A EDUCAÇÃO INFANTIL NO INTERIOR DO PARANÁ: UM OLHAR A PARTIR DO CMEI TIO PATINHAS [1950 – 1980]
Introdução
O Centro
Municipal de Educação Infantil [CMEI] Tio Patinhas está localizado na cidade de
Mandaguari, no Estado do Paraná e foi inaugurado no dia 21 de setembro de 1950.
Alguns anos antes, através da Lei nº
2, de 10 de outubro de 1947, o interventor Manoel Ribas emancipou Mandaguari e
deu-lhe o título de município [PARANÁ, 1947]. Até então, cidades como Maringá e
Paranavaí eram distritos de Mandaguari, e sua área de abrangência era extensa e
chegava a fazer divisa com os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Somando a quantidade total de habitantes, com os distritos acoplados, a cidade
foi por muito tempo, a segunda maior população do Paraná.
De acordo com
Fontes apud Fajardo [2006, p.55]
Censo realizado no município em 1950 apurou-se:
Mandaguari era 2º
município mais populoso do Estado, perdendo apenas para Curitiba. Isto, porém,
pode ser explicado pelo fato de Mandaguari possuir inúmeros distritos populosos
como Maringá, Marialva, Mandaguaçu, Nova Esperança e Paranavaí. Possuía na ocasião
cerca de 101.657 habitantes uma área de 14.000 Km². A sede de Mandaguari
possuía 16.153 habitantes.
Segundo Vieira
[1999], na década de 40 a região norte e noroeste do Paraná recebeu migrantes
vindos de todas as regiões do país, mas, predominantemente mineiros e
paulistas. A Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná, chefiada por Lord
Lovat, inclusive, Lovat, foi o primeiro nome que Mandaguari recebeu,
homenageado este inglês empreendedor, que junto com o grupo que formava a
Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná [CMNP, 1975] vislumbraram potencialidade nas terras do
Paraná e deram alguns passos para integrá-lo aos meios de produção de riqueza
do País, nesta perspectiva, os lotes de terras adquiridos pela Companhia,
passaram a ser vendidos para pessoas que vinham de diversos locais do Brasil
com o intuito de desbravar esta região e aqui construir uma vida melhor.
Alguns dos novos
habitantes do município vieram na condição de proprietários de terras, outros
como assalariados na produção do café, na indústria e no comércio. Segundo
argumentos de Machado [1983], a migração acelerada nesta região foi responsável
por um enorme crescimento populacional.
Os pioneiros do município passaram a cobrar da
administração pública, creches que pudessem atender seus filhos pequenos
enquanto trabalhavam. Neste panorama, para atender uma necessidade da população
e para se alinhar às metas educacionais previstas pelo Estado, no dia 21 de
setembro de 1950 foi inaugurada a instituição, Centro Municipal de Educação Infantil
Tio Patinhas, que é o objeto de pesquisa deste trabalho.
Ao compreendermos
o contexto histórico que envolveu as várias etapas da história do CMEI Tio
Patinhas, pretendemos contribuir para a compreensão da história de Mandaguari,
assim como da educação do Paraná e do Brasil, já que este estabelecimento de
ensino está presente na história do município desde as suas primeiras décadas,
colaborando para a formação integral dos cidadãos mandaguarienses,
potencializando o desenvolvimento físico, mental, afetivo e social, além de
contribuir na construção da identidade, no exercício da cidadania e na
preservação da cultura. Chartier [1990] compreende cultura sob a seguinte
perspectiva “formas simbólicas, por meio das quais os homens comunicam,
perpetuam e desenvolvem o seu conhecimento e as atitudes perante a vida.”
[Geertz apud Chartier, 1990, p.
66-67].
Desta forma,
utilizaremos como suporte teórico, alguns documentos legais direcionados em
partes, ou exclusivamente à Educação Infantil, como; o Referencial Curricular
Nacional da Educação Infantil [BRASIL, 1998]; Lei de Diretrizes e Bases
[BRASIL, 1996]; a Constituição Federal de 1988; o Estatuto da Criança e do
Adolescente [BRASIL, 1990], o Plano Nacional da Educação [BRASIL, 2014] e
alguns artigos que abordam a educação infantil como tema fundamental do estudo.
Este artigo se
organiza da seguinte forma, num primeiro momento analisaremos a fundação da
instituição, depois discorreremos sobre o caráter assistencial e as ideologias
do movimento Escola Nova, em seguida destacaremos as alterações ocorridas no
CMEI durante a ditadura militar e por último, comentaremos as recentes
alterações na legislação brasileira referente à educação infantil.
A fundação da
Instituição na década de 1950
As pesquisas que
têm como alvo a história local, estão ganhando maior espaço, não apenas por
destacar e valorizar a história de uma região, mas por considerar as percepções
que constituem a identidade de uma comunidade. Jacques afirma que, “[...] sob
essa perspectiva, é possível compreender a identidade pessoal como e, ao mesmo
tempo, identidade social, superando a falsa dicotomia entre essas duas
instâncias” [Jacques, 1999, p.163], Thompson, defende ainda que “Fazemos a
nossa história” e “a história se faz a si mesmo” [Thompson, 1981, p.101].
Ao nos dedicarmos
ao estudo da memória e da história de uma instituição, estamos valorizando e
resgatando o seu patrimônio material e imaterial, e ressaltando as permanências
e transições entre passado e presente, o que permite inclusive repensar as
situações do momento atual.
Com base no
Projeto Político Pedagógico [PPP, 2016], o CMEI Tio Patinhas foi denominado num
primeiro momento “Parque Infantil Décio Medeiros Pullin”, uma forma de
homenagear o prefeito em exercício naquele momento. Em 1947, a Diretoria Geral
da Educação do Estado do Paraná organizou um regimento interno e programas para
ampliar e melhorar a qualidade dos grupos escolares do Estado, neste contexto,
criar mais instituições para a primeira infância era uma necessidade, uma forma
de se alinhar às metas previstas para ampliar o atendimento direcionado às
crianças pequenas, já que naquele momento, eram poucos os locais especializados
em atendimento à educação infantil no estado.
A fotografia
abaixo é um registro do momento em que, após erguidos todos os espaços e
ambientes que constavam na planta inicial, a escola estava pronta e aguardava a
chegada de seus primeiros alunos para então, dar início ao seu dia de aula
inaugural, datava-se 21 de setembro de 1950.
Imagem 1: Fotografia da escola
Fonte: Acervo do CMEI - Parque
Infantil Tio Patinhas, dia da inauguração - 1950
O trabalho junto
à comunidade mandaguariense iniciou ofertando 235 vagas, oferecendo para estas
crianças um ambiente voltado para a aprendizagem, assim como, um lugar para se
educar exclusivamente a infância, com materiais e métodos adequados e
destinados a elas. [PPP, 2016]
A instituição
oferecia um espaço amplo, com área total de 10.652m², e uma enorme área
arborizada onde a educação deveria acontecer de forma lúdica, por meio de
jogos, brincadeiras, oficinas e recreação, além de processos usados para
integrar a criança à sociedade, como apresentações culturais, musicais,
teatrais e demais manifestações sociais. Tais concepções abarcavam a
compreensão de Erasmo Pilotto sobre a educação. Ele foi secretário de educação
do Estado do Paraná de 1946 a 1949 e acreditava que a educação infantil se
“[...] se converte numa valorização da autonomia, da individualidade, da
liberdade, do sentido eternamente criador” [Pilotto, 1973, p.432-433]. Ademais,
Philippe Aries, lembrou-nos que, um dos grandes marcos do fim da idade média,
para o início da modernidade, é o fato de que “compreenderam a particularidade
da infância e a importância tanto moral como social da educação, da formação
metódica das crianças em instituições especiais, adaptadas a essa Finalidade”
[Aries, 1960, p.193], desta forma, o CMEI Tio Patinhas oferecia a estrutura
ideal para as concepções de ensino infantil da época.
O caráter
assistencialista dos primeiros anos da instituição
Nos primeiros
anos de atendimento deste CMEI, havia o pensamento ambíguo com relação às
motivações da Educação Infantil, muitos cidadãos compreendiam que este
estabelecimento tinha a função de exercer o papel educador e civilizador, da
mesma forma que atribuíam-lhe um caráter assistencialista.
Segundo consta no
Projeto Político Pedagógico [PPP, 2016], durante as primeiras décadas de
funcionamento, o CMEI Tio Patinhas possuía um gabinete dentário e um pequeno
consultório como parte de suas instalações. Acreditava-se, neste período
histórico, que a criança era um indivíduo frágil, indefeso e dependente, e que
as instituições de Educação Infantil deveriam atuar nos cuidados básicos com a
higiene e saúde, além de ensinar-lhes regras de bom comportamento.
Havia também, por
parte do governo, um olhar direcionado aos cuidados com a criança, com
iniciativas voltadas para a área da saúde e assistência, ou seja, defendiam a
concepção do assistencialismo nas instituições de atendimento infantil.
Imagem 2: Consultório para triagem e atendimento das
crianças
Fonte: Acervo do CMEI
[1957]
Neste
estabelecimento escolar, conforme a imagem acima, em alguns dias da semana,
fazia-se triagem das crianças, com auxílio de técnicos de enfermagem, assim
como, atendimentos dentários, demonstrando a preocupação com a higiene do
ambiente físico. Respeitando as especificidades desta pesquisa, o estudo
realizado por Oliveira [2002] relata que neste momento social, havia o
interesse de discutir sobre “a educação moral e higiênica” desta forma,
destacava-se nas instituições de Educação Infantil o caráter assistencial e não
educacional, onde as prioridades eram zelar, assistênciar e cuidar,
menosprezando o desenvolvimento intelectual e afetivo das crianças pequenas.
As ideias do
movimento Escola Nova na instituição
O movimento
Escola Nova chegou ao Brasil num momento de grandes transformações. O cenário
brasileiro era de aceleração do processo de urbanização, expansão da cultura
cafeeira e progresso industrial. Mediante tal conjuntura, o educador
norte-americano John Dewey [1859-1952] foi o primeiro a formular o novo ideal
pedagógico, denominado “Escola Nova”, cujas ideias diretivas eram a construção
de uma sociedade verdadeiramente democrática, que levasse em consideração as
diversidades, respeitando a individualidade do sujeito, tornando-o aptos a
refletir e inserir-se ativamente na sociedade. Em relação à educação,
acreditava-se que deveria ser sustentada no indivíduo, integrando-o à
democracia e o tornando cidadão atuante. Conforme Gadotti, a aprendizagem passa
a acontecer como, “experiência concreta, ativa e produtiva em cada um”
[Gadotti, 1996, p. 143].
Portanto a teoria
da Escola Nova tem a ideia de fundamentar o ato pedagógico na ação, valorizando
a auto formação e a atividade espontânea do aluno e propõe que a educação seja
instigadora da mudança social. O autor defende ainda que no Movimento Escola
Nova valorizava-se a auto formação e a atividade espontânea do aluno, propondo
que a educação tornasse-se instigadora da mudança social [Gadotti, 1996, p.
142]. De acordo com tal visão, “esse modelo é essencialmente processo e não
produto, um processo de reconstrução da experiência e é um processo de melhoria
permanente da eficiência individual” [Gadotti, 1996, p. 144].
Imagem 3: Brincadeiras
recreativas no fundo do parque, na sombra das árvores
Fonte: Acervo do
CMEI [1960]
As práticas
pedagógicas aplicadas no CMEI Tio Patinhas, neste período, visavam proporcionar
novas experiências às crianças, investigações que os fizessem refletir sobre
natureza, vida social, linguagem, estética, e que culminasse em desenvolver
habilidades manuais, com o sentido e responsabilidade.
Em 1969, em razão
do Decreto Estadual n 17.789, assinado pelo governador Dr. Paulo Pimentel, e
pelo Decreto Municipal n 22/69, do prefeito Municipal Jair Alípio Costa, a
instituição perde a nomenclatura "Parque Infantil Tio Patinhas" e
passa a chamar-se "Jardim de Infância Tio Patinhas". [PPP, 2016].
A década de 70 e
o movimento militar
A ditadura
militar [1964-1988] trouxe uma nova configuração para o padrão de acumulação
capitalista da cidade de Mandaguari, apoiando-se na urbanização e na
industrialização. A cidade apresentava então, um contexto de crescimento no
número da população urbana, cenário resultante da mudança do modelo
agroexportador para objetivar-se na modernização, o que ocasionou o êxodo rural
e resultou em transformações na nova ordem urbana.
Essas alterações
tiveram como efeito o aumento significativo no número de novas famílias que
tentavam matricular seus filhos no CMEI, neste sentido, a sociedade
mandaguariense do fim da década de 70, levantou discussões a respeito da
necessidade da Educação Infantil atender a um maior número de crianças e sobre
suas necessárias melhorias. Em reposta aos anseios da população, o poder
executivo do município, através do prefeito Alexandre Elias Nacif, gestão 1977
a 1982, projetou a ampliação do Centro de educação, construindo três novas
salas e passando a atender um público maior. Com base no Decreto nº 5342/78,
publicado no diário Oficial do dia 08 de agosto de 1978, o governador Jaime
Canet Júnior, concedeu o reconhecimento de classes pré-escolar e alterou
novamente sua denominação para "Jardim de Infância Municipal Tio
Patinhas", considerando os artigos 46 e 47 do sistema Estadual de Ensino,
Lei n 4978/78 e, pelo estabelecimento ter atendido às exigências do Conselho
Estadual de Educação [PPP, 2016].
As transformações
a partir da década de 80
A partir dos anos
80, e com os desdobramentos trazidos por esta nova década, a educação deixa de
ter aspectos assistencialistas e compensatórios, e as instituições de Educação
Infantil passam a ter a função prioritária de educar.
A década de 80 trouxe também uma nova
percepção para a Educação Infantil, isso devido a algumas alterações e
documentos legais como; a Constituição Federal de 1988; o Estatuto da Criança e
do Adolescente [BRASIL, 1990]; Declaração Mundial de Educação para Todos
[Jomtien/Tailândia, 1990]; Lei de Diretrizes e Bases [BRASIL, 1996]; o
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil [BRASIL, 1998] e o Plano
Nacional da Educação [BRASIL, 2014]. A partir destas alterações legais, o olhar
para com a primeira infância e a educação infantil foi ressignificado, a
criança passou a ser vista como cidadã, detentora de direitos, e o Estado à
compreender que tinha o dever de garanti-los.
Este estudo delimita-se
a analisar a trajetória do CMEI Tio Patinhas de forma mais profunda apenas até
a aprovação da Constituição da República Federativa do Brasil, em 1988. Os
demais documentos Legais, aprovados a partir desta data, serão citados sem
destacar neste momento, as transformações trazidas para esta escola.
A partir da aprovação da Constituição Federal,
este CMEI passa a defender uma nova concepção de infância, onde a aprendizagem
se dá através das interações entre a criança e seu entorno social. Uma perspectiva
sócio-interacionista, baseada em Vigotsky, que enfatiza a criança como sujeito
social, que faz parte de uma cultura concreta [Oliveira, 2002].
Em 1997, de
acordo com a Resolução Estadual nº 959 de 12/03/1997, [PPP, 2016], a
nomenclatura do CMEI foi novamente alterada para Pré-Escola Municipal Tio
Patinhas e em 2006, data da última alteração, o CMEI passou a chamar-se Centro
Municipal de Educação Infantil Tio Patinhas [PPP, 2016].
Nos últimos anos,
o CMEI Tio Patinhas passou por algumas reformas em sua estrutura, para atender
as necessidades legais do momento histórico, assim como melhorias para
facilitar o atendimento aos alunos, à família e a sociedade de Mandaguari, um
exemplo disto, são as adequações, como implantação de rampas e de banheiro acessível,
no intuito de se encaixar à
Lei Federal 13.146, de 06 de julho de 2015 [BRASIL, 2015] que visa assegurar e promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais
da pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social.
A partir da
década de 80 e das alterações Legais no que diz respeito à Educação Infantil, o
desafio do CMEI deixa de ser o fato de não conseguir atender em número de vagas
as demandas do município, e seu grande embate passa a ser a permanência do
aluno na escola, oferecendo situações que realmente propiciem a aprendizagem e
em igualdade de condições.
Considerações finais
Conforme vimos
neste estudo, a vida de uma comunidade está relacionada com o seu passado e com
as suas vivências. Ao estudarmos a história do CMEI Tio Patinhas, é possível
compreender a história da educação de nosso país, conforme argumenta Martins,
“a análise de micro-histórias, pertencentes a alguma outra história que as
englobe e, ao mesmo tempo, reconheça suas particularidades” [Martins, 2018, p.
1].
Essa pesquisa
buscou resgatar fatos, memórias e referenciais da história deste local,
possibilitando a percepção de uma época, assim como de uma comunidade e dos
indivíduos que colaboraram para a construção e manutenção da história deste
lugar. Portanto, a valorização da memória local fortalece a construção da
identidade e a preservação da história diante da passagem do tempo.
A história do
CMEI Tio Patinhas está intimamente ligada à história de Mandaguari, desde a sua
origem até os dias atuais, desta forma, contar a história desta instituição é
também contar a história do município, do mesmo modo que, é como contar um
pouco da história da educação brasileira, resgatando e destacando suas
principais memórias.
Referências
Cláudia Sena Lioti: Mestranda em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar, pela UNESPAR campus de Paranavaí. Graduada em Pedagogia e em Letras – Vernáculas e
Clássicas. Especialista em Atendimento Educacional Especializado, Educação
Especial e Alfabetização e Letramento.
Márcia Marlene
Stentzler: Doutora em Educação, História da
Educação; Mestre em Educação,
Formação de Professores; Docente no Colegiado de Pedagogia, UNESPAR campus de
Paranavaí. Docente no Programa de Mestrado em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar [PPIFOR]. Líder do
NUCATHE [Núcleo de Catalogação, Estudos e Pesquisas em História da Educação].
Diretora de Programas e Projetos, Prograd- UNESPAR.
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ResponderExcluirEverton Carlos Crema
Olá Carlos!
ExcluirO CMEI Tio Patinhas é o objeto de pesquisa do meu estudo para construir a dissertação de meu mestrado. É possível sim, notar que há uma identidade e cultura específica com relação à escola, sem contar nas representações sociais que a sociedade ao seu entorno constrói a respeito dela. Ao londo dos próximos meses, investigarei outros aspectos que constituem a história e memoria desta instituição.
Agradeço muito sua atenção com o meu trabalho.
Olá! Gostei muito do texto. Minha questão e referente ao uso de prédios históricos no ensino de história. A um abandono, e até muitas vezes descaso na manutenção, desses prédios. A uma dificuldade na pesquisa? Já que muitas vezes a cidade, e as pessoas não conhecem a história é a importância desses lugares para a comunidade.
ResponderExcluirEliezer stempinhaki
Olá Eliezer!
ExcluirSim! O CMEI Tio Patinhas é o objeto de pesquisa de meu estudo para construir a dissertação de mestrado. Há dificuldade em encontrar fontes documentais antigas porque, infelizmente, é recente em nossa cultura, o hábito de preservar os documentos que formam a memória de um estabelecimento.
Agradeço muito sua atenção com o meu trabalho.
Olá Cláudia!
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pelo belo trabalho!
Seu trabalho se faz muito importante para a compreensão de como se delineou a trajetória da educação do município de Mandaguari, bem como no Estado do Paraná.
Com relação a sua pesquisa, gostaria de saber quais os fatores que te motivaram a desenvolvê-la? E o que mais lhe chamou atenção nesse processo?
Att
Sthefany Matheus da Silva
Olá Sthefany!
ExcluirSou professora do CMEI Tio Patinhas há 5 anos, foi neste momento também que passei a morar em Mandaguari. Mesmo com tão pouco tempo, sinto que criei raízes e tanto a instituição, quanto o município, passaram a fazer parte da minha identidade, por isso o interesse em conhecer como a história do CMEI, em conjunto com a da cidade foi se constituindo, a partir das relações entre a sociedade e a educação.
Agradeço sua atenção com o meu trabalho.
Cláudia
Olá Cláudia e Márcia. Muito interessante o trabalho de vocês, pois é importante refletirmos sobre a Educação Infantil em todas suas dinamicidades ao longo dos tempos. No texto, apresentam a questão do assistencialismo, muito forte até o presente momento em alguns locais. Assim, minha pergunta é: atualmente, a comunidade percebe a Escola em sua importância como um espaço de desenvolvimento das crianças com todo seu fazer pedagógico ou ainda permeia a concepção assistencialista voltada somente aos cuidados?
ResponderExcluirAtt,
Daiane Arend Flores de Oliveira
Olá Daiane!
ExcluirEm primeiro lugar agradeço sua atenção com o meu trabalho. Eu diria que toda generalização é injusta, assim, lhe respondo dizendo que, há os que reconhecem a instituição como um lugar para o desenvolvimento integral da criança e ainda os que vêm nela apenas um espaço para o cuidado, mas estes, representam apenas uma minoria da população mandaguariense.
Espero ter conseguido responder a sua pergunta e novamente obrigada.
Cláudia
Congratulações pelos escritos! Verso minha questão em uma curiosidade advinda da leitura do texto; existe no projeto um atendimento inclusivo, aptado aos que têm necessidades especiais - há demanda desse público? NELINA DO CARMO GONÇALVES ALMEIDA.
ResponderExcluirOlá Nelina!
ExcluirSim! Há uma grande procura para a matrícula de crianças com necessidades especiais, principalmente a de crianças com Transtorno do Espectro Autista.
Eu agradeço sua atenção com o meu trabalho.
Cláudia