Letícia Fernochi


A MODA COMO FONTE NO ENSINO DE HISTÓRIA


A moda é um fenômeno de costume e um meio de comunicação, a roupa usada transmite informações da época na qual foi confeccionada, as vertentes políticas, econômicas, sociais vivenciadas no determinado período. Ela é uma linguagem que nos permite estudar as relações sociais e as características da sua evolução [CALANCA, 2008].  A moda voltada para o público feminino demonstra de forma mais clara as transformações ocorridas no final do século XIX e início do XX, como afirmam Pires e Silva [2018] inventar novas formas de vestir e de se comportar, foram caminhos encontrados pelo ser feminino de se auto afirmar e de participar da vida social de maneira mais relevante e visível. Em qualquer dos comportamentos escolhidos pela mulher, a indumentária se mostra como o melhor caminho para refletir a decisão feminina. O vestuário masculino não estava sujeito as constantes mudanças como o feminino, mas seguia um código que enfatizava valores como tradição e discrição. Para Lars Svendensen [2010] o terno masculino foi o item de vestuário mais revolucionário da história, pois a partir dele houve a exata distinção entre o vestuário masculino e feminino. Depois disso o terno pouco mudou e essa é uma razão para a moda masculina ter um papel modesto.

As vestimentas podem ser utilizadas como uma fonte para o estudo da história principalmente na educação básica quando se procura novas estratégias para fazer os alunos a se interessarem pela disciplina de história. A moda é algo em constante mutação e um objeto de fácil acesso para o aluno pois partindo da sua realidade torna-se possível refletir como as transformações levaram ao tipo de roupa que se usa atualmente.

A interpretação da vestimenta pode partir do viés da hierarquia, do gênero, de conflitos entre nações, guerras por exemplo, que geram uma enorme mudança na forma de se vestir, o consumo de massa possibilitado pela popularização da máquina de costura e pelas revistas femininas que indicavam quais eram as tendências para cada estação do ano e traziam até moldes para facilitar a cópia das roupas, tudo isso determinou modificações no mundo da moda partindo das relações sociais que se alteravam.

 Abordado nesse trabalho o período denominado Belle Époque onde as transformações foram sentidas na passagem de um século para outro, Paris como a ditadora das tendências e claro o grande conflito mundial denominado Primeira Guerra. Nesse período as mudanças estavam aceleradas, reformas acontecendo, disputas e tensões entre países. O Brasil sentiu essas mudanças quando a capital federal, Rio de Janeiro, passou por reformas para se adequar ao novo padrão, ruas foram alargadas, moradias precárias destruídas para construção de novos e imponentes prédios, a vida foi evoluindo cada vez mais para o ambiente externo, aproveitar o ar livre, caminhar pelas ruas, observar as vitrines das lojas, além das tardes pela orla da cidade. Não só a moda formal era mostrada para as senhoras, mas também a moda praia para que as cariocas se inspirassem no que era usado no verão europeu.
 A tecnologia a disposição permitia que as roupas fossem reproduzidas com facilidade. A imprensa da época crescia abundantemente, principalmente a feminina, as mulheres ganhavam seu espaço como leitoras e começaram a receber uma educação mais formal. As revistas femininas investiam em seções voltadas para a moda parisiense incentivando assim as brasileiras a copiarem aquele estilo que era tido como elegante, claro que adaptações eram necessárias, mas o importante era não destoar das tendências mundiais. As brasileiras consumiam cada vez mais esse tipo de periódico e o que faz os títulos aumentarem, publicação antes quinzenais tornaram-se semanais. Um exemplo de periódico é o Jornal das Moças, inicialmente publicado de forma quinzenal mais a partir de 1916 tornou-se semanal. Trazia informações sobre moda, culinária, comportamento, dicas de beleza e também anúncios de produtos variados, tudo o que era indicado para a leitura de mulheres na época. Essas publicações tinham um custo para serem adquiridas, por isso apenas categorias mais altas da sociedade conseguiam ter acesso, assim as informações e anúncios que divulgados pela revista eram voltados para um público com uma condição financeira elevada.

Na virada do século XIX para o XX as mulheres foram incentivadas a ler, pois a leitura pode auxiliar na disciplina, o que poderia ajudá-la a se tornar um boa esposa e mãe, colaborando com os filhos nos deveres de casa [CARVALHO, 1995]. Os periódicos destinados ao público feminino era uma forma de controlar as informações que essas mulheres receberiam para que elas soubessem dos acontecimentos, mas não tivessem argumentos suficientes para reivindicar mudanças. Além disso constantemente os artigos traziam alertas dizendo que não era necessário adotar na vida das brasileiras todas as inovações que surgiam na Europa.

No tocante a moda, que é o objeto de estudo desse trabalho, alguns artigos das seções ‘Modas e Modos e a arte de ser elegante’, da revista Jornal das Moças tornou possível notar que a influência de outros países não teria como ser colocada em prática de forma literal na moda brasileira pois deveria ser levada em conta as diferenças climáticas, aspecto esse que foi falado com mais relevância nos textos da revista. Na edição 21 do jornal datada de 15 de março de 1915 o artigo dizia: “procurando um modelo que mais nos convenha, modifiquemos a sua confecção para adaptal-o as nossas condições climatéricas. É este o justo critério que parece estar sendo seguido agora com mais rigor pelas nossas gentis e graciosas patrícias “.
Quando analisa-se as edições da revista que datam de 1914 até 1918 é possível perceber as mudanças nas vestes influenciadas diretamente por acontecimentos diversos, como a Primeira Guerra Mundial que gerou grandes mudanças no mundo da moda, devido à escassez de materiais e o incentivo ao trabalho feminino, pois agora os homens deveriam se dirigir para os campos de batalha e a produção agrícola e industrial ficariam a cargo das mulheres.

Nesse cenário as roupas são adaptadas, ajustadas, encurtadas, militarizadas mostrando visualmente o que ocorriam nos outros campos da sociedade. As informações chegavam as leitoras brasileiras pelos periódicos como o Jornal das Moças que na edição de número 14 de 1 de dezembro de 1914 na seção A arte de ser elegante foi escrito “A guerra se não paralysou por completo as manifestações da moda, ao menos diminuiu as inovações” [sic]. Na mesma edição na seção Modas e Modos foi escrito

“O momento angustioso por que passa actualmente a Europa, assolada pela tremenda catástrofe guerreira, cer`o, tem concorrido poderosamente para que não se pense por lá, demoradamente, com mais meticulosidade e gênio inventivo, nessa encantadora frivolidade que se chama MODA.” [sic]

Nesse estudo constata-se que a moda é capaz de se modificar para atender as necessidades de uma época, seja pela escassez de produtos ou pela reivindicação de novos direitos ou pelas mudanças comportamentais, como afirma Souza [1987] a moda é a grande arma na luta entre os sexos e na afirmação do indivíduo dentro do grupo. Em muitos momentos a moda masculina foi adaptada para as mulheres iniciarem novas funções, por exemplo nos anos 1920 segundo Nery [2013] um novo tipo de mulher que gostou de usar camisas, gravatas e blazers [...] a aparência andrógina era o novo ideal.

A indumentária registra as características dos valores e costumes de uma época e servem para perceber o desenrolar da história ao longo das décadas abordadas. Essas representações expostas aos alunos durante as aulas de história podem ajudar na compreensão que a história é algo que tem suas rupturas e retornos e como um contexto econômico e social diferente tem um choque direto nas vestimentas aceitas para as pessoas do período, como a realidade de cada momento histórico possui sinais que os distinguem dos outros passando pela forma como a pessoa se veste.

A intenção nas aulas de história é vincular os conteúdos a temas significativos para compreender o processo histórico, trazer problemas para a investigação e assim a história deixa de ser algo distante e pode facilitar a relação de ensino aprendizagem. A moda é um instrumento que pode levar o aluno a um contato mais próximo com a história pois como diz Souza [1987] para que possamos compreender toda a riqueza [da moda] devemos inseri-la no seu momento e no seu tempo, tentando descobrir as ligações ocultas que mantem com a sociedade.

Além dos artigos escritos a análise de algumas imagens das vestimentas devem ser apresentadas aos alunos sabendo que eles podem associar essas imagens a informações que já possuem, levando em conta o conhecimento prévio. O uso da imagem possibilita ao aluno a interpretação histórica levando em conta diferenças e semelhanças, outras culturas e lugares, nos permite uma riqueza de informações e detalhes. A imagem nos traz o contexto social ao qual ela foi produzida. A imagem serve como uma ponte para refletirmos em sala de aula determinado conteúdo estabelecido pelo professor com as relações de lugar social, político, as motivações e a composição, ou seja, como desvendar o enigma da imagem pela mediação da palavra.

O periódico Jornal das Moças traz muito elementos que podem ser usados para desvendar o período estipulado, ele agrega imagens que representam os dizeres dos textos relacionados as seções colocando uma visão sobre o feminino brasileiro com influência europeia, descrevendo como as mulheres devem pensar, agir e se vestir. Na primeira edição em 1914 foi escrito que “mulher sem a moda seria um desconchavo, perderia toda a graça e todo valor. Apresso-me a dizer que me refiro a moda, porém nos seus verdadeiros limites, quando não cae no exagero, porque então é ridícula”. [Jornal das Moças, n.1]

Podemos observar que ao longo do periódico vai se tentando fazer uma separação entre a moda usável e aquela chamada de exagerada ou esquisita, além de problematizar as diferenças entre o que é aplicável na moda brasileira e na moda europeia. Na edição 19 na seção a arte de ser elegante foi escrito que “elegância é simplicidade, é beleza, é arte. Nós até hoje confundimos o luxo com a elegância. Dahi nosso erro”. Essas dicas procuram demonstrar para a mulher brasileira a vestimenta simples, sem muitos ornamentos também é bonita, até mais bela do que aquelas cheias de informações, além do que a revista procurava inspirar confiança para que as brasileiras pudessem criar seus próprios modelos, não depender inteiramente da moda internacional.

Ao estudar a moda temos que lidar com questões culturais, como luxo, consumo ostentatório, a representação simbólica das hierarquias econômicas e sociais, a distribuição das marcas de origem, questões repletas de conteúdos morais. Segundo Calanca [2008] o fenômeno da moda constitui conflitos entre várias culturas do corpo, entre os saberes institucionais, entre as formas do efêmero e as autoridades da cultura.

A moda também é harmoniosa pois para Souza [1987] ela serve a estrutura social, acentuando a divisão em classe, mas reconcilia o conflito entre o impulso individualizador de cada um de nós e o socializador, exprime ideias e sentimentos, pois é uma linguagem que se traduz em termos artísticos. Para a vestimenta existir como arte é necessário que entre ela e a pessoa humana se estabeleça o elo de identidade e concordância que é a essência da elegância.

Com o processo de industrialização pelo qual a moda passou também podemos ver a vestimenta como uma forma de luta de classes afinal ela reflete as transformações sociais e quando há um perigo de aproximação entre as classes ou os sexos a moda usa subterfúgios para distanciar-se novamente. Mas ela também pode integrar e permitir que o indivíduo desapareça num todo maior que lhe dá apoio e segurança. A moda vigente é sempre a da classe dominante, os grupos mais próximos tentam se identificar com os superiores através da imitação da vestimenta. A tecnologia colaborou nessa aproximação com a utilização de materiais sintéticos, atendendo assim todos os gostos incluindo as operárias, com esses materiais a moda se tornou mais acessível e mais barata.

Com as ideias parisienses ditas nas revistas a mulher brasileira trocou suas saias e vestidos arrastando no chão pelo comprimento na altura do tornozelo, mas sem mostrar as pernas pois era considerado um crime o correto era usar meias e botas de cano alto. A cintura de vespa, herdada do século anterior, continuava aprisionada em espartilhos, mas eles haviam melhorado [Del Priore, 2000].

Segundo Calanca [2008] a moda situa-se no cruzamento entre roupa e vestuário, entre aquilo que o indivíduo pode introduzir no sistema e aquilo que é introduzido e reproduzido em escala coletiva. Estudar a moda equivale a estudar as relações sociais e as características da sua evolução. Como afirmou Daniel Roche [apud Simili; Vasques, 2013] a roupa devidamente contextualizada é um fato social de comunicação que traduz a evolução da cultura, da sensibilidade, das técnicas, da inteligência dos produtores e da tolerância dos consumidores.

Aproximar o aluno da fonte histórica é algo importante para despertar o interesse e incentivar a aprendizagem do tema abordado na aula. A moda é uma fonte histórica que propicia a discussão de diversos conteúdos, é algo que o aluno pode se identificar não só pela vestimenta usada em um momento anterior mas pode levá-lo a reflexão da constituição do seu momento histórico, e assim atingir o objetivo que é trazer ao aluno o pensamento critico e a curiosidade pela pesquisa de informações.

Referências
Esp. Letícia Fernochi é professora de História atuando na rede pública do Estado do Paraná, mestranda pelo programa ProfHistória polo Maringá (UEM).
ALMEIDA, Nukácia Araújo de. Revistas femininas e educação da mulher: o jornal das moças. Anais do Simpósio ALB, 2014. [artigo]

CALANCA, Daniela. História social da moda. Tradução de Renato Ambrosio. São Paulo: Editora Senac, 2008. [livro]
CARVALHO, Kátia de. A imprensa feminina no Rio de Janeiro, anos 20: um sistema de informação cultural. Ciência da Informação, v.24, n.1, 1995. [artigo]
DEL PRIORE, Mary. Corpo a corpo com a mulher: pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2000. [livro]
ECCO, Idanir. O ensino de história: evidências e tendências atuais. R. ciências humanas, v.8, n.10, p. 123-141, jun. 2007. [artigo]
JORNAL DAS MOÇAS. Rio de Janeiro. Menezes, Filho & C. Ltda. 1914-1918.
LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. Tradução de Glória Maria de Mello Carvalho. São Paulo: Companhia das letras, 1989. [livro]
LITZ, Valesca Giordano. O uso da imagem no ensino de história. In: PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Curitiba: SEED/PR, 2009.  [artigo]
MENDES, Valerie D. A moda do século XX: 280 ilustrações, 66 em cores. Tradução de Luis Carlos Borges. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. [livro]
NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para a criação de figurino. 5 reimp. Rio de Janeiro: Ed. Senac nacional, 2013. [livro]
PIRES, D.; SILVA, S.R.A. A moda em tempos de guerra: da saia sino à androgenia. Revista eletrônica de moda, vol.6, n.1, p.49-68, set. 2018. [artigo]
ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária [séculos XVII-XVIII]. Tradução de Assef Kfouri. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. [livro]
SIMILI, I.G.; VASQUES, R.S. [org]. Indumentária e moda: caminhos investigativos. Prefácio de Maria Claudia. Maringá: Eduem, 2013. [livro]
SOUZA, Gilda de Mello e. O espirito das roupas: a moda no século dezenove. São Paulo: Companhia das letras, 1987. [livro]
SVENDSEN, Lars. Moda: uma filosofia. Tradução de Maria Luisa X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. [livro]

11 comentários:

  1. Oi Letícia, adorei seu texto! Primeiramente porque estudo história da moda no século XIX e nunca havia pensando em introduzir essa temática em sala de aula do ensino básico; depois pela discussão bibliográfica que contém obras que eu trabalho em minha pesquisa, até mesmo porque a gente sabe que as referências em história da moda em português ainda estão crescendo e se desenvolvendo. Fiquei apenas com uma dúvida: como você trabalharia com as indumentárias e os acessórios exibidos em museus? Não sei se existe algum museu no Paraná que tenha roupas em seu acervo, caso exista, acredito que seja uma boa forma de estudar a moda com os alunos!

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    1. Olá Laura, realmente as obras em português sobre moda ainda estão escassas, mas o campo esta em crescimento. Na minha região não existe museus dedicados a indumentária. Caso existissem eles poderiam ser explorados com visitas dos alunos, observações sobre o que eles achassem curioso e através do ponto de vista deles poderia acontecer uma aula guiada para sanar as questões feitas por eles.

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  2. Parabéns pelo texto Letícia, e pela temática que possibilita novas abordagens para o ensino de história.
    Você afirmou que sua pesquisa tem como base o período da Primeira Guerra. Minha questão dos respeito à forma como você aplicaria este conceito tão instigante em sala. É possível perceber estas mudanças de acordo com as diferentes fases da guerra ou mesmo comparar os aspectos das vestimentas antes, durante e depois do conflito? Se a resposta for afirmativa, como seria este trabalho em sala?

    Jeferson José Gevigier

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    1. Sim, é possível perceber a transformação das roupas durante o conflito, pois a escassez de material trouxe a necessidade das adaptações, encurtamentos e a própria militarização da roupa feminina ficou nítida durante o período. Em sala de aula pode ser dividido cada fase da guerra e exemplificado como as mudanças ocorrem. Eu estou trabalhando em um guia didático que ajuda os professores a fazerem essas ligações e demonstrações com os alunos.

      Letícia Fernochi

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  3. Olá, parabéns pela discussão acerca da moda, no seus aspectos teóricos, e possíveis aplicações no ensino de história. O que você propõe é uma análise das caraterísticas descritivas e imagéticas da moda durante a Primeira Guerra Mundial no Brasil em jornais. Tendo em vista que já existem inúmeras publicações que tratam, do ponto de vista metodológico, da analise de imagens no ensino de história, no caso da moda, quais pontos você indicaria para a análise de vestuários, por exemplo? Minha pergunta parte da curiosidade sobre como realizar uma análise utilizando a moda no ensino de história, já que você propõe uma discussão sobre "A MODA COMO FONTE NO ENSINO DE HISTÓRIA".

    Atenciosamente,
    Jonas Clevison Pereira de Melo Júnior

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    1. A minha ideia é que em sala de aula a partir do momento que as imagens dos jornais são apresentadas aos alunos a atenção inicial seja para o modelo da roupa, comprimento, corte, nome dado a peça e como seu uso se difundiu, inspiração para a criação e contexto em que foi criada. Acredito que esses pontos sejam suficientes para uma análise em sala de aula.

      Letícia Fernochi

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  4. Olá Letícia, meus parabéns pelo seu texto e a maneira como elucidou a moda associada ao Ensino de História. Bem, gostaria de saber como você pensa um trabalho de Ensino de História e moda a partir da metodologia da Aula Oficina.

    Att
    Arnaldo Martin Szlachta Junior

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  5. Essa metodologia se encaixa bem com a temática, poderia ser produzida por exemplo uma aula oficina apresentando as fontes aos alunos e colhendo suas primeiras impressões, então passaria para uma análise comparativa entre fatos da guerra e mudanças nas vestes até que os alunos pudessem voltar as fontes e novamente colocar suas impressões mais agora com mais fundamento teórico do contexto abordado.

    Letícia Fernochi

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  6. Boa noite. Muito interessante tua proposta sobre moda e História. Concordo contigo quando afirma que a "indumentária registra as características dos valores e costumes de uma época". Acredito que os mais variados elementos quando devidamente contextualizados são capazes de oferecer informações sobre um determinado momento histórico. Assim, proponho uma provocação: o que a moda nos fala sobre o período histórico que vivemos?

    Uma vez mais parabéns pela proposta.
    Fraterno Abraço.
    Lucimar Alberti

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  7. A moda atual tem uma proposta de reutilização de elementos, de adaptação para o evitar o consumo exagerado, vem como propostas de atualização de peças já conhecida de coleções passadas. Logo podemos refletir no âmbito de evitar o desperdício, reciclar aliado ao consumo consciente e as questões ambientais. E com essa doença que nos assola diversos estilistas tem voltado sua produções para algo que colabore no combate a doença.

    Letícia Fernochi

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  8. Excelente texto! Os professores podem abordar essa temática em sala de aula para mostrar que a moda acompanha a história. E como vivemos num momento pós-modernidade onde tudo ocorre "muito rápido", as coleções da moda atual não ficam para trás, onde são lançadas várias ao longo do ano. Você concorda que a moda também era usada como meio de liberdade de expressão? Como por exemplo o movimento hippie e o rock in roll?
    Ana Patricia dos Santos

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