Bruno de Souza Silva e Márcio Douglas de Carvalho e Silva


A LITERATURA COMO FONTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: A CABANAGEM NA OBRA “A QUADRILHA DE JACOB PATACHO”

Introdução
O presente texto apresenta uma análise dos usos da literatura como fonte para o ensino de história da Amazônia. Com o intuito de delimitar uma abordagem que exemplifique a exposição aqui objetivada, escolhemos a obra “A quadrilha de Jaocob Patacho”, exemplificando-a como fonte histórica para o estudo da Revolução cabana ou cabanagem.

A Cabanagem [1835-1840], foi um movimento político e social, ocorrido na Província do Grão-Pará, que teve como participantes, caboclos, negros e índios e ameaçou a manutenção do poder do governo central sobre a região. Foi iniciada em 6 de janeiro de 1835, quando o quartel e o palácio do governo de Belém, foram conquistados pelos cabanos, sob liderança Antônio Vinagre. Durante esse processo, o então presidente da província, Lobo de Souza, foi assassinado e substituído por José Clemente Malcher. Porém, em razão de divergências internas, Malcher foi rapidamente deposto, sendo sucedido na presidência por Francisco Vinagre, e finalmente, por Eduardo Angelim, que comandou os rebeldes cabanos durante alguns meses, até a repressão, enviada pelo governo central, sob comando do Marechal Francisco José Soares Andréa, desarticulando o movimento e deixando mais de 30 mil mortos. [Figueiredo, 2016, p. 08]

O estudo deste movimento que configurou-se como um importante capítulo da história da região amazônica, sugere o uso de textos literários como “A quadrilha do Jocob Patacho”, do escritor Inglês de Sousa, como forma de dinamizar as práticas de ensino de história referentes à temática.

A literatura tem a capacidade de atrair muitos leitores, devido a sua forma de narrativa e estética. Suas representações, de períodos, espaços e fatos, podem aliar-se a outras áreas, como fonte de ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva, percebemos que a literatura pode ser usada como fonte histórica, pois, através da intervenção do professor, possibilitará aos alunos o acesso a textos literários que contribuam na compreensão de vários fatores presentes nos fatos históricos.

Sandra Pesavento [2003], afirmou que a relação entre história e literatura no Brasil, passou a ter proximidade a partir dos anos noventa, ganhando atenção de professores e estudiosos, devido às possibilidades de uso da literatura como fonte histórica e material útil nas práticas de ensino. Para a autora;

[...] a História é uma espécie de ficção, ela é controlada, e, sobretudo pelas fontes, que atrelam a criação do historiador aos traços deixados pelo passado. [...] A História se faz como resposta a perguntas e questões formuladas pelos homens em todos os tempos. Ela é sempre uma explicação sobre o mundo, reescrita ao longo das gerações que elaboram novas indagações e elaboram novos projetos para o presente e para o futuro, pelo que reinventam continuamente o passado. [PESAVENTO, 2003, p. 58]

É perceptível que Pesavento propõe uma aproximação das narrativas literária com a histórica, propondo a literatura como fonte de pesquisa para o ensino de história. Para Chalhoub e Pereira [1998], as obras literárias, quando usadas pelos historiadores como fontes, passam a representar um “testemunho histórico”, cabendo ao historiador “destrinchar não a sua suposta autonomia em relação à sociedade, mas sim a forma como constrói ou representa a sua relação com a realidade social”.

Adermar Santos [2017], compreende que um dos objetivos do diálogo da literatura com a história no ambiente escolar, é propiciar um momento de reflexão, possibilitando a formação de homens e mulheres com criticidade em relação às intencionalidades dos escritos, assim como a possibilidade de usar a literatura como fonte histórica.

A maioria dos materiais didáticos como livros e documentários, usados em aulas do ensino fundamental e médio, foram produzidos fora da região amazônica. Fatos que fortalecem discursos e interpretações limitados ao olhar do outro, pois os diversos períodos históricos da Amazônia compõem a história do Brasil, sendo a Cabanagem um capítulo importante da história do país, mas por vezes ausente ou abordado de forma restrita nos livros didáticos de história. Para tanto, compreender os materiais didáticos e as práticas de ensino de história da Amazônia, poderá levantar uma importante discussão pedagógica, social e política em relação a educação da região. 

“A quadrilha do Jocob Patacho” como fonte para o ensino de história da Amazônia
A historiografia tradicional apresenta a Cabanagem como um movimento revolucionário ocorrido entre os anos de 1835 e 1840, onde camponeses, negros, lavradores, pequenos comerciantes e servos indígenas, aproveitando a crise política e econômica do governo da província do Grão-Pará, assumiram o governo da região por meio de lutas armadas. Tanto a capital, Belém, quanto as regiões mais distantes, como Marajó, Acará, Irituia e outras, foram palco do movimento que deixou milhares de motos e feridos; os cabanos resistiram às tropas “legais” até 1840, ano que a revolta foi sufocada. [Santos, 2004, p, 08]

A cabanagem foi constituída como uma temática importante na história da Amazônia, que aguça debates nas universidades e escolas da região, porém como mostrou Ricci [2006], contrastando o cenário amplo que teve a revolução, o fato foi, e ainda é, analisado como um movimento regional, típico do período regencial do Brasil Império. Quando se trata dos textos dispostos nos livros didáticos usados nas aulas de história na Amazônia, os discursos que minimizam o movimento cabano são semelhastes ao identificados por Magda Ricci.

É nesse contexto que a literatura aparece uma possibilidade de auxiliar o livro didático, pois existem textos literários que usaram o cenário histórico da cabanagem, a exemplo a obra do literato paraense Herculano Marcos Inglês de Sousa, “A quadrilha de Jacob Patacho”, obra que carrega elementos naturais e também intelectuais do século XIX na Amazônia; o homem que luta contra os portugueses, o caboclo que usa os rios como estradas, o rio como um elemento natural presente, a floresta como espaço que ocorre os fatos, a fazenda, o Marajó como cenário da trama, sua culinária regional e a chuva frequente, como podemos ver abaixo:

[...] Muito se falava então nas façanhas de Jacob Patacho, nos assassinatos que a miúdo cometia; casos estupendos se contavam de um horror indizível: incêndios de casas depois de pregadas as portas e janelas para que não escapassem à morte os moradores. Enchia as narrativas populares a personalidade do terrível Saraiva, o tenente da quadrilha cujo nome não se pronunciava sem fazer arrepiar as carnes aos pacíficos habitantes do Amazonas. Félix Salvaterra tinha fama de rico e era português, duas qualidades perigosas em tempo de cabanagem. O sítio era muito isolado e grande a audácia dos bandidos. E a mulher tinha lágrimas na voz lembrando estes fatos ao marido. [Sousa, 2005, p. 05]

É possível compreender no cenário mostrado pelo autor, os sentimentos daqueles que viveram a cabanagem, o medo, o receio e os sujeitos que compuseram essa parte da história da Amazônia. Para o historiador Aldrin Figueiredo [2016], as diferentes formas de representar a figura de Jacob Patacho, fazem parte da narrativa da história do Grão-Pará no período que antecede a cabanagem.

Além de ser um personagem da literatura, Jacob Patacho foi sujeito da história da Amazônia. Jacob Pedro Jorge, foi soldado das tropas oficiais, consideradas tropas “legais”, que a partir de 1830, junto com outro soldado, comandou um bando armado que tinha como composição, homens negros e indígenas. Aldrin Figueiredo completa que os pertencentes das tropas comandadas por Patacho eram:

[...]Hábeis no comando de canoas, botes e montarias, o grupo de malfeitores passou a atuar nos rios e igarapés localizados no interior do Pará, cometendo os mais diversos crimes. Em 1832, por intermédio do padre João Venâncio de Britto, quase todos os integrantes do bando foram presos ou mortos na localidade de Baião, com exceção do líder Jacob Patacho que, ao refugiar-se em Belém, também acabou sendo capturado e recolhido à Fortaleza da Barra pelo capitão Affonso de Albuquerque Mello, comandante da Guarda Municipal. Em 1835, com a invasão de Belém pelos cabanos, Patacho e seu amigo Saraiva foram libertados juntamente com os demais presos da capital. No ano seguinte, já refugiado na cidade de Cametá, planejou tomar o poder na cidade, mas uma tropa enviada pelo marechal Soares Andrea conseguiu debelar a ação dos supostos "rebeldes". Ao ser novamente aprisionado e enviado para Belém, Jacob Patacho acabou morrendo, meses depois, no hospital onde estavam recolhidos os doentes de varíola. [Figueiredo, 2016, p. 03]

O texto mais uma vez se expressa como uma possibilidade importante para o desempenho de atividades no ensino de história, pois, um sujeito real foi representado na literatura trazendo importantes questões, que podem culminar em interpretações mais abrangentes do conflito.

Os movimentos, no sentido literal, descritos no texto, expressam o ambiente onde se passa a façanha. O ruído do remo nas águas, a canoa atracando no porto, o cenário que precede a tragédia que ali se passará, podem aguçar nos estudantes modos interpretativos diversos, pois os rios e igarapés que fazem parte da paisagem amazônica são retratados de maneira cuidadosa, aguçando a imaginação do leitor.

As representações expressas no conto, onde o autor narrou os temores de Anica, personagem, filha do português que foi atacado por Jabob Patacho e seus comparsas, podem proporcionar a compreensão da representação que os portugueses tinham dos cabanos, e como viam suas ações; “o chefe, o matador, o incendiário, demônio vivo que tripudiava sobre os cadáveres quentes das vítimas, no meio das chamas dos incêndios, e, produto de um cérebro enfermo”. [Sousa, 2005, p. 95]

É importante os professores explanarem o conteúdo, de modo a não prevalecer à ideia costumeira de bem e mal, mas mostrar que é necessário compreender o contexto histórico, social e político do período da cabanagem. Jacob Patacho foi pouco abordado nos documentos oficiais, mesmo após a cabanagem ter ganhado  notoriedade, quando a historiografia passou a tratar do movimento como expressão e luta da população amazônica perante os problemas sociais da época, Patacho não foi representado como uma figura de liderança do movimento, ou de importância, porém, alguns escritores, a exemplo de Inglês de Sousa, representaram a figura de Jacob Patacho como aquele que liderou um movimento de contestação, luta, e mesmo com ações criminosas, conseguiu muitos “seguidores”, que viram nele uma figura de amparo, ou de compartilhamento de sentimentos. O historiador Aldrin Figueiredo afirma que,

Concorrendo historicamente, em termos de "popularidade" regional do século XIX, com as próprias lideranças do chamado movimento cabano, Jacob Patacho não foi descrito nos documentos oficiais ou bibliográficos como portador dos traços revolucionários ou políticos geralmente atribuídos a lideranças rebeldes como Batista Campos, José Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. Sua "notoriedade", segundo os escritos de alguns estudiosos e a documentação oficial produzida na época, advinha de "feitos", que, na concepção dos literatos e homens de governo, nada tinham de heroísmo ou patriotismo, representando ações violentas de alguém que supostamente se beneficiou do processo de convulsão social para cometer "crimes" diversos. [FIGUEIREDO, 2016, p. 08]

É possível trabalhar também as escolhas políticas da historiografia; a questão da marginalidade na história e assim perceber que o conhecimento histórico sofre influências políticas, expondo que os “heróis” da história oficial são escolhas, possibilitando a compreensão que os discursos são construídos e possuem finalidades. Alguns personagens da história são tidos como canônicos, disseminados na história dita oficial, mas muitos outros que compuseram os fatos ficam no anonimato. São esses personagens, “heróis” e essas informações que muitas vezes prevalecem nos materiais didáticos de história.   

Alguns acontecimentos e sujeitos ganharam visibilidade por uma construção de uma narrativa oficial. Fatos como a Independência do Brasil, Inconfidência Mineira, e outros, ganharam notoriedade, ganhando datas comemorativas que estão presentes no calendário nacional. Além disso, a grande mídia e o mercado editorial disseminam essas data e comemorações que são reproduzidas no material didático. É importante que os alunos compreendam a formação desse discurso, e percebam que diferentes sujeitos tiveram força representativa entre as diferentes gerações.

A ausência de Jacob Patacho nos documentos oficiais e nas datas comemorativas não significa que o sujeito não tenha tido representação para a população da época, como afirmado pelo historiador Aldrin Figueiredo [2016], Jacob Patacho foi uma figura importante para a população local, suas façanhas, quando retratadas na literatura, podem possibilitar novas reflexões em sala de aula. 

Considerações finais
Foi possível compreender que as práticas interdisciplinares podem fazer parte do ensino de história, articulando-se com os objetivos de cada conteúdo e realidade do alunado. Ainda é possível perceber que a literatura pode ser uma importante fonte histórica para as práticas de ensino desenvolvidas nas escolas e universidades.

Quando se trata do ensino de história da Amazônia, vemos a necessidade de uma maior disseminação das produções regionais, as paisagens, os sujeitos, as lutas e os diferentes contextos. Podemos citar o texto do escritor paraense Inglês de Sousa, como um importante trabalho sobre a história do Brasil que possibilita o seu uso nas aulas sobre Cabanagem e a Amazônia Imperial.

Referências
Bruno de Souza Silva - Doutorando em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Pará [PPHIST-UFPA]. E-mail: brunobss199@gmail.com

Márcio Douglas de Carvalho e Silva - Doutorando em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Pará [PPHIST-UFPA]. E-mail: conectadonomarcio@hotmail.com

CHALHOUB, Sidney; PEREIRA, Leonardo. [orgs.]. A História contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. [livro]

FIGUEIREDO, Aldrin Moura. Medo, honra e marginalidade: imagens de Jacob Patacho na história e literatura do século XIX. Topoi , vol.17, Rio de Janeiro. 2016. [livro]

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. [livro]

RICCI, Magda.  Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: o problema do patriotismo na Amazônia entre 1835 e 1840. Revista Tempo. Rio de Janeiro, 2006. [artigo]

SANTOS, Ademar Firmino. A literatura no ensino de história: 30 anos de pesquisa. Caderno de história social. UFL. 2016. [livro]

SANTOS, Sandra Costa dos. Cabanagem: crise política e situação revolucionária. Dissertação. Mestrado em História. UNICAMP. São Paulo, 2004. [livro]

SCHMIDT, M. A. A formação do professor de história e o cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2004. [livro]

SOUZA, Inglês. Contos amazônicos. Paixão, Silvya Perlingeiro. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005. [livro]

11 comentários:

  1. :Thiago Venicius de Sousa Costa
    Trabalhar com a literatura em sala de aula é uma opção para discutir outras formas do saber histórico. Pensando nisso que estratégias o professor de história poderia adotar/observar ao desenvolver atividades com a literatura em projetos interdisciplinares na escola?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Thiago, primeiramente, gostaria de agradecer pela pergunta. São muitas estratégias para o uso da literatura no ensino de história, uma dica importante é que as leituras sejam compatíveis com o público que se pretende atingir, o cuidado com a relação entre o conteúdo de história com os textos literários. Portanto, é importante observar a relação dos textos literários com os conteúdos de história, também a viabilidade dos textos serem acessados pelo público, além de observar a linguagem literária, atendando para a compatibilidade com o alunado.
      BRUNO DE SOUZA SILVA

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  2. Deixo aqui minhas congratulações pela produção, extremamente pertinente. O livro didático possui uma versão oficial dos fatos, que de maneira concisa narra os principais desdobramentos ocorridos. E os textos literários introduzidos como fontes complementares, trazem um discurso diferenciado buscando por meios de diferentes abordagens entender o desenvolvimento dos eventos. Dessa forma, quais os benefícios que o uso da literatura em sala pode desenvolver no processo de ensino- aprendizagem? SARA PEREIRA FERREIRA

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    1. Sara, ao utilizar a literatura como fonte histórica, o professor possibilita que o aluno tenha contato com outro tipo de linguagem (a literária), podendo elaborar a sua própria análise do fato representado. Enquanto o livro didático mostra as narrativas de forma elaborada pelo historiador a partir do uso das fontes, na obra literária o aluno tem a oportunidade de observar aspectos que não estão presentes no discurso histórico, e assim, fazer a sua própria interpretação do fato.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  3. Seria possível se utilizar de uma pesquisa biográfica sobre Jacob Patacho como uma forma de ampliar a compreensão e amplitude da história? Como poderíamos pensar essa prática com os alunos? E como Bruno e Márcio vocês vêem a importância da pesquisa para os professores utilizarem em suas aulas?

    Abcs

    Everton Carlos Crema

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    1. Everton, como nosso próprio texto mostra, é possível utilizar a pesquisa sobre Jacob Patacho como forma de ampliar a compreensão histórica. Na prática da sala de aula, essa obra pode ser utilizada no momento em que se trabalha a Cabanagem. Levar essa leitura aos alunos e propor que eles demostrem as suas impressões sobre o acontecimento a partir da análise da narrativa literária e da ação dos personagens. O conhecimento histórico se amplia a através de pesquisa, e é extremamente importante o professor fomentar nos alunos ainda na educação básica o desejo de está sempre pesquisando, indo além do que mostram os livros didáticos.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  4. Olá, muito bom o texto. Gostei de me reencontrar com a Quadrilha de Jacob Patacho visto pela perspectiva de historiadores. Sou professora de Literatura, e atualmente pesquiso na área de história (mas meu foco são crônicas). No caso desse conto, ele é escrito com uma distância temporal considerável, ao que parece, a partir de relatos orais, e minha impressão é que a dimensão estética, muito bem construída, a partir do imaginário do medo causado pelos cabanos, também vem dessa distância. Pensando no diálogo que o professor deve mediar entre o aluno e a obra, nesse caso, na interrelação entre história e literatura, como vocês acham que poderia ser trabalhada essa ligação entre a construção estética e a perspectiva histórica?

    Larissa Leal Neves

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Lali leal, a estética literária representa a visão de um sujeito, que é o autor, a luz da sua imaginação, claro que imersa em fatos históricos inerentes a formação cultural e social de quem a produziu. Logo, é importante relacionar esses fatos, mostrando que a produção cultural e literária, trazem elementos históricos.
    BRUNO DE SOUZA SILVA

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