Matheus Siqueira Barboza

ARTE E SENSIBILIDADE NA AULA DE HISTÓRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA



Introdução
O presente trabalho trata de um relato de experiência realizado na Escola Professor Mário Matos, município de Garanhuns-PE, durante o segundo semestre letivo de 2019, abarcando as atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão do componente de Estágio Supervisionado II. Se buscava conhecer através de uma pesquisa-ação os benefícios da utilização das Artes no ensino de História, tendo como recorte de ação o Teatro.

As atividades de ensino envolveram uma turma de nono ano da escola, na qual foram estudadas as temáticas do período de ditadura militar [1964-1985]. Como atividade de Extensão foi criado um grupo para estudo de técnicas teatrais que envolveu inicialmente quinze alunos, resultando na apresentação do texto: Por favor, dê notícias para minha mãe, até hoje ela espera por mim, apresentado para as duas turmas da escola e os funcionários, tendo ao todo aproximadamente cinquenta espectadores, o texto foi criado pelo estagiário e adaptado com a colaboração do elenco.
Ao analisar o tema após a experiência da pesquisa-ação [Thiollent, 1986; Tripp, 2005] foi possível perceber uma relação diferenciada dos envolvidos com o tema, que puderam se relacionar de forma afetiva com os personagens representados e explorar com mais tempo o conteúdo da sala de aula. No aporte teórico levamos em conta as concepções de ensino e aprendizagem de Freire [1997], os conceitos de experiencia [Benjamim, 1985; Bondía, 2002] e afetação [Magalhães, 2011], bem como contribuições de outros pesquisadores do Ensino de História e da arte-educação [Almeida, 2016; Vasconcelos, 2011].

Metodologia
A pesquisa-ação foi o principal método qualitativo, sendo este um modelo de pesquisa alternativa onde existe uma estreita associação com uma ação e com a resolução de um problema de modo cooperativo ou participativo com os sujeitos que dela fazem parte [Thiollent, 1986]. Esse tipo de pesquisa quando voltado para questões educacionais contribui para que professores possam aprimorar suas práticas e a aprendizagem de seus alunos [Tripp, 2005].

A execução de uma pesquisa-ação geralmente se dá por etapas que vão sendo aperfeiçoadas conforme as informações vão surgindo em campo e sendo interpretadas pelo pesquisador, o que pode gerar novas ações e novas interpretações ao longo do processo. Ainda de acordo com Thiollent [1986], esse modelo de pesquisa opera com diretrizes, que são considerada como hipóteses menos rígidas da temática e que são verificadas em campo, passando por um processo ou de confirmação das diretrizes preliminares, ou de negação, ou mesmo proporcionando mudanças nas visões e interrogações.
Assim, já após leituras preliminares sobre Arte-educação e Ensino de História se buscou realizar em campo atividades práticas, sugeridas por outros pesquisadores associando Ensino de História e linguagens artísticas cênicas [Almeida, 2016, 2017; Vasconcelos, 2011]. Na fase exploratória de escolha do campo de Estágio, se buscou ter uma conversa preliminar com o professor supervisor e explicar a orientação das atividades que se buscava realizar. Na concepção deste professor, também muito inspirado pelos trabalhos de Paulo Freire [1997], era muito importante inserir a vida do aluno no contexto escolar e trabalhar a realidade além da sala de aula.
O momento inicial de reconhecimento da escola foi realizado, sendo esta de Ensino Fundamental da rede pública municipal, localizada em um bairro mais afastado das áreas de maior visibilidade e do centro da cidade, a maioria dos estudantes vive nos arredores da escola e vem de famílias de baixa renda. O espaço escolar não dispõe de bibliotecas, laboratórios ou auditórios, o contato com produções artísticas geralmente acontece fora do ambiente a partir da iniciativa dos professores.

As aulas que inicialmente foram observadas tratavam do período da Ditadura Militar no Brasil [1964-1985], cabendo para a continuidade das atividades de ensino ministrar as próximas duas aulas que tratavam sobre os anos finais e o período de   redemocratização. Durante a fase de ensino foram levadas algumas histórias reais e exemplos de violações dos Direitos Humanos que contribuíram para sensibilizar os alunos.

Como proposta de Extensão o próprio supervisor sugeriu a montagem de uma encenação ou de um Sarau utilizando técnicas teatrais, pois este tomou conhecimento que o estagiário fazia parte do grupo de Teatro da Universidade de Pernambuco [TeatrUPE] e quis proporcionar aos alunos a possibilidade a oportunidade de conhecer mais sobre o Teatro [além de contribuir com o tipo de pesquisa que se queria realizar] como já o tinha feito trazendo pintores e grafiteiros para um projeto de pintura dos banheiros da escola. Quando a proposta foi sugerida aos alunos, estes receberam com ânimo e foi decidido montar um grupo de encontro para aprender sobre as técnicas teatrais e planejar uma apresentação.

A primeira reunião do grupo foi divulgada em outra turma de nono ano, havendo inicialmente quinze participantes, sendo ao todo realizados dez encontros explorando as técnicas teatrais e algumas explicações sobre o papel do ator, tendo como base o livro A Interpretação do Ator [JANÔ, 1992] e com experiências adquiridas pelo estagiário na TeatrUPE e no contato com o diretor de teatro local, Julierme Galindo. O roteiro foi idealizado e escrito pelo próprio estagiário, intitulado de Por Favor, de notícias para minha mãe, até hoje ela espera por mim que teve como inspiração os materiais utilizados em sala de aula durante as aulas expositivas como A Memória de Todos Nós [Napomuceno, 2015] o livro didático de História [Alves; Oliveira, 2016], e contendo também adaptações de matérias jornalísticas e das histórias do livro Você Vai Voltar pra Mim [KucinskI, 2014]


Relato de Experiência
A duração das oficinas era de geralmente duas horas, contendo exercícios de concentração, voz, colaboração, bem como ensaio do texto e debates sobre o tema da Ditadura e do fazer teatral. Nas conversas preliminares foi interessante perceber como as estudantes até então não tinham tido contato com o teatro profissional, se limitando às apresentações da escola.

Durante as conversas revelaram em seus pontos de vista que as encenações montadas na escola possuem pouco tempo de preparação e são atividades obrigatórias em que participam a turma inteira, o teatro em si não é um tema explorado e a turma desinteressada acaba não produzindo um resultado que considera satisfatório nem no decorrer da atividade e nem no produto final.

Durante os ensaios vários questionamentos e reações de receio eram demonstradas na construção das cenas em relação aos materiais e a montagem em si, situações que mostraram a presença marcante dos elementos concretos e pouca utilização do simbolismo e da representação corporal nos trabalhos anteriormente realizados. O cenário utilizado na montagem se resumia a um varal em que ficavam estendidas camisas brancas, um equipamento de Datashow disponibilizado pela escola e uma cadeira de madeira, que assumia diferentes papéis em cada esquete: como banco de tortura, como palanque, como altar de orações, como um caixão, etc. O uso desses equipamentos se mostrou algo inovador tanto para as alunas do elenco durante as oficinas, como para o público que teve contato com a montagem.

Por volta do quarto encontro, se percebia uma forte dispersão e dificuldade em levar a sério os exercícios e o ensaio das cenas apesar da temática densa, esse quadro pode ser alterado quando o estagiário teve o insight de propor que as alunas saíssem de cena uma a uma e passassem a observar a introdução com a música Pedaço de Mim de Chico Buarque que continha todo o elenco representando mães que perderam seus filhos na ditadura. O resultado foi transformador, pois estas conseguiram a partir daquele momento ver como a cena exigia seriedade e envolvimento, conseguindo estabelecer um contato mais próximo com a proposta e suas personagens.
Ao longo dos encontros seguintes foi possível ouvir nos relatos das participantes como a música e o momento da introdução do espetáculo tinham conseguido tocá-las e relataram a proximidade que sentiam e se inspiravam na história da estilista Zuzu Angel para representar seus papéis, que foi apresentada a elas anteriormente pelo supervisor através de uma representação cinematográfica. Também foi presente durante vários momentos a partir do estudo do texto perguntas sobre o período da ditadura, o estilo de vida da época e sobre a localização temporal.

Porém no quinto encontro do grupo uma professora interrogou sobre a atividade, pedindo que as alunas que faziam parte do turno da tarde voltassem para suas salas, e a situação teve de ser obedecida e as alunas saíram do grupo, pois durante o encontro estas estavam ocupando a carga horária reservada ao professor supervisor, porém, ultrapassando para a de outros professores. O supervisor se desculpou pelo equívoco e as alunas não foram prejudicadas, no entanto o elenco ficou reduzido à metade das participantes, exigindo readaptação do texto e exclusão de algumas cenas, tendo que levar mais encontros do que o previsto para a finalização.

A apresentação ocorreu em 5 de dezembro de 2019 e foi realizada com as cinco integrantes. Como a apresentação não podia ser realizada em uma sala de aula e nem a escola dispunha de auditório, ocorreu no pátio da escola, não colaborando com os aspectos técnicos, principalmente com a projeção da voz do elenco. Foram feitas duas sessões, com as duas turmas de nono ano da escola e os funcionários, iniciando com um momento de explanação do professor supervisor, da diretora da escola e do estagiário, onde se tratou da importância de valorizar a Arte na escola e o que estaria sendo apresentado a seguir.

Já ao fim da apresentação foi aberto espaço para comentários, sugestões e perguntas, em que principalmente o elenco foi parabenizado pela forma que conseguiu incorporar os personagens, pela proposta diferente e utilização de recursos pouco vistos até então. Mesmo após o momento de debate sobre a apresentação vieram espontaneamente espectadores comentar a forma que sentiam que o debate sobre a Ditadura era importante nos tempos atuais, e como a apresentação pode retratar esses momentos de forma singular, sugerindo mesmo apresentações em outros espaços.

A maior dificuldade no dia da apresentação foi a pressão exercido pelos últimos dias letivos do ano, em que as provas finais geravam muita ansiedade no elenco e dificuldades para articular a realização da apresentação relacionado a permissões para os alunos assistirem e disponibilidade de recursos e materiais.

Resultados alcançados
Considerando que a sociedade passa por transformações constantes, assim como as gerações vão acompanhando esse processo, a escola, e em especial os professores são os profissionais que vão lidar diretamente com indivíduos que se desenvolvem em meio a sociedade da informação diversificada e rápida. Seja através da televisão, da internet, das redes sociais, nunca foi tão fácil encontrar informação, independentemente do formato que esta possua.

Walter Benjamim no seu célebre texto Experiência e Pobreza [1985], já atestava no início do século XX a baixa da experiência transmissível, em um contexto de desaparecimento das narrativas e a valorização da técnica sobreposta ao homem, contexto também de rapidez dos eventos que resulta na sobrecarga que impede avançar este estágio. Essa pobreza para ser superada precisa ser assumida, mas Benjamim nos diz que o homem parece não desejar ultrapassar esse estado de escassez, pois ele não tem espaço reservado para isto.

A experiência é aquilo que nos passa, nos toca, que nos acontece, porém, ultimamente cada vez menos parece que algo nos acontece, La Rossa [Bondía, 2002] continua a reflexão de Benjamim apontando que uma direção possível para entender esse desaparecimento da experiência seja o excesso de informação, que ainda é agravado com o imperativo da opinião e da velocidade dos acontecimentos.

A obsessão pelo novo, pelos estímulos rápidos, nos torna sujeitos menos disponíveis a experiência, ao tempo, ao aprofundamento e a reflexão, mas que em contrapartida o sujeito da experiência é um sujeito menos ativo e mais passivo, que para experienciar precisa parar para ver, ouvir, sentir, se ater aos detalhes, prestar atenção, se demorar. Se seguindo este pensamento passamos a refletir sobre funcionamento da vida escolar e da relação ensino-aprendizagem: temos tido tempo de nos demorar? De viver realmente a experiência em nossas práticas escolares?

O conhecimento cientificamente produzido tende a se expandir, assim como os meios de obter informações tem se expandido também, e com toda essa facilidade técnica em mãos podemos nos perguntar a que isso tudo serve e qual a função do professor nesse contexto. Se utilizarmos do pensamento de Freire [1997] para buscar essas respostas devemos inicialmente levar em conta que o conhecimento não pode ser transferido, e que a função do professor em vez de ser a de uma espécie de doador de conhecimentos é ser aquele que proporciona as condições de construção deste.

Na linha de raciocínio freiriana o objetivo docente é contribuir para desenvolver a curiosidade epistemológica, ou seja, levar o aluno a sair de um estágio de pensamento baseado no senso comum para o de um pensamento bem estruturado e de maior complexidade, que embora seja algo particularmente adquirido, é impulsionado e alimentado pelas práticas do professor. Quando a curiosidade é despertada no aluno ele se envolve, indaga, questiona, busca soluções, busca agir e entender a sua realidade e este processo também envolve afetividade e sensibilidade nessa perspectiva.

A afetividade tem referência com o subjetivo dos sujeitos, em como estes são afetados pelos acontecimentos da vida, e como através das suas emoções apreendem esta, mesmo sendo aspectos particulares não são independentes do meio sociocultural e nem das experiências vivenciadas. Autores como Freire no campo da educação, Vygotsky, Wallon e outros na psicologia tem afirmado a importância da afetividade na construção do conhecimento [Magalhães, 2011].

Experiência e afetividade tem uma relação muito próxima com a construção do conhecimento, mas como trazer esses elementos para o Ensino de História? Uma das formas mais propícias é a utilização de linguagens artísticas, e dentre essas tem se destacado no ensino de História o uso do Teatro, pois possibilita uma aproximação entre diferentes imaginários, diferentes sociedades e realidades, estando presente nas representações o conflito e a relação indivíduo-sociedade, elementos importantes para o pensamento histórico [Vasconcelos, 2011].
Além desses fatores, o trabalho com o teatro propicia a ampliação do repertório cultural, o conhecimento de diferentes tipos de linguagens, o contato com habilidades e talentos, o trabalho cooperativo e uma relação horizontal entre professores e estudantes, de tal forma que frequentemente não se mostra possível no cotidiano da sala de aula.

Referências
Matheus Siqueira Barboza, graduando de Licenciatura em História pela Universidade de Pernambuco [UPE] Campus Garanhuns.

ALMEIDA, M. H. G. O Teatro como linguagem no Ensino de História: Relato de experiência. Fatos e Conexões, v. 9, n. 16, p. 84–122, 2016.  [artigo]
ALMEIDA, M. H. G. História, Teatro e Ensino de História: Possibilidades Metodológicas. [s.l.] Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2017. [livro]
ALVES, A.; OLIVEIRA, L. F. DE. Conexões com a História. São Paulo: [s.n.]. v. 3 [livro]
BENJAMIM, W. Obras Escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. Traducao Sérgio Paulo Rouanet. 3a ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985. [livro]
BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20–28, 2002. [artigo]
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25a ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.  [livro]
GODOI, R. L. C. DE. Arte e experiência : afetando os sujeitos no ensino de sociologiaV Encontro Nacional sobre o Ensino de Sociologia na Educação BásicaDistrito Federal, 2017. [livro]
JANÔ, A. J. A Aprendizagem do Ator. São Paulo: Editor Ática, 1992. [livro]
KUCINSKI, B. Você vai voltar pra mim. São Paulo: Cosac Naify, 2014. [livro]
MAGALHÃES, S. M. O. Afetar e sensibilizar na educação: uma proposta transdisciplinar. Linhas Críticas, v. 17, n. 32, p. 163–182, 2011. [artigo]
NAPOMUCENO, E. A Memória de Todos Nós. Rio de Janeiro: Editora Record, 2015. [livro]
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Editora Cortez, 1986. v. 17 [livro]
TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 3, p. 443–466, 2005. [artigo]

VASCONCELOS, C. P. O Teatro como linguagem e fonte no Ensino de HistóriaAnais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUHSão Paulo, 2011. [livro]

6 comentários:

  1. Essas experiências é necessariamente formadora, possibilitando a aquisição de crenças, representações sobre a prática do ofício do professor,bem, como sobre o que é ser aluno?
    Rosângela Fernandes da Silva.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Olá,
      Vou responder de acordo com o que entendi sobre a pergunta.
      Dentre todas as minhas experiências com Ensino e sala de aula (que ainda não são tantas) essa foi a que mais me transformou como profissional em formação, porque já de início desde os primeiros momentos que entrei com contato com o professor supervisor, refletíamos e debatíamos sobre nossas percepções de ensino e educação. É comum nos cursos de licenciatura ou mesmo nas próprias escolas ouvir que algo não é possível de realizar, que as teorias não funcionam na realidade da sala de aula, e isso é um tanto frustrante, e digamos que ao realizar a atividade pude nadar contra a corrente desse pensamento.
      Enxerguei como é possível realizar e trazer para a sala de aula a teoria, minha principal base de pensamento foi Paulo Freire, e ao longo da atividade fui percebendo cada vez mais proximidade com este. Foi muito mais produtivo os momentos em que aprendi junto com as alunas, em que experimentamos coisas novas, em que pensamos e testamos as hipóteses, os momentos em que eu fui um mediador mais do que uma autoridade do conhecimento.
      Além da teoria verificada na prática foi muito bom quebrar a relação autoritária que por vezes somos incitados a desenvolver em sala de aula. Os alunos tem uma vida pessoal, tem talentos, tem vontade própria, vejo agora como é importante fazer uma educação que seja significativa e/ou transformadora.

      Matheus Siqueira Barboza

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  2. A arte passou a servir de suporte facilitada e utilizada como uma atividade para melhorar a aprendizagem dos conteúdos de outras áreas de conhecimento?
    Rosângela Fernandes da Silva.

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    1. Olá Rosângela,
      Eu acompanhei a turma na reta final do ano letivo, já em dezembro de 2019, e era um nono ano, o que significa que não pude acompanhar a turma por mais tempo após a realização das atividade e enxergar o impacto posterior. Então não posso te exemplificar momentos em que a aprendizagem em outros componentes foi facilitada ou não, mas posso afirmar com certeza que as atividades impactaram muito as alunas a nível pessoal, pois tiveram contato de uma forma diferenciada com a História, com o trabalho em equipe e com os conhecimentos sobre Teatro. A própria autoconfiança e desenvoltura foi um aspecto comentado pelo próprio professor supervisor. As alunas informaram que nunca haviam tido experiências semelhantes, embora já tivesse feito outros tipos de encenações na escola anteriormente, acredito que a partir do que foi realizado elas vão poder acrescentar as vivências delas nas atividades futuras, independentemente do componente curricular.


      Matheus Siqueira Barboza

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  3. Boa noite!
    Muita agradecida!
    Interessante, empolgante o despertar, o prazer do aprendizado, reinventando-se constantemente, o professor sempre terá as ferramentas necessárias e será o agente responsável pelo sucesso escolar e desenvolvimento de suas habilidades e capacidades.
    Rosângela Fernandes da Silva.
    Obrigado!

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