações diversas e adaptar com filtros e transformar
tudo isso em algo positivo na educação, abrindo discussões aonde o aluno possa
formular uma opinião própria para seu crescimento como cidadão, despertar no
aluno a importância de conhecer a História e como é fundamental na sua formação
como pessoa humana sentir-se seguro e qual sua importância diante do mundo que
se espraia.
O professor sente a necessidade de se
adaptar e se utilizar de ferramentas e métodos mais eficazes como o uso da
iconografia em seus mais diversos modos para fazer frente a novas realidades em
sala de aula, com o auxílio, inclusive, de imagens tecnológicas.
É preciso provocar o raciocínio no
aluno, problematizando o conhecimento histórico e orientá-lo a perceber
historicamente os verdadeiros conceitos de democracia, poder, organização
social, trabalho, lutas de classe e os preconceitos históricos no ensino de
História tradicional.
Ao acreditar que o ensino de História
tem inúmeras possibilidade de compreensão, percebe-se que é imperiosa a
necessidade de se romper com a história tradicional e preparar-se para fomentar
análise e a reflexão que o aluno precisa para entender os conflitos e o
processo no ensino de História.
O grande desafio analisado é a necessidade do
despertar o interesse dos alunos e incentivá-los a ter uma participação mais
ativa nas aulas de História e pondo-se como sujeitos de sua própria história e
instigá-los a participar das aulas de História, situando-se como sujeitos de
sua própria história.
Os professores precisam oferecer aulas mais
prazerosas, superando as dificuldades de metodologia, despertando interesse dos
alunos, pois não se pode mais estudar o passado pelo passado. É preciso
preparar o aluno para relacionar o passado com o presente, dialogando com
outras fontes.
A exploração
de ilustrações, fotografias, caricaturas, pinturas, filmes, são excelentes
recursos didáticos e metodológicos que servem como estratégias de ensino de
História, transformando numa aprendizagem prazerosa.
O uso dessas linguagens não vai resolver os
problemas do ensino de História, mas com certeza essa estratégia de aulas
ministradas com dinâmica diferente, levam os alunos a serem mais participativos
e atuantes, com o prazer em pesquisar através de novas fontes e novas versões
contextuais de fatos históricos já concebidos. Os professores em sala de
aula esforçam-se para dar conta de um ensino de qualidade – dentro do possível
– pois não é fácil controlar 40 alunos, em média, onde o grande complicador
ainda é trabalhar com a influência externa, onde os alunos são diariamente
bombardeados com informações diversas e adaptar com filtros e transformar tudo
isso em algo positivo na educação, abrindo discussões aonde o aluno possa
formular uma opinião própria para seu crescimento como cidadão, despertar no
aluno a importância de conhecer a História e como é fundamental na sua formação
como pessoa humana sentir-se seguro e qual sua importância diante do mundo que
se espraia.
Entende-se
que o professor precisa estar em contínua preparação e formação para descobrir
novas dinâmicas e metodologias para enfrentar todo esse processo de
enfrentamento as crises por que passa nossa educação no que tange ao ensino de
História.
Dos objetivos
propostos o principal foi de entender como os professores trabalham em sala de
aula as imagens como método do ensino de História, onde as entrevistas e a
fundamentação teórica utilizada, permitiram compreender que o professor bem
preparado consegue transmitir o interesse pelo ensino da História.
Referências
Raimundo Nonato Negrão Torres é
Graduado em Licenciatura em História UNIASSELVI e folclorista.
Daniel Rodrigues de Lima é Graduado em Licenciatura
em História UNIASSELVI. Especialista em Ensino de História- FETREMIS. Mestrando
em História- PPGH- UFAM. Ex-Tutor-Externo do Curso de Licenciatura em História
no Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI-COSMOS/MANAUS. Email:
drdelima@hotmail.com.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de
História: fundamentos e métodos. 2ª
Edição. São Paulo: Cortez Editora, 2008. [livro]
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: Sociedade e
Cidadania. 6º Ano. São Paulo: FTD, 2015. [livro]
Entrevista concedida pela professora X,
professora de História da Escola Estadual Brigadeiro João Camarão Telles
Ribeiro, onde leciona do 7º ao 9º ano do ensino fundamental, no turno
Vespertino, em 29.08.2017.
OLIVEIRA, Regina Soares etal. História. São
Paulo: Bluncher, 2012. [livro]
Olá, interessante o estudo relacionando as imagens com ensino de história. Em algum momento da entrevista ou da prática da professora de sala foi discutido se ela já usou o recursos das imagens de outra maneira em sala de aula? Os alunos tiveram uma resposta positiva quando expostos as imagens? Partiu deles algum questionamento sobre o tema trabalhado na aula?
ResponderExcluirLetícia Fernochi
Boa noite, a professora utiluzou sempre de maneira ilustrativa e passiva, o que seria interessante é a utilização de maneira problematizada e contextualizada, em que oa discentes possam perceber questões da representação da realidade e, com isso, possam perceber que as imagens são excelentes testemunhos de memória histórica.
ExcluirDaniel Rodrigues de Lima
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa noite, Raimundo e Daniel. Gostaria de parabenizar pelo texto exposto e a discussão bem apresentada sobre o uso de imagens em sala de aula. Sobre a experiência de vocês, gostaria de saber se foi possível perceber o retorno dos alunos com a inserção do uso de imagens sobre o tema abordado, se houve um interesse maior por parte destes no assunto tratado em sala?
ResponderExcluirGeilza da Silva Santos
Boa noite, da maneira meramente ilustrativa que foi utilizada sem um explicação problemática e contextual, penso que causa pouco interesse, mas com problematização e análise das tomadas das imagens e as críticas sobre a produção documental das imagens este procedimento torna as aulas mais prazerosas.
ExcluirDaniel Rodrigues de Lima
Dessa maneira, o professor deve entender e identificar como aluno aprende através das imagens, e com isso, este tornar as aulas dinâmicas sendo mais proveitosas e prazerosas, e acreditamos ser essencial, pois as imagens são fundamentais para representação de um passado vivido, e assim uma melhor compreensão do contexto que este ocorreu.
ExcluirDaniel Rodrigues de Lima
Olá! Meu nome é Irenilda Costa da Silva.A minha pergunta vai para os dois comunicadores: Raimundo Nonato Negrão Torres e Daniel Rodrigues de Lima.
ResponderExcluir1.Vocês falam dos desafios e dificuldades no uso de imagens no ensino de história. Eu gostaria de saber quais os resultados positivos observados por ambos ao se utilizar as imagens no ensino de história?
2.Como os alunos reagem a esse estímulo em sala e qual a maior dificuldade encontrada na hora de utilizar está metodologia?
Excluir1-O grande desafio analisado é a necessidade do despertar o interesse dos alunos e incentivá-los a ter uma participação mais ativa nas aulas de História e pondo-se como sujeitos de sua própria história e instigá-los a participar das aulas de História, situando-se como sujeitos de sua própria história.
Além disso, fornecer diversas linguagens nas discussoes historicas permitem que seu ensino/aprendizagem se torne mais prazeroso e dessa forma não enfadonho.
2-
ExcluirAs maiores dificuldades são técnicas, pois muitas escolas não possuem materiais disponíveis para podermos apresentar as imagens, além de teóricas e metodológicas por parte dos professores que muitas vezes não dominam as discussões sobre o uso de imagens como recurso didático, em que usam de maneira meramente ilustrativa.
Daniel Rodrigues de Lima
O artigo articulado por vocês descreve alguns avanços, porém, dificuldades no processo do Ensino/aprendizagem da História. Sendo alguém que também gosta de trabalhar com imagens, principalmente, através das narrativas fotográficas, sou defensor do uso de imagens nas salas de aula. Nesse sentido, formulo minha pergunta: Não seria pertinente tentado propor, aos professores em questão, uma análise a partir do "jogos de escalas" (Giovanni Levi, 2000) - comparando narrativas fotográficas que representam nuances da história local (por exemplo, a cidade de Manaus nos anos de 1939-1945)com narrativas que representam vestígios da história nacional e global (cidades da Europa durante a II Guerra Mundial) e assim verificar o qual "a tomada de posição das imagens" (Georges Didi-Huberman, 2017) - uma pergunta que, penso, cabe como sugestão?
ResponderExcluirParabéns pelo artigo.
Arcângelo da Silva Ferreira
Boa noite, ocorre que o presente artigo foi oriundo do Estágio de observação, em um segundo momento em Estágio de Regência foram aplicadas metodologias utiluzando as imagens de maneira que pudessemos estimular a capacidade de compreensão e de comparação histórica, onde estabelecemos a comparação de imagens da cidade Manaus antigas e imagens atuais, assim fizemos o exercício de maior reflexão e discussão com nossos alunos, mas saliento que este artigo não contemplou essa temática.
ExcluirForte abraço.
Daniel Rodrigues de Lima
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